Ameaças

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Estava deitada na cama, vendo televisão, enquanto Matt mexia em algo no seu computador. Vire e mexe, conseguia ver os seus olhos observando-me de canto. Coloquei a televisão no mundo, virando-me em sua direção.

- Amor.

- Hm – Matt resmungou ainda encarando a pequena tela do computador.

- Você já pensou em nomes para os bebês?

- Ainda não – ele fechou o notebook, encarando-me – e você?

- Alguns – sorri.

- Certo, me fale quais.

- Luma, Bryan, Alisson, Caleb, Pietro e Kate.

- Pensou em vários – ele sorriu.

- Sim. Ajude-me a escolher, gostei de todos!

- Certo. Gostei de Luma e Caleb.

- Eu também – sorri e juntei nossos lábios. As mãos de Matt pousou em minha barriga, acariciando-a levemente. Senti um pequeno chuto onde estava sua mão.

- Chutou – Matt falou com certo brilho em seus olhos.

- Sim – senti lágrimas se formarem em meus olhos – amor.

- Fala.

- Seu aniversário é amanhã.

- Nem estava lembrando – Matt sorriu.

- Está velho em – fiz bico pra ele.

- Quem é o velho aqui? – Matt juntou seus lábios aos meus, deitando-me. Sua boca foi até meu ouvindo, sussurrando leves palavras – quem é o velho?

- Você – gargalhei alto, o puxando para um beijo.

- Idiota – ele sorriu e se levantou da cama – vou ir ao mercado, quer algo?

- Quero pizza. Muita pizza – falei mordendo os lábios.

- Certo – ele pegou sua camiseta, colocando-a no ombro.

- Espero que você vá vestir ela, se não vai ver só – gritei enquanto ele saia do quarto.

Aumentei de volta o volume da televisão, voltando a ver o programa de moda que estava passando. Escutei a campainha tocar, tirando-me do momento de paz. Calcei meu chinelo e segui em direção ao andar de baixo. Abri a porta, deparando-me com Cory a minha frente.

- Oi – resmunguei – o que faz aqui?

- Olá. Vim ver como você estava.

- Estou bem, você já pode ir embora.

- Não me lembro de você ser tão grossa – Cory deu um sorriso de lado.

- E eu não me lembro de ter chamado você para vir em casa – dei um sorriso sínico – o que você quer? – revirei os olhos.

- Conversar.

- Okay. Pode falar. Estou escutando.

- Posso entrar?

- Não – neguei com a cabeça e me escorei na porta – fala logo, tenho outras coisas para fazer.

- Eu gostaria de assumir seu filho.

- Como é? Você só pode estar de brincadeira – ri – Cory, meus filhos já tem pai e ainda por cima, assumidos. Não preciso que você os assuma – encarei-o.

- Deixa eu adivinha, o Matt é o pai.

- 1 ponto para você, acertou – revirei os olhos – agora que você já falou, pode ir embora.

O melhor amigo do meu irmão.Onde histórias criam vida. Descubra agora