Eu apresento a você, A Rainha Da Máfia.
Eloah Rivera tem 24 anos e já viu e fez de tudo, desde que assumiu o poder da máfia italiana.
A máfia vermelha era comandada pelos pais de Eloah, mas por conta de um acidente trágico os dois morreram, deixan...
—Não vai terminar de comer? — Victor olha para o meu jantar na metade e depois me olha.
—Estou sem fome. — digo baixo, me encosto na cadeira e aprecio seu toque em meu ombro.
O silêncio é constrangedor e sei que se esse silêncio continuar ele vai embora e eu não quero isso, então puxo um assunto qualquer.
—Qual é a sua coisa favorita no mundo? — me levanto e vou até o sofá no canto da sala, faço sinal para que ele sente ao meu lado. E ele vem.
—Chuva. Eu amo chuva, e a sua coisa? — diz sorrindo ao se sentar.
—Eloysa. — falo sorrindo de lado e ele sorri também.
Ficamos conversando por bastante tempo sobre nossas coisas favoritas até que não tínhamos mais o que falar e ficamos olhando para o teto.
Victor acabou dormindo e eu fiquei o olhando por um tempo até que dormi também.
****
Abro os olhos devagar e vejo que estou deitada no ombro de Victor. Ele abre os olhos logo em seguida e me olha um pouco perdido.
—Que horas são? — ele pergunta enquanto se senta direito no sofá.
—São nove e meia. — olho o relógio na parede.
—Meu Deus, é muito tarde. — ele se sobresalta e fica alerta.
—Nove e meia não é tarde. — prendo o riso.
—Pra mim sim. — ele diz dando de ombros.
—O que foi? tem horário certo para o jantar? — pergunto rindo.
—Você é tão engraçadinha. — diz ele sorrindo, coloca o dedo indicador no meu nariz e se aproxima.
Estamos perto demais o seu corpo chama o meu como se fosse a redenção para os meus pecados e eu quero a redenção quero mais que tudo. Nossas bocas estão tão próximas que sinto o gosto da redenção na minha língua.
Me afasto dele e faço um não com a cabeça.
—Eloah eu precis... — Roberta entra na sala em um rompante. —Eu... Eu posso voltar depois. — vejo um meio sorriso em seus lábios e ela se vira saindo.
—Eu já vou indo. — Victor se levanta apressado e sai como um raio.
Fico uns bons minutos olhando para a porta que Victor e Roberta sairam pensando em absolutamente nada. Me levanto e vou para o meu quarto lentamente.
Chego já tirando a minha roupa e fico somente com o meu conjunto de langerie preto.
Eu me sinto tão cansada.
Estou tirando meu batom em frente ao espelho que fica de frente para a minha cama quando me assusto.
—Aí meu Deus, desculpa. — Victor grita e tampa os olhos.
—Sem problemas Victor. — caminho até a poltrona perto da janela e pego o meu roupão vestindo-o.
—Desculpa entrar sem bater é que a Roberta disse que... E... — ele deixa a frase morrer no meio e fica me olhando admirado enquanto caminho na sua direção.
Eu nunca havia visto Victor de óculos e é a coisa mais sexy que eu já vi. Chego mais perto.
Novamente sinto que a minha redenção está bem ali em seus lábios e eu quero muito isso. Mas preciso me concentrar agora.
Espero que ele fale alguma coisa ou termine a frase, porém nada.
Estou com a pergunta na ponta da língua quando ele se pronuncia.
—Você é tão linda. — ele sussurra e seus olhos estão nos meus mas seus pensamentos estão longe.
Meu coração acelera, ele me acha bonita.
Seus olhos entram em foco e estão escuros de desejo me fazendo arrepiar. Em um milésimo de segundo me vejo puxando Victor na minha direção e o beijando.
É um beijo rápido e forte, nossas línguas se misturam e eu me derreto com seu gosto de café. Agarro seu pescoço puxando-o para mim.
Ele abre o meu roupão e coloca sua mão em minha cintura me fazendo gemer baixo e arrepiar ainda mais. Ele me prensa em seu corpo e posso senti-lo.
O beijo é tão gostoso e eu quero ficar aqui pra sempre mas Victor não é pra mim, ele é uma redenção boa demais pra mim, eu não posso e eu não mereço isso. Não mereço mesmo.
—Não Victor, não. — me afasto ofegante e luto comigo mesma para não voltar a agarrá-lo.
Ele me olha por um tempo e com o olhar triste respira fundo, caminha até a porta e me olha novamente.
—Entendi. — diz baixo e sai.
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Respiro fundo tentando me recompor, o olhar de Victor me corta o coração mas é preciso.
**** Dia seguinte.
Não consegui dormir direito, a noite inteira o beijo ficou se repetindo na minha cabeça e eu me arrepiava toda vez que me lembrava. Estou tentando tomar meu café mas minha mente não deixa.
—Aconteceu alguma coisa? — a voz de Nicolas me puxa dos devaneios.
—Não, porque? — finjo desdém.
—Você está estranha. Está pensativa. — diz bebendo um pouco de seu suco.
—Estou preocupada com Eloysa.
—Também estou, mas a Roberta está terminando um plano ótimo. Vamos pegá-la de volta. —o seu sorriso é imenso.
—É eu sei. — dou um sorriso fraco.
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Primeiro beijo e já começa assim? Que isso produção? Pode isso?
