Capítulo 14 ✔

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Ao todo já se passaram seis dias, não tenho nenhuma notícia de Eloysa ou Eliot, todos trabalham dia e noite. Restreamos câmeras, telefones, computadores tudo absolutamente tudo e nada. Estou desesperada.

Tento não transparecer o meu pânico, o meu medo e eu agradeço por não ter chorado, pois sei que quando eu começar eu não irei parar.

Mandei Roberta contratar novas pessoas para integrar a equipe e estou indo agora para selecionar eu mesma quem vai entrar ou não.

Entro na sala ao lado de Kaick um dos meus seguranças pessoais. Observo rapidamente os vinte homens que estão em pé com as mãos para trás, todos estão bem vestidos e olhando para um lado não muito profissional, eles são muito bonitos e atraentes.

—Boa tarde. — digo alto e eles me respondem em uníssomo. —Espero que vocês já estejam ciente de quem eu sou. Vocês estão aqui para ajudar a minha equipe a encontrar duas pessoas. E eu quero as duas vivas. A minha irmã Eloysa. — Kaick mostra a eles uma foto dela e eles olham com atenção. —Quero ela intacta.

—E outra pessoa? — um dos vinte homens pergunta.

—Eu mesma irei matar. — respondo friamente.

Pela minha visão periférica vejo um dos rapazes ficar desconfortável ao me ouvir falar.

Resolvo rapidamente olhá-lo e ele engole seco ao me ver, vejo ele apertar suas mãos atrás do corpo como se fosse algum controle sobre si mesmo.

Ele é alto, forte, tem olhos azuis e é bem bonito, o terno preto que veste cai perfeitamente em seu corpo malhado

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Ele é alto, forte, tem olhos azuis e é bem bonito, o terno preto que veste cai perfeitamente em seu corpo malhado.

Seus olhos azuis me mostram uma pessoa fechada e bem reservada, sinto um arrepio em meu corpo, um arrepio que não gosto.

Afasto meu olhar e volto a dizer:

—Vou entrevistar cada um de vocês e depois vou escolher somente cinco para integrar os vermelhos.

—Como seus lindos lábios? — um moreno diz tentando me cantar pelo olhar.

—Sim. — dou um sorriso e depois fecho a cara dou as costas e vou para uma salinha pequena bem ao lado da sala que eles estão.

—Meu amigão você já está fora. — escuto Kaick dizer com uma gargalhada zombeteira.

A sala tem somente uma mesa grande com um computador em cima da mesma um microfone que da o áudio a sala dos rapazes, duas cadeiras e só. Olho os nomes e chamo um por um a entrevista dura apenas dez minutos cada.

Estou no último nome e com certeza é o rapaz que me causou o rápido mais cedo.

—Victor Russell. — chamo e seu nome em meus lábios soa um pouco diferente, parece doce.

Afasto o pensamento bobo de mim e observo Victor entrar em poucos segundos, ele se senta a minha frente e parece um pouco nervoso.

—Okay Victor, você tem vinte e sete anos tem especialidade com armas e luta. É um ex-soldado do exército. — dou mais uma rápida checada na ficha dele. —Woow você é um hacker. — estou realmente surpresa, ele sorrir de lado e derrepente a minha missão de hoje é fazê-lo sorrir de verdade.

—É casado ou namora? — pergunto ainda olhando para a folha ele me olha confuso e eu sei que essa pergunta não esta no script, é mais por curiosidade minha mesmo, porém deixo meu rosto sério para mostrar de que sim essa pergunta está no script.

—Não, sou solteiro. — uma chama em meu peito se acende e eu não sei porque estou feliz com sua resposta.

—Você já matou antes? — essa é uma pergunta do script.

—Já. Mas não mato mais. — me responde sério.

Olho para ele confusa.

—Me peça qualquer coisa, desde limpar o chão do seu banheiro até pular de um helicóptero para salvar alguém. Mas não me peça pra matar. Por favor. — sinto um pouco de dor no seu por favor.

Estou curiosa e queria perguntar o porquê mas resolvo somente concordar e pular pra próxima pergunta.

—Tem alguém que queira proteger, como mãe, pai, irmã, irmão? — ele nega com a cabeça e eu fico chocada.

—Você é sozinho? — pergunto me debruçado sob a mesa.

—Solitário. —ele concorda e sorri fraco.

—Você é tão bonito para está sozinho. — as palavras pulam da minha boca mas nem tenho tempo de me arrependo pois o sorriso que era minha missão de hoje sai de seus lábios.

Ele é bem bonito mas quando sorri é a perfeição em forma de homem.

Quando ele para de sorri me olha fixamente, observo seus olhos de azul intenso que me faz arrepiar inteira. Suspiro voltando a realidade.

—Bem Victor você pode ir, vou da uma analisada nos papéis e já chamo quem vai entrar ou não. —engulo seco e ele levanta sem dizer nenhuma palavra e sai.

Respiro fundo e fico me perguntando o que foi isso?

Levo as duas mãos até o coração numa tentativa falha de tentar acalmá-lo.

Esse sinal não é bom, a última vez que meu coração ficou disparado por alguém foi um péssimo sinal.

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Décimo quarto capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora