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Após aprontar Marinette para o jantar, Tikki saiu do quarto da garota às pressas.

A pequena então bateu na porta do quarto de sua madrasta.

— Tikki, entre. — a mulher abriu a porta com um sorriso no rosto.

— Mãe? — chamou a atenção dela. — Quando a Marinette chegou aqui, percebeu algo de estranho?

— Tipo, o quê?

— Tipo...não é estranho ela ser idêntica à Brid? — arqueou uma sobrancelha.

Sayura mordeu o lábio inferior e suspirou.

— É...elas são parecidas. — deu um meio sorriso.

— Eu também vi um dos pertences que ela guardava consigo.

— Tikki, que coisa feia! — a repreendeu.

— Eu sei, e sinto muitíssimo. Mas o objeto estava próximo a outra coisa que eu ia pegar.

— E o que você viu, exatamente? — perguntou ela curiosa.

— Uma manta, igual a da Brid e ao meu lençol. Era uma manta de bebê.

— T-Tikki...chame-a para mim, por favor?

— Claro. — assentiu e saiu.

.

— Mandou me chamar, imperatriz? — Marinette disse receosa e fez uma breve reverência.

— Sim, sim eu mandei. — disse a olhando nos olhos. — Entre, preciso conversar com você.

A jovem entrou devagar e fechou a porta atrás de si.

Sayura fez um gesto com uma das mãos pedindo para que ela se sentasse em sua cama, junto a ela.

Assim fez a garota.

— Fiz algo de errado?

— Você não fez nada de errado, querida. Eu quem fiz. — disse em um tom arrependido.

Marinette fez cara confusa de imediato.

— Pareceu tão certo no começo.

— E-eu não estou entendendo. Se a senhora puder...

— Marinette, você é uma Tsurugi e não uma Dupain.

A garota arregalou os olhos, surpresa.

— O quê?

— Como se chama a sua...mãe? — disse "mãe" com dificuldade na voz.

— Sabine Cheng.

Sayura abraçou a garota sem pensar duas vezes. Reencontrar sua filha era algo tão maravilhoso e assustador ao mesmo tempo.

Marinette, obviamente, ficou sem reação com a ação da mulher.

— Marinette, sei que você deve estar confusa, então, vou te contar uma história.

A jovem se atentou para ouvir a mulher.

— Há quase 17 anos atrás, eu tive duas filhas. Foi um parto demasiado complicado, mas minha prima era parteira e ela me ajudou. Tive duas bebês. Lindas. Gêmeas. Minha prima era estéril e não podia dar um filho para seu esposo. Então, eu ofereci uma das minhas e ela carregou a mais velha. A levando para outro país, para longe. Então, eu vivi como se tivesse apenas tido uma filha. Tikki veio alguns anos depois. Ela não é minha filha, mas é como se fosse. Eu amo as minhas filhas.

Marinette deu um meio sorriso. Ainda estava processando a história.

— Reconhece isso? — a mulher pegou a manta de Bridgette e mostrou para a moça.

— Eu tenho uma dessa. Está no meu guarda-roupa.

— Ela é exatamente assim? — quis saber. Ainda estava com uma pulga atrás da orelha.

— Sim. Ela é.

— Marinette? — chamou a atenção da menina. — Você é uma princesa.

Ela rapidamente se levanta e começa a caminhar pelo quarto.

— Quê? Não! Isso é loucura. Com todo o respeito. — olhou para a mulher que permanecia sentada, a encarando. — Quero dizer, olha pra mim! Só porque todos dizem que eu e a princesa nos parecemos, não quer dizer que somos gêmeas e...e...e pode existir muitos bebês que possuem esta manta...

Sayura se levantou e caminhou pacientemente até ela. Ainda segurava a manta nas mãos.

— Marinette, meu bem, somente vocês duas possuem mantas assim. Eu não sabia o sexo das crianças, quanto menos que teria duas. Mas, é porque era uma minha e outra da minha irmã mais velha.

— Se minha mãe é sua prima, realmente, então por que eu não fui criada num palácio como outras crianças importantes?

— Porque Sabine era a filha bastarda da família que se casou com um padeiro.

A menina arregalou os olhos.

— Mas eu sabia que ela cuidaria de você com todo o amor e carinho do mundo. Porque ela sonhava com um filho que não podia ter.

Os olhos da menina já estavam marejados. Ela tentou segurar as lágrimas, mas foi em vão.

— Você sabe onde está minha outra mãe? — perguntou com a voz trêmula.

— Na casa da minha irmã. Ela está muito bem recuperada, se é isso que deseja saber.

— Eu quero vê-la.

— Você não acredita, não é mesmo? — pergunta tristemente.

— Não muito. — baixou a cabeça e respirou fundo. — Mesmo se ela for verídica, o que vai mudar? Eu fui criada no campo. Trabalhei bastante nesses anos para ganhar dinheiro. Até servi os reis de Paris. Aí de repente "BOOM", uma bomba dessa pousa sobre sua cabeça. Algo que uma camponesa jamais poderia sonhar em ser, porque era impossível. — disse alterada.

— Vou te dar um tempo para digerir tudo isso. — Sayura pousou suas mãos no ombro da menor. — E sobre a sua...mãe...amanhã iremos lá. Vocês precisam conversar.

A mulher saiu de seu próprio quarto, deixando Marinette sem saber o que pensar.

...
Olá pessoinhas lindaaaas!
Como vão?
Mais um capítulo pra vocês, espero que tenham gostado. Bom, eu não o dividi com a vida de outros personagens, mas é isso .
Votem se tiverem gostado e comentem o que acharam, Please.
Tsurugi é o sobrenome da Kagami, para quem não sabe. Mas, o quê que a Kagami tem a ver com a Marinette?
Entt, é isso meus anjos!
Bye bye

;)

(O dia dos namorados está chegando e eu ainda não sei o que dar para o meu. Alguém tem alguma sugestão para me oferecer? De preferência, que não seja perfume)

Minha Princesa - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora