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Adrien andava de um lado para o outro na sala. Sem saber exatamente o que dizer ou fazer. Não tinha uma opinião.

- Um baile de aniversário? - Arqueou as sobrancelhas.

- É a maneira mais nobre de comemorar-mos isso. - Disse Gabriel com postura séria.

- Mas, não pretendo me tornar rei tão depressa. - Exclama.

- Você sabe que os príncipes tomam seu lugar no trono em seu aniversário de dezoito anos. - Pigarreia. - E que jeito melhor de anunciar isso, do que um beile?

Adrien deu de ombros.

- Que bom que concordou.

- Irá exigir mais alguma coisa? - O loiro pergunta.

- Que bom que quer saber. Não queria lhe pegar desprevenido.

Seus ombros ficaram tensos.

- O que seria? - Perguntou.

- Um reino se é governado por um rei e uma rainha. - Diz e faz uma breve pausa. - Por tanto, neste baile, quero que escolha uma noiva.

Adrien arregalou os olhos.

- M-mas pai, como vou escolher uma noiva, se nem sequer tenho convívio com as donzelas da região?

- E Chloé?

- Chloé é apenas uma amiga.

- Ela daria uma ótima rainha. Você não percebe que ela também tem uma bela educação?

- Ela trata os criados como escravos. - Disse aparentemente nervoso.

- É o que eles são. Estão aqui para nos servir.

- Não! - Contradiz seu pai. - Eles são humanos. Iguais a nós.

- Por favor, Adrien. Não nos compare com essa gente. - Diz impaciente. - Este assunto está morto. Se no dia do baile, não achares uma noiva para um cargo tão importante, direi ao rei Bourgeois, que nossos filhos ão de se casar. Está claro?

- Mais claro que água. - Engole em seco. - Vou, cavalgar um pouco.



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- Mãe, já fiz a última entrega. - Marinette olha para a mãe que passava a mão na testa. Aparentemente cansada.

- Ah, obrigada querida. Sem a sua ajuda, eu jamais teria conseguido fazer todas essas entregas hoje. - Sorriu.

- Era mais fácil quando o papai estava aqui. - Disse suspirando.

Sabine sentiu um aperto no coração e abraçou a filha fortemente. - E ele está aqui. Em nossos corações.

Marinette conteve o choro e sorriu para a mãe.

- Bom, já que a senhora vai fechar a padaria, eu posso cavalgar um pouco?

- Claro que pode meu anjo. - Riu. - Vai lá. E ande muito. - Beija sua testa. - Vou descansar um pouco.

- Descanse bem, mãe. - Sussurra vendo sua mãe entrar na pequena casa.

Marinette pegou um balde de madeira com água, e molhou as mãos. Assim, passando nos cabelos soltos. Gostava quando eles secavam ao vento.

Foi para o celeiro e viu seu cavalo ser alimentado por seu amigo, Nathaniel.

- Mari, oi. - Sorriu ao vê-la.

- Oi, Nath. - Sorriu de volta e se aproximou.

- Vejo que vai cavalgar.

Minha Princesa - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora