Capítulo 10 ✔

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Continuo observando Violetta e o seu par mistérioso. Eles dançam, comem e até então nada demais. Resolvo descer e curtir um pouco da festa.

Um garçom passa e eu aproveito para pegar uma taça de champanhe. Vejo Eloysa vim apressada na minha direção e já fico alerta.

—Chamou a Violetta? — seu tom é indignado.

—Não. Eu pensei que você tivesse chamado. — olhamos nós duas para Violetta e encontramos ela e seu acompanhante nos observando.

Aceno para eles e eles acenam de volta

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Aceno para eles e eles acenam de volta.

O olhar frio de seu acompanhante me faz arrepiar um arrepio que é familiar porém não me lembro dele.

—Eu não acredito que ela teve a cara de pau de vim de penetra e ainda trazer um estranho. — Elo cruza os braços e posso ver que por trás da máscara à fúria em seus olhos.

—Calma bela flor. — Nicolas diz colocando sua mão no ombro de Elo, ela pega em sua mão e olha pra mim.

—Deixa ela aí Elo, ela tá quieta não tá fazendo nada. — bebo um pouco do meu champanhe e ela concorda.

—Eu e Nicolas vamos dar uma volta lá fora ok? — concordo e ela sai sorridente de braços dados com Nicolas.

Dou uma volta pelo imenso salão cumprimentando os convidados conhecidos e em uma das minhas voltas me deparo com Violetta andando sozinha.

—Violetta. — Chamo.

—Eloah querida. — ela sorri falso pra mim.

—Cadê o seu acompanhante? — pergunto, ela me olha nervosa.

—Estou procurando ele agora, ele disse que ia ao banheiro e até agora não voltou. — sorri ainda mais nervosa.

Uma antiga amiga dos meus pais se aproxima e é a deixa de Violetta, ela some entre as pessoas.

Os minutos se passam e a mulher não para de falar sobre economia e eu não aguento mais, Lia se aproxima.

—Com licença, vou roubar ela só um minuto. — ela me puxa para um canto e a amiga dos meus pais se vai. —Vi que você estava precisando de uma ajudinha ali. — diz risonha.

—Estava mesmo, ela não parava de falar sobre economia. — falo sorrindo.

Minha alegria some quando vejo Nicolas entrar correndo vindo na minha direção. Ele está chorando.

—Um homem no jardim ele, ele pegou a Elo e tentou me pegar também mas eu consegui fugir eu ia voltar pra salvar a Elo mas ele apontou a arma pra mim e ela me mandou correr. — ele diz de uma vez e Lia já está dando comando para olharem na área.

—Olha pra mim Nicolas, respira, quem pegou a Elo? — pergunto segurando o meu pânico.

—Foi aquele moço que estava com a tal de Violetta. — diz ele olhando em volta e eu fico em choque.

Pego meu celular e ligo para Sally ela atende no primeiro toque. Explico tudo resumidamente para ela e peço pra ela ir procurar Violetta.

—Vocês dois vem comigo. — pego na mão de Nicolas e Lia nos segue escada à cima.

Chegando no segundo andar meu celular apita com uma mensagem, é Sally dizendo que achou Violetta e que elas estão na biblioteca na parte de cima do salão.

Puxo Nicolas comigo até lá. Mando Lia voltar e ajudar os outros a achar minha irmã.

Entro na sala ainda segurando a mão de Nicolas e vejo Violetta encarando Sally que olha pra ela com deboche.

Violetta da as costas para Sally e me vê parada na porta com Nicolas atrás de mim, ela sorri irônica

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Violetta da as costas para Sally e me vê parada na porta com Nicolas atrás de mim, ela sorri irônica. Mando Nicolas sentar em um sofá perto da janela e ele me obedece na hora.

Caminho até Violetta tirando minha máscara, vejo sua cara de cínica e minha vontade é de  matá-la agora mesmo.

—Eu vou te perguntar uma única vez

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—Eu vou te perguntar uma única vez. — paro de frente para Violetta. —CADÊ A ELOYSA? — grito.

—Eloysa? Quem é Eloysa mesmo? —ela coloca o dedo indicador na boca e olha para os lados fingindo pensar.

A raiva toma conta de mim, agarro-a pelo pescoço e a coloco de costas na parede, aperto firme seu pescoço e arranco sua máscara.

—Responde a pergunta Violetta. — falo entre dente soltando-a com força no chão.

—Tick tack. — ela diz tossindo.

Chuto sua barriga e ela bate as costas na parede.
O celular de Sally toca e ela sai para atender, olho para Nicolas e ele desvia o olhar.

—Se quiser sair, tudo bem. — caminho até ele.

—Não, tudo bem, só não mata ela na minha frente por favor. — seu tom é de pânico.

—Ela não vai me matar garoto. — me viro para Violetta e ela está sentada no chão encostada na parede. —Ela precisa de mim pra achar a irmãzinha tosca dela.

Roberta entra na sala.

—Os convidados já foram. —diz ela.

—Que bom, algema ela e leva pro galpão. — peço a Roberta.

Roberta pega as algemas que estavam em sua coxa por baixo do vestido e coloca nos pulsos Violetta.

—Eu não posso matar você agora, mas nada me impede de te matar depois. —digo bem perto do rosto de Violetta e vejo o seu sorriso irônico sumir.

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Décimo capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora