Sacrário do meu peito

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Embrulham-se meus sentidos e meus pensamentos
na melancolia de um amor desejoso de amado ser,
que no armário do peito clama por brados de alegria,
anseia pelo abraço da mulher amada.

No regaço do desespero meus sentidos procuram o conforto,
na ânsia do teu encontro pinga rasgos de saudades.
No fundo da alma meus pensamentos perseguem meus sentidos,
no grito do teu silêncio revolta o sacrário do meu peito.

O arco-íris da minha solidão, por entre as fissuras da madrugada
reflecte os brados da vontade de morrer, querer…
Morrer de amor o sacrário meu!

Na escuridão do meu armário exilado,
no regaço da minha angústia de morte
clama o sacrário meu por brados de alegria.

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