18° Capitulo

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Estava no meu quarto a ouvir musica e ainda a tentar refletir sobre o que se passou aqui. Não consegui dormir a noite toda a pensar que tudo està a seguir em frente. Eram seis horas da manhã. Decidi ir tomar banho. Peguei na toalha que estava numa das gavetas do meu quarto, uma para o cabelo, outra para o corpo. Moderei a temperatura da àgua, mas parece que estava dificil, um milimetro para a esquerda é quentissima, um milimetro para a direita, é gelada.

Com um pouco de tempo consegui moderar a temperatura da àgua, e deixei que a àgua morna escorresse pelo o meu corpo, estou tão relaxada dentro da àgua. Sai da banheira e enrolei-me à toalha. 

"Au!" Choquei com o dedo mindinho do pé num movel. Que dor insuportavel.

"Para a proxima tens de acender a luz, para veres onde andas." Não me digas, mestre.

"Que susto." Disse olhando para o meu pai, ainda a massajar o dedo mindinho do pé. "Não estàs a dormir?" Perguntei indo em direção ao meu quarto.

"Não consigo." Ouvi a porta a casa de banho a fechar-se provavelmente foi para la.

 Fechei a porta do meu quarto. Peguei nas roupas que tinha preparado antes de ir para o banho, e vesti-as. Era uma camisola dos Ramones com uns calçoes. Ontem certifiquei-me que hoje fazia sol, por tanto irei levar uns calçoes com umas meias altas. Vi as horas ainda tinha tempo de ir comer qualquer coisa. O sol jà começava a nascer.

Um dia quero ir ver o por-do-sol, hà aqui uma floresta perto, e tem um ponto de vista perfeito, penso eu. Talvez amanhã và, dizem que amanha irà ser feriado, não sei de que. Hoje talvez tire as duvidas com os professores.

Fui direta à cozinha e bebi um meio copo de leite. Ontem tive um pesadelo horrivel. Espero não me lembrar muito mais tempo, como os outros sonhos, ou pesadelos. Peguei na chave de casa e pus-a no meu bolso dos calçoes.

Peguei na mala que jà a tinha pronta desde ontem e pus-a às minhas costas. Devo ter aqui posto tijolos e pedras, isto està tão pesado, se cair para o chão as minhas pernas não conseguem-se levantar com o peso que està.

Estava a caminho da escola e sinto alguns olhares em mim, não quero saber, quero uma faca ou um tira-olhos, para tirar todos os orgaos deles. Senti uma mão no meu ombro, e encarei a pessoa que estava atràs de mim, pessoa não, pessoas. Anabelle.

"O que queres desta vez?" Fiz uma cara de desinteresse.

"Não podes ser um pouco mais educada?" Não.

"Não" Contigo, não.

"Bem, a razão de estar a conversar contigo é que o professor de matemàtica disse para fazer-mos um trabalho em conjunto, nessa aula tu faltaste, e eu ofereci para tua companheira. Quando vamos fazer o trabalho?" Ela acabou de falar com um sorriso na cara.

"Nunca." Continuei a andar.

"Vamos começar de novo." Olhei para ela confusa. "Olà, sou a Anabelle. E tu?" - Estendeu a mão e olhei para ver se estava alguém a olhar para nòs, basicamente toda a escola.

"Kammer" Apertei-lhe a mão. "Tudo bem, agora podes parar està toda a gente a olhar para nòs. Volta para as tuas amigas." - disse apontando para um grupo de raparigas.

"Quando vamos fazer o trabalho? Pode ser hoje, em minha casa?"

"Pode. Ainda moras ao lado do supermercado?" Tentei relembrar quando fui a casa dela. Hà muitos anos, mesmo.

"Sim, aparece là às quarto." - Fez um sorriso e voltou para a sua matilha. Ups, grupo de meninas.

Anabelle. Uma rapariga educada, boa aluna, ignora pessoas, sò quer a moda, quer ser o centro das atençoes, uma boa vaca. Ups, menina. Devia de trazer um pote de àgua para lhe atirar à cara, a maquilhagem saìa e imperfeiçoes apareciam. Jà dormi com ela, quando era pequena. Ela, eu e mais as amigas dela. Fizemos basicamente uma festa de pijama e ficamos a dormir. Sim, jà pertenci àquela matilha. Parecem umas patas, umas atràs das outras.

Rough lifeOnde histórias criam vida. Descubra agora