Eu apresento a você, A Rainha Da Máfia.
Eloah Rivera tem 24 anos e já viu e fez de tudo, desde que assumiu o poder da máfia italiana.
A máfia vermelha era comandada pelos pais de Eloah, mas por conta de um acidente trágico os dois morreram, deixan...
Victor me deixou na mansão era por volta das nove e foi para o seu quarto no alojamento. Roberta e Nicolas me encheram de perguntas e eu respondi tudo com sinceridade e contei tudo, desde o tiroteio até a hora que cheguei em casa.
Claro que ocultei as partes em que fiquei somente de toalha em sua frente e das vezes que o achei atraente.
Nicolas disse que quer casamento e Roberta boba concordou eu apenas fiz uma careta e subi para o meu quarto, preciso da minha cama. Me jogo na cama e acabo dormindo ali mesmo.
Acordo horas depois e desço para comer alguma coisa, estou morrendo de fome. Passo pelo corredor que dá para as escadas e vejo no relógio da parede que são três da tarde.
Caramba eu dormi muito.
Estou descendo as escadas quando escuto vozes. Desço devagar me apoiando no corrimão de mármore por conta do sono.
Chego a sala e vejo Roberta, Sally, Nicolas e Victor sentados no sofá. Victor está com uma blusa Polo branca, bermuda e tênis, parece descansado e os cabelos molhados indicam que ele tomou banho.
—O que está havendo? — todos olham para mim e Victor da um meio sorriso presunçoso, Nicolas coloca a mão na boca para prender o riso e Roberta me olha pasma. Sally está centrada no celular. —Não vou perguntar de novo.
Todos falam ao mesmo tempo mas entendo o que cada um diz. Nicolas fala do meu cabelo e cai na gargalhada, Roberta pergunta se estou bem e Victor fala "minha roupa." em um tom... Fofo?
—Nicolas se você não parar de rir agora eu escondo tanto o seu óculos quanto as suas lentes de contato. — aponto para ele e vou para a cozinha.
Pego uma bandeija e vou enchendo com tudo o que vejo salada de frutas, bolo de chocolate, suco, água, torradas e sorvete.
Volto para a sala e me sento ao lado de Victor cruzando as pernas e colando a bandeija nas mesmas. Prendo o cebelo. E ainda estou sob o olhar confuso deles.
—O que está acontecendo?— pergunto novamente comendo um pouco da salada de frutas.
—Estamos juntando peças para achar Eloysa e Victor veio nos contar sobre o carro que perseguiu vocês. —"Nicolas fala animado.
—E chegaram até onde? — pergunto e como um pedaço de bolo.
—Nada ainda. — Sally se pronúncia sem tirar os olhos do celular.
—Qual é o lugar mais idiota para Eliot esconder a Eloysa? — Victor pergunta inclinando O corpo para frente.
—Na casa dele. — diz Roberta.
—Mais idiota ainda. —diz voltando a se recostar.
—Fala logo. — digo com a boca cheia de bolo.
—A empresa dele. — falou suspirando.
Arregalo os olhos e tiro a bandeija do meu colo colocando-a na mesinha de centro.
—É isso Victor. — estou radiante e sem pensar lhe dou um beijo no rosto e me levanto num pulo.
Dou ordens a Roberta e Sally para ver a planta da empresa de Eliot precisamos estar a par de todos os buracos que há naquela empresa.
Elas se levantam e vão, Nicolas as acompanha. Ficamos somente eu e Victor na sala.
—Se você estiver certo, pode me pedir o que quiser. — falo sorrindo e me sento ao seu lado no sofá.
—O que eu quiser? — seu tom é curioso.
—Sim. —digo animada, ele se levanta e sai da sala sem dizer nada e eu não entendo completamente nada.
*** Horas depois. (18:30)
Termino meu banho e coloco minhas próprias roupas e coloco as de Victor para lavar.
Entro em meu escritório e vou até minha mesa me sento e vejo uma foto minha e de Elo.
Estamos agarradas uma a outra sorrindo alegremente, lembro que foi minha mãe quem tirou a fotografia. Um sentimento de culpa se apossa em meu coração e eu juro que tento segurar as lágrimas mas não consigo, elas vem e eu desabo.
Prometi aos meus pais e a mim mesma que protegeria Eloysa com a minha vida, prometi que mataria e morreria por ela e saber que ela foi tirada de mim assim tão facilmente me deixa sem chão.
Pego o porta retrato em minhas mãos e aliso com as pontas dos dedos o rosto delicado de Eloysa. Aproximo a moudura ao meu peito e choro ainda mais forte.
—Eu trouxe o... — Victor entra em meu escritório sem bater com uma bandeija nas mãos.
Solto o retrato em meu colo e tento limpar as lágrimas, escondê-las na verdade, mas é tarde ele já as viu.
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—Hey, o que aconteceu? — ele deixa a bandeija em cima da minha mesa e vem para o meu lado, vira minha cadeira para sua frente e se agacha.
—Nada, eu estou bem. — minto tentando limpar as lágrimas mas elas são teimosas demais e continuam a descer.
—Vamos achar ela e trazê-la em segurança. Não precisa ficar assim. — ele se levanta e em uma fração de segundo me puxa para os seus braços, me abraçar forte e eu o abraço de volta.
A muito tempo eu não abraçava outra pessoa a não ser Eloysa. O abraço de Victor faz eu me sentir forte e diferente. Ficamos assim por um tempo até que ele se afastar e eu quase grito para não fazê-lo.
Ele me faz sentar novamente e coloca o copo de suco a minha frente junto com o prato de carne assada.
—Michele disse que você não almoçou e nem jantou, pediu para que trouxesse. — seu tom é de cuidado.
—Como conhece Michele? — pergunto tentando adiar meu momento com a comida, não estou com fome. Pelo menos não mais.
—Eu sempre sou amigo das cozinheiras. — diz ele risonho.
***
Como metade do jantar e bebo metade do suco. Em todo o momento em que comi Victor esteve do meu lado com a mão em meu ombro, sei que se fosse qualquer outra pessoa eu a mandaria embora no momento em que entrou e me viu chorando.
Mas não quero que Victor vá, e não sei porque quero que ele fique. Eu somente quero e o deixo ficar.
