Eloah Rivera: A Rainha da Máfia.

Capítulo 23 ✔

Todos estão em formação estou na parte de cima do galpão olhando todos, especialmente Victor que as vezes me olha com um olhar de... raiva?

Roberta está repassando o plano novamente com eles e Pedro sai da formação levantando a mão.

—E se a senhorita Eloysa estiver morta? — pergunta, o olho de cima a baixo e ele volta para o seu lugar.

Roberta termina de explicar e  manda eles irem.

Estamos em um jaguar preto eu, Sally, Roberta e Victor. Os soldados foram cercar a empresa de Eliot. Vou passar na casa dos Jones primeiro.

Estou dirigindo, Victor ao meu lado, Sally e Roberta atrás.

Estaciono o carro em frente a mansão Jones, olho em volta e olho Sally pelo retrovisor.

—Sally sabe o que tem que fazer. — sorrio e ela sai animada do carro. 

Vejo Victor suspirar irritado e eu apenas reviro os olhos.

Sally vai até a casa toca a campainha mas como ninguém atende ela da o próprio jeito de entrar.

Leva uns minutos até ela revistar tudo para vê se não tem ninguém inocente e depois vem desfilando, a casa explodindo atrás dela.

Jogo uma rosa vermelha no chão e sigo o caminho até a empresa.

Chego lá e dou ordens de que quero um carro vazio parado na frente e atrás da empresa por segurança.

Meu celular apita e é uma mensagem de Eliot pedindo para que somente entre três comigo pois ele tem algo ótimo nas mãos, logo em seguida um vídeo chega e eu aperto o play.

São os filhos de Roberta.

Ela chega ao meu lado e assiste o fim do vídeo comigo, observo seus olhos se encherem de lágrimas e sua expressão de puro ódio.

—Os planos mudaram. — grito para os outros soldados que estão com grandes armas nas mão olhando atentamente em volta. —Somente entraremos eu, Roberta e Victor. Os outros fiquem de guarda mandarei o comando caso precise de ajuda. — eles concordam com a cabeça e eu me viro para Sally dizendo baixo.

—Sally fique atenta assim que eu pegar Eloysa quero que a leve para aquele lugar que te falei. — ela concorda. —Marca quinze minutos e depois você sobe com seus explosivos.

Verifico minhas arma nas costas, na bota e no bolso do meu sobretudo. Roberta está com tanta raiva que disse que irá resolver tudo na porrada mas mesmo assim a obrigo ficar com duas armas.

Victor está com uma arma grande somente para casos de emergência.

Ele está indo comigo pois é o único depois de Roberta que sabe lutar no nível ótimo dela.

É isso mesmo?

Cala a boca subconsciente.

Roberta vai na frente e entra, a recepção da empresa está vazia, tudo muito silencioso, andamos com cuidado até um corredor que nos levará aos elevadores.

Já vim milhões de vezes aqui, mas nunca parei e analisei o prédio, somente vinha quando estava com saudades dos meus pais, Eliot me ajudava com isso, ele me contava histórias de sua amizade com os meus pais e eu saia daqui bem mais leve.

Roberta para na entrada do corredor e analisa todos os seus oponentes.

Arrumo minha arma, pronta para atirar mas ela vai na frente, corre e derruba o primeiro.

Dois dos seguranças de Eliot aparecem atrás dela estou pronta para atirar novamente mas Roberta acaba com eles antes que eu possa pensar em destravar a arma.

Roberta derruba vários outros seguranças pelo caminho. Já a vi fazendo isso mil vezes e nunca deixo de me surpreender.

Escutamos um barulho e resolvemos entrar na sala que estava a nossa esquerda. Ao entrarmos dois homens grandes e de terno estavam em pé com armas apontadas para nós, em fração de segundos Roberta pega as suas e aponta para eles.

Os segundos tensos se estendem até ouvimos duas crianças gritando e batendo na porta de um pequeno armário que certamente serve para guardar produtos de limpezas. Roberta olha na direção do mesmo imediatamente.

Sem mesmo olhar ela atira e acerta o pescoço dos dois homem que caem mortos no chão.

Victor se estremesse com o barulho do tiro e parece ficar enjoado com os corpos sem vida no chão.

Roberta corre até a porta e tenta abrir porém está trancada. Seu desespero é tão grande que nem mesmo abrir a porta arrombando ela consegue.

—Deixa eu abrir. — Victor sai do meu lado e anda até a porta verde musgo, com sua arma grande, ele bate com força duas vezes com a coronha na fechadura que se despedaça no chão.

Victor se afasta e roberta corre abrindo a porta mostrando seus dois filhos abaixados e abraçados no chão.

—Vamos para casa crianças. — diz ela numa voz doce que eu nunca a ouvi falar, as crianças correm e abraçam a mãe bem forte.

—Cade o papai? — ela pergunta se abaixando a altura das para as crianças.

—Ele tinha saído para comprar pão e deixou a gente com a tia Lola. — o mais velho, de seis anos responde a mãe.

—Tá bom. Vamos. — ela sorri forçado e se levanta, em seus olhos está estampado a preocupação.

Digo para Roberta ir com seus filhos e o marido para aonde mandei Nicolas, e garanto que lá estaram seguros, ela concorda e sai com as crianças atrás dela que vai olhando o caminho.

Ficamos somente eu e Victor.

Caminhamos até o elevador e o pegamos para o último andar, sala da presidência.

Quando as portas se abrem uns vinte homens estão com armas grandes apontadas para nós.

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Eitaaaa

Vigésimo terceiro capítulo com atualizações 🌹