Capítulo 13 ✔

8.2K 660 11
                                    

Caminho até a cela de Violetta lentamente abro a mesma e entro, me encosto na parede de grade, a observo, ela esta sentada no chão com o olhar morto e perdido.

Ela se levanta com dificuldades e faço sinal com a cabeça para que ela comece a falar.

—Olha o que eu tenho aqui. — ela me mostra um calibre trinta e oito.

Como ela conseguiu isso?

—Um trinta e oito? Tá e aí? Você vai atirar em mim? E depois tentar sair correndo? — pergunto cruzando os braços fingindo não está encucada de como ela conseguiu aquilo.

—Você precisa de mim pra achar sua irmãzinha. — ela aponta o revólver para própria barriga.

—Se você quisesse se matar de verdade apontaria para a cabeça. E não eu não preciso mais de você estou com um dos homens do seu pai em uma cela igualzinha a essa aqui. — digo com desdém.

—Mentira. — ela me olha chocada.

—Você só vai saber se atirar, se eu voltar correndo é mentira, agora se for verdade você vai morrer ai mesmo. — sorrio e saio de sua cela trancando a mesma, viro-me de costas e escuto um disparo, mas o barulho alto indica que foi para o chão. Continuo andando sem olhar para trás.

—Você vai morrer Eloah, você não é invencível. Os seus pais não foram e não é você quem vai ser. — congelo e volto a andar em direção à cela dela novamente.

Agarro a grade com raiva e meu rosto está a centímetros do dela.

—O que você disse? — raiva está em minha voz.

—Oh, você não sabia? Meu pai mandou matar os seus. — ela coloca a mão na boca fingindo ter falado sem querer.

A encaro com uma expressão assassina e várias formas de matá-la se passa em minha cabeça porém saio de lá como um furacão.

Eliot Jones a sua morte será a mais lenta de todas.

Passo por um dos soldados e digo para ele achar Roberta e pedir para que ela reúna todos os soldados.

Meia hora depois recebo uma mensagem de Roberta dizendo que todos já estão prontos.

Vou até o galpão e vejo todos estão em formação olhando para frente. Subo as escadas e vou para a parte de cima do galpão, daqui vejo todos e tenho a visão de todo o lugar.

—Quero um novo comandante. —digo alto e claro, Roberta me olha assustada.

—Com o sequestro de Eloysa e com a nova informação que obtive a pouco sobre Eliot ter mandado matar os meus pais preciso dividir vocês em dois grupos, quero Roberta comigo cuidando somente do caso de Eloysa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Com o sequestro de Eloysa e com a nova informação que obtive a pouco sobre Eliot ter mandado matar os meus pais preciso dividir vocês em dois grupos, quero Roberta comigo cuidando somente do caso de Eloysa. E o outro grupo vai ficar com as tarefas diárias de sempre, e é por isso que preciso de outro comandante pelo menos temporário. O teste de vocês vai ser lutar entre si até que somente um fique de pé.

Todos se olham assustados, faço sinal para que Roberta suba e fique ao meu lado e ela obedece.

Eles começam a lutar entre si sem par certo e eu os observo com atenção.

Vinte minutos depois já não estou prestando atenção na luta. Sinto Roberta pegar em meu braço e me viro para olhá-la.

—Não acha que já deu? eles vão acabar se matando. — seu olhar é preocupado.

—Eu já sei quem eu vou escolher. — falo olhando para os soldados.

—Já? E porque não faz eles pararem de brigar? — aponta para os soldados abaixo de nós.

—Gosto de vê até onde uma pessoa vai pelo poder, até onde ela vai para tê-lo. E é aí que eu vejo que a pessoa mais gananciosa, mais sedenta pelo poder não pode tê-lo. — digo calma.

Quinze minutos depois somente um dos meus soldados está de pé, Pedro.

Desço as escadas e vou até o meio do galpão onde estão todos  caídos no chão.

—Rafael. — chamo e ele levanta em prontidão e vem mancando na minha direção.

—Sim senhora. — diz ele ofegante.

—Você é o novo comandante. — o seu sorriso é gigantesco mas vejo dúvidas em seu rosto.

—O que? Eu dei a minha vida e fui o único a ficar de pé e não sou o comandante? —Pedro diz tomado pela raiva.

—Não você não é o comandante. Acontece que você mais fugiu dos golpes do que bateu e esse é o motivo para estar de pé, você não lutou você fugiu e eu preciso de um vermelho que de o seu sangue, e vejo que Rafael dará o dele. Você, Pedro não é digno de ser um vermelho quanto mais um comandante. — ele me olha com raiva e sai andando pra longe de todos.

—Roberta vai te deixar a par de tudo o que tem que fazer. — ele concorda e mando ele ir em direção a Roberta.

—Todos lutaram muito bem, parabéns. — ouço Roberta dizer enquanto saio indo de volta a mansão.

****

Volto para a mansão e encontro Nicolas no sofá. Ele me olha curioso e sei o que quer saber.

—Bem Nicolas, eu vou ser direta tá bom? — ele concorda e eu continuo. —Sou eu quem paga os seus estudos e é por isso que a diretora me ligou para saber de você também.

—Como assim você paga meus estudos. Minha avó disse que era uma bolsa. — diz indignado.

—Olha eu sei que ela falou isso, e sei que é horrível saber que mentiram pra você. Mas sua avó é importante pra mim, ela cuidou de mim e Eloysa quando nossos pais morreram. Prometi a ela que a ajudaria em tudo que precisasse e ela me disse que a única coisa que ela queria era que você estudasse na melhor escola. E então eu pago seus estudos. — digo ainda de pé.

—E porque fingiu não me conhecer naquele dia na escola? — pergunta se levantando.

—Eu não fingi. Não te reconheci a última vez que te vi você era pequeno e bem diferente. Mas quando liguei os pontos não achei que eu deveria contar é um segredo da sua avó. — digo sincera.

Ele concorda e sai sem dizer uma palavra, penso em ir atrás dele mas vou deixá-lo pensar um pouco.

_____________________

Décimo terceiro capítulo com atualizações 🌹

Eloah Rivera: A Rainha da Máfia. Onde histórias criam vida. Descubra agora