Capítulo 11 ✔

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Estou tentando me manter forte mas não ter nenhuma pista de Eloysa está acabando comigo.
Depois que trouxe Violetta para o galpão a única novidade que  fiquei sabendo é que o seu pai, Eliot, a pessoa que me ajudou por todos esses anos é quem está comandando o sequestro da minha irmã e é o mandante do atentado contra minha vida outro dia.

Ele quer que eu entregue a máfia da minha família pra ele de bandeja e por mais que eu nunca tenha aceitado comandar esse império por vontade própria eu não posso fazer isso. É o legado dos meus pais.

Estou uma pilha de nervos e a única pessoa que parece me entender é Nicolas. Esses três dias que estamos sem notícias ele não sai daqui. Expliquei para sua avó tudo o que aconteceu e quando terminei arrumei um lugar seguro para escondê-la.

Estou saindo do meu quarto quando Nicolas passa por mim como um furacão, vou atrás dele e vejo que está chorando.

—Nicolas o que aconteceu?

—Aquela mulher me chamou e eu fui, ela disse coisas horríveis, disse que se não acharmos Eloysa logo vão acabar matando ela.

—Nicolas olha pra mim. Você confia em mim não confia?

—Confio. — o abraço, beijo seu cabelo e seguro minhas próprias lágrimas.

Sally entra correndo.

—Vem rápido pelo amor de Deus. —diz ofegante.

Eu e Nicolas seguimos ela até o galpão, estão todos em formação e eu não entendo absolutamente nada.

As armas de cada um deles estão no chão do outro lado.
Continuo caminhando e do meio do meu exército sai Eliot caminhando tranquilamente.

Eu sabia que ele viria atrás da própria filha mas não imaginei que demoraria três dias.

—O que quer? — pergunto alto e claro.

—Eu vim buscar minha filha. — Eliot diz apontando um revólver pra mim.

—Jura que você entrou aqui pra me matar com um revólver? Ainda mais do antigo, igual aqueles filmes bregas de faroeste. O que aconteceu com as armas de classe? se você quiser eu te empresto uma. —paro em sua frente e cruzo os braços.

—Você não está fazendo gracinhas não é? Sua irmã está na mira de uma arma também sabia? — minhas forças se vão e eu perco o foco. Ele pega de seu casaco um celular, desbloqueia e me mostra um vídeo de Eloysa, assustada.

—Eloah me ajuda, por favor Eloah. —ela fala baixo e em seu tom está estampado o medo.

As lágrimas vem até meus olhos mas não posso chorar agora, não mesmo, não na frente dele.

—Cadê a minha filha? — Eliot pergunta.

—Se não morreu provavelmente está quase. — minha voz é firme ainda encarando o vídeo que agora está pausado.

—Vai buscá-la. — ele faz sinal para alguém atrás de mim, quando me viro vejo Sally apontando uma arma para a cabeça de Nicolas que está ajoelhado no chão. Atrás de Sally tem uma mulher ruiva  apontando uma arma pra cabeça de Lincoln o namorado de Sally.

Olho em volta e no meio dos meus soldados tem uns dez que são de Eliot, estão disfarçados, para que eu ache que há somente Eliot e a mulher ruiva.

—Me desculpa. — Sally sussurra, sei que ela está sendo forçada à isso.

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Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora