Capítulo 15 ✔

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Olho os papéis e penso novamente em todas as entrevistas analisando o comportamento de cada um deles.

Vou para a sala em que todos estão aguardando, aos me verem eles levantam das cadeiras e se posicionam um do lado do outro.

Suspiro pesadamente e começo a falar:

—Eu achei bem decepcionante essa entrevista de vocês. De vinte eu queria cinco e só vou ter dois. —eles me olham com expectativa. —Aos que ficaram me cantando saibam que uma mulher detesta essas cantadas toscas e sem sal de vocês.

Vejo eles se entre olharem, alguns abaixaram a cabeça envergonhados, rapidamente olho para Victor e vejo um pequeno sorriso em seus lábios.

—Os dois nomes que disser por favor me sigam. Lucas Taylor e Victor Russell. — dou as costas e vou saindo da sala, sinto eles me seguindo e desço as escadas para a parte de baixo galpão.

—Rapazes essa é a Roberta Morgan comandate de vocês a partir de hoje. — eles acenam com a cabeça e Roberta retribui. —Roberta eles são os únicos que entraram. Faça a ficha deles e tudo o que sempre é feito por aqui. — me viro para os rapazes. —Amanhã as cinco da manhã estejam aqui quero vê como se saem com armas.

Eles acenam com a cabeça e eu saio voltando para casa.

****
Dia seguinte às 05:00

Estou saindo de casa quando escuto um barulho atrás de mim, me viro com a arma recém-carregada em punho e vejo Nicolas com as mãos para cima.

—Nicolas. — falo um pouco alto o repreendendo pelo susto.

—Está indo treinar os novos soldados? — concordo com a cabeça guardando minha arma nas costas. —Posso ir com você?

Penso um pouco e resolvo que pode ser uma distração para ele.

—Vamos antes que eu mude de ideia. — falo indo na frente e ele vem logo atrás com um sorriso no rosto.

Chego a sala de tiros e me surpreendo ao ver que Victor e Lucas já estão aqui de pé e despertos. Dou bom dia e eles respondem ao mesmo tempo.

Nicolas se senta em uma cadeira alta perto de onde estou e presta atenção em tudo.

Vejo pelo canto do olho Victor me encarar e encarar Nicolas que parece inerte a observação do outro, ele está concentrado na mesa de ferro cheia de botões e alavancas.

Logo Rodrigo chega.

—Rapazes esse é Rodrigo Morgan, pai da Roberta. Foi ele quem me ensinou a atirar e ele está aqui para avaliar vocês. — digo séria enquanto Rodrigo aperta a mão de todos.

—Você também vai atirar? — pergunta Rodrigo a Nicolas e ele nega com a cabeça.

—Não, Nicolas está sob minha proteção. — pisco para Nicolas que sorri envergonhado.

—Então você esta mais que seguro meu rapaz. — Rodrigo diz sorrindo pra mim que sorrio de volta.

—Vamos começar. Eu e Rodrigo demostraremos o que eu quero que façam ok? — eles concordam e eu e Rodrigo nos afastamos para tomar nossas posições.

—Nicolas querido, aperta esse botão verde para mim por favor. —peço e ele aperta o botão da mesa a sua frente.

Vários bonecos de madeira aparecem e começam a se mexer eu e Rodrigo começamos a atirar.

Cada boneco que é acertado pelo disparo para de se mover, em questão de segundos todos os bonecos estão parados

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Cada boneco que é acertado pelo disparo para de se mover, em questão de segundos todos os bonecos estão parados.

Nicolas sorri fascinado e Lucas está de boca aberta, para Victor não fede e nem cheira, porém o meu orgulho queria ver em seu rosto pelo menos um sorriso igual ao de Nicolas.

—Lucas você primeiro. — falo apertando o botão e os bonecos começam a se mexer novamente.

Lucas é um pouco lento ele leva um minuto até acabar com todos os bonecos.

—Você foi bem, mas precisa praticar e fazer isso em menos tempo. — digo em meu tom normal e ele concorda.

—Sua vez Victor. — ele pega a arma e em trinta segundos acaba com todos os bonecos. A sua expressão de sério e concentrado causa em mim coisas que eu pensei nunca mais sentir.

—Parabéns Victor. — digo dando um sorriso.

—Obrigado. —responde sério.

Rodrigo os leva para o outro lado da sala e os mostra armas e explica jeitos simples de usá-las.

—Você gosta dele? — a voz de Nicolas me arranca dos meus devaneios.

—Dele quem? — estreito os olhos encarando seu rosto.

—Victor Russell. — ele indica com a cabeça.

—Não. — nego rápido demais e sei que Nicolas não acreditou em mim, mesmo eu falando a verdade.

—Então porque está encarando ele? —pergunta prendendo o riso.

—Não estou encarando, estou observando. — falo prendendo o riso.

—Você está encarando.

—Observando.

—Encarando.

—Observando.

—En-ca-ran-do.

—Menino você quer levar um tiro? — pergunto indicando minha arma em cima da mesa.

Ele gargalha e nega com a cabeça.

—Então fica quietinho. —tento ficar séria e falho miseravelmente.

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😂❤

Décimo quinto capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora