O exílio

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Á porta da alma do homem
pernoita os versos vibrantes.
O homem porém exilado
não atende o clamor desses versos.

Trinca os versos por fora,
chora a vontade por dentro.
Na ânsia de uma nova aurora,
num encontro entre versos e homem.

Clama os versos por fora,
chora a vontade por dentro,
impera o exílio na aurora.

Morre os versos por fora,
morre a vontade por dentro,
Impera o exílio na aurora.

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