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- A luta foi ótima, parceiro. - Nino põe sua mão no ombro do amigo.

- Foi sim. - Adrien sorri e abraça o amigo com leves palmadas em suas costas.

- Soube que a princesa Chloé vai ser sua noiva. Procede? - o moreno arqueia a sobrancelha.

- Não. Não, exatamente... - Adrien baixa a cabeça, respirando bem fundo.

- Me explique melhor.

- Vai ter o baile, que eu poderei escolher uma noiva, etc e etc. - Nino foi assentindo. - Mas a Chloé já está se garantindo.

- Amigo - ele colocou a mão novamente no ombro do amigo e suspirou. -, tu tá ferrado.

- Obrigado pela motivação, Nino.

.

Marinette foi até a porta de casa, que ecoava o som de uma corneta.

- O que os guardas do palácio fazem aqui? - pergunta internamente, antes de abrir a porta de madeira. - Sim?

- Sua alteza real, príncipe Adrien Agreste, solicita vossa presença no palácio real hoje ao meio-dia, e deseja também que leve seus pães, pois ele quer que seus pais os provem e digam que poderam ser usados no baile de gala real. E, ele garante que a senhorita será paga.

- A-ah...claro. Estarei lá ao meio-dia. Obrigada.

O homem sai, montando em seu enorme cavalo e voltando ao palácio.

- Meus pães para um baile real? O príncipe está bem? Pães?

.

Exatamente ao meio-dia, Marinette já estava diante dos reis na sala real, mostrando-lhes suas melhores mercadorias.

— Quantos tipos de pães você tem para nos mostrar? — a rainha solta um pigarro.

— Bom, eu trouxe comigo 10 tipos de pães. Ao todo, são 15. Entre eles, o croissant, o pequeno almoço de vossas majestades. — sorri levemente.

— Adrien, tem certeza de que comer pão é uma boa ideia no baile? — Gabriel olha para Adrien seriamente.

— Claro que é. Os pães dela valem ouro. Vocês têm que provar.

— Eu os trouxe, para experimentarem e verem a textura que possuem. — disse a garota.

A rainha assentiu e sorriu para a jovem, e Marinette falou:

— Bom, além do croissant, temos a baguete, o pão branco ou pão francês, temos o pão de forma, o pão italiano, pão de batata, pão australiano, pão sírio, pão integral que parece igual ao de forma, mas é mais saudável e também temos o pão-de-queijo, que é bastante consumido pelos brasileiros. Todos são maravilhosos.

Gabriel experimentou um pouco de cada pão, igualmente sua esposa e seu filho.

— Realmente, são excelentes. Não é atoa que o povo comenta tão bem sobre eles. — Diz Gabriel.

— Obrigada, majestade. — faz uma reverência.

— Minha jovem, quantos anos você tem? — a rainha pergunta.

— Tenho 16 anos.

— Seus pais são padeiros?

Marinette baixa o olhar, com uma certa angústia no peito. Mas, logo responde:

— Eram, agora, somente eu sou. Meu pai faleceu e minha mãe, bom...ela está doente. Bastante.

A rainha percebeu que a pergunta a abalou um pouco, e baixou os olhos.

Gabriel soltou um pigarro.

— O baile é daqui a alguns dias — começou ele. — gostaríamos que ficasse conosco e servir a copa real até o dia do baile.

— C-claro... — ela reverencia.

— Adrien — chamou Gabriel. O garoto logo se pôs à disposição.

— Sim, pai?

— Leve-a até a cozinha real e chame Alya para mim.

— É claro.

Adrien se aproxima de Marinette e um suspiro escapa de seus lábios sem perceber. Estar tão perto dele mas ao mesmo tempo tão longe a deixava sem reação.

Esse era o efeito Adrien Agreste.

O loiro deslizou a mão pelas costas da jovem. Isso a fez prender a respiração.

— Vamos. — disse, docemente, porém, ordenando ao mesmo tempo.

Ela apenas fez que sim com a cabeça e quase travou para andar.

Logo, estavam na cozinha real.

— Obrigado por ter aceitado meu convite. — declara Adrien após minutos calado.

— Bom, meio que foi uma intimação, na verdade. — seu tom de voz foi zombeteiro, e fez Adrien a olhar seriamente. — Perdoe-me. — reverenciou-o.

— Sem problemas — deu de ombros e sorriu. — gosto do seu humor.

Ele tocou em seu ombro.

.

— Sim, majestade? — Alya se curvou diante de Gabriel.

— Creio que tenha avistado uma jovem de pele clara e cabelos azulados na cozinha, sim?

— Sim. A vi de relance ao vir para cá. Estava acompanhada pelo príncipe.

— Sim — confirma ele. — ela irá ficar conosco até o dia do baile real.

— E o que espera de mim, majestade?

— Mostre a cozinha a ela, a apresente às cozinheiras e a ensine coisas que vocês fazem. Ela por enquanto será bastante útil nos servindo.

— Claro. — se curva. — Posso voltar para meus serviços?

— Está dispensada, senhorita.

Ela o reverencia e volta para a copa.

.

— Olá. Eu sou Alya. Alya Cesarièe, para ser mais precisa. E você? — a morena direciona a palavra para a azulada.

— Marinette Dupain Cheng.

—  Marinette? Diferente — avalia o nome. — gostei. Posso te chamar de Mari?

— Claro, como quiser. — deu de ombros.

— Ótimo — sorri. — então, o rei me deu uma missão, e nós vamos começar agora mesmo. “Morô”?

— Você tem um linguajar diferente. — observa.

— Aprendo tudo com meu namorado. Ele é filho do guarda real, e um aprendiz. E também, é o melhor amigo do príncipe.

Marinette fica quieta, apenas ouvindo e observando.

— Eu sei que pareço meio esquisita, mas, com o tempo você se acostuma comigo. E outra, só porque estamos na era medieval, tenho que ser formal o tempo inteiro? — arqueia uma sobrancelha. — Futuramente, todos irão usar essas gírias que eu e meu namorado inventamos nos tempos livres. “Morô”?

— “Morô”!

As duas riem e Alya guia a nova parceira pela cozinha.



...

Gente, perdoem meu atraso. Mas o wattpad deu um bug e nn queria postar de jeito nenhum. Mas eu aproveitei para dar umas modificações no capítulo e espero que tenham gostado.
E me desculpem por ele ser pequeno.

;)

Minha Princesa - MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora