Delírio

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E quando cai o dia e a noite floresce
imerge a penitência do calvário meu.
O dia, noite se torna
e a minha mente obscura se acorda.

A dor faz fomentar o delírio,
a alma então desprega do corpo…
A alma procura o refúgio
e o corpo palpita pela sepultura.

Quer-se morrer, quer-se matar…
Quer-se viver, quer-se lutar…
Quer-se vencer a voz da mente obscura.

Tudo é confuso, tudo é pecado.
Tudo é sombrio, nada tem sentido.
Nada tem sentido nas garras da depressão.

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