O adeus do nunca mais

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Na encruzilhada da vida, amigo amado,
distam-se nossos corpos, velho amigo.
Entre rasgos de dor e sorriso de tristeza
apartamo-nos com um adeus de nunca mais.

No longínquo horizonte da vista
cessa sua silhueta triste, humana e solitária.
Perde-se no tempo seu corpo,
perde-se na vida uma vida.

Vidas opostas, almas distantes…
Distam-se as almas, cega-se as vistas…
Chora-se no tempo o testemunho do adeus de nunca mais.

Nem a brisa do mar, nem o encanto da primavera,
nem lembranças de outrora, nem lágrimas de saudades
evitam a amargura do adeus de nunca mais.

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