Surprese.

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Notas da Autora


Eu sou a escritora mais legal desse mundo. Então, como eu quero acabar com um momento, felizes, até mesmo, porque eu estou em momento love, então, eu lhes dou um momento love. 






- Doutora, ocorreu algo, você precisa vir agora.

Soltei-me de Taylor, observando Alice correr pelos corredores. Taylor limpou algumas lágrimas que insistiam em descer.

- Eu tenho certeza que é mentira. Ela não morreu!

- Matt – Taylor segurou meus ombros – se acalme. Eu também não queria que isso tivesse ocorrido, mais é necessário acei...

- Meninos – Alice parou do nosso lado sorrindo.

- O que?

- Algo mais do que maravilhoso ocorreu. Hanna conseguiu acordar. Ela está te chamando Matt.

- Isso é sério? – a encarei.

- Sim.

Segui a doutora pelos corredores. Ela parou de frente a porta da sala em que estávamos a alguns minutos atrás. Levei a mão ao trinco, empurrando a porta. Hanna estava deitada, encarando o teto.

- Amor? – sussurrei já com lágrimas em meus olhos.

- Matt – ela ergueu sua cabeça sorrindo.

- Por favor, nunca mais me de esse susto. Por favor – segurei sua mão.

- Prometo que vou tentar não dar – Hanna sussurrou – onde estão nossos bebês, quero ver eles.

- Estão no berçário. Se parecem com você.

- Matt.

- Oi meu amor – acariciei seu rosto.

- Está na hora de acordar.

- Como assim? – olhei confuso para ela.

- Acorda meu amor – ela se sentou na cama, olhando em meus olhos – eu te amo nunca se esqueça disso.

Abri meus olhos rapidamente. Eu estava em meu quarto, deitado sozinho em minha cama. Fazia uma semana que eu estava sem a Hanna, mais eu sonhava com ela todas as noites. Também não estava sendo fácil cuidar de dois recém-nascidos sem a mãe deles. Espreguicei-me na cama, encarando o teto. Escutei um choro agudo vindo da babá eletrônica, fazendo-me pular da cama. Caminhei em direção ao antigo quarto da Hanna, onde Luma dormia.

- Oi minha princesa – parei ao lado do berço, observando seu rosto, que já ficava avermelhado – você está com fome? – sorri pegando ela. Luma se aninhou em meus braços, voltando a adormecer – eu te amo – acariciei sua cabeça.

- Bom dia – Taylor apareceu na porta segurando Caleb.

- Bom dia – sorri olhando para o meu filho que tentava abrir seus olhos.

- Quais são os planos para hoje?

- Passar o dia todo com os meus lindos – coloquei Luma de volta ao seu berço – e os seus?

- Trabalhar – ele riu e me entregou Caleb – cuide bem deles em – Taylor deu um tapinha em minhas costas.

- Vou cuidar.

Dei mamadeira para os dois e logo depois de um banho em cada. Coloquei eles no carrinho e fui dar uma volta com eles para tomar um pouco de sol. Parecia que a cada esquina que eu passava, eu via Hanna parada rindo e conversando com alguém. Eu não aguentava mais aquela pressão, a dor que se acumulava em meu coração. Aquelas ruas e a cidade, estavam me matando aos poucos.

Abri a porta de casa, deparando-me com Mackenzie aos beijos com alguém. Revirei os olhos e fui em direção a sala. Coloquei os bebês em cima do sofá e fui até a cozinha.

- Por favor, quarto – falei enquanto passava por eles.

- Matt – Mackenzie me olhou assustada.

- Surpresa! Taylor já chegou?

- Já, mais também já saiu.

- Droga, precisava falar com ele.

Subi para o meu quarto, levando Luma e Caleb junto. Deitei eles na cama, enquanto eu observava meu closet. Coloquei uma mala em cima da cama. Dobrei todas as minhas roupas, arrumando-as dentro da mala. Preparei mais uma com as coisas dos bebês.

- Matt, onde você vai? – Mackenzie parou no vão da porta, olhando-me.

- Estou me mudando.

- Matt, pare de loucura. Aqui você tem a gente para te ajudar a cuidar deles.

- Eu sei, e sou muito grato por ter me ajudado, mas não dá. Parece que eu vejo a Hanna em cada esquina. Eu preciso ir para outro lugar.

- Por favor, não faça isso.

- Já decidi.

- Não. Taylor está vindo com uma surpresa pra você.

- Mackenzie, se isso for só uma desculpa para que eu fique, você vai ver.

- Não é, eu juro.

- Certo – revirei os olhos. Escutei barulho de pneus parando na frente de casa.

- Olha ai, deve ser ele. Fica aqui. Se você descer, eu te bato – ela sorriu e desceu a escada saltitante.

Sentei na cama, observando os gêmeos que dormiam tão serenamente. Segurei suas pequenas mãos, acariciando-as. Escutei salto alto subindo pelas escadas, chamando-me atenção. Fiquei em pé, encarando a porta. O trinco se moveu para baixo, dando a visão perfeita. Meu coração queria sair pela boca. Seus cabelos loiros, estavam perfeitamentes arrumados.

- Hanna.

- Matt – ela sorriu. Hanna correu até mim, pulando em meu colo. Seus lábios se juntaram ao meu, fazendo o movimento perfeito entre nossas línguas.

- Mais, como?

- Foi apenas uma parada cardíaca. Demorei um pouco mais que o custume para acordar – ela sussurrou – eu estou bem. Não podia deixar você cuidado sozinho de nossos filhos.

- Já disse que te amo?

- Já, porém eu amo escutar.

- Eu te amo – beijei-a.

O melhor amigo do meu irmão.Onde histórias criam vida. Descubra agora