Os guardas começaram a correr atrás da carruagem, mas não conseguiram avançar muito quando a mesma entrou pela floresta de pinheiros.
Marinette, que olhava pela janela afoita, se acalmou um pouco. Suas mãos estavam trêmulas e seu rosto estava vermelho, como se quisesse chorar.
Bridgette segurou a mão dela, tentando tranquilizá-la e sussurrou:
— Tudo vai ficar bem agora, eu prometo.
A azulada sorriu em emoção e ficou menos tensa. Ela estava cansada, exausta. Ficou pensando como tudo aquilo começou? Sua vida já não estava turbulenta o suficiente?
Eram tantas perguntas sem respostas que ela preferiu dormir à tentar compreendê-las.
.
No dia seguinte, no palácio, Adrien desceu para o café indisposto.
Pegou três torradas e um copo de leite morno. Também, não falou nem com seu pai ou sua mãe.
Minutos depois, Chloé desceu, com um vestido alaranjado. Carregando bastante brilho na parte do busto e a saia bufante. Seu sorriso ia de orelha a orelha naquela manhã.
— Bom dia, Chloé. Vejo que teve uma ótima noite. — disse Adriana despejando mais leite em seu copo.
— Maravilhosa. — fechou os olhos, emocionada. — Eu tive um sonho.
— Uh, sonho? — levantou o olhar para a garota, interessada. — E como ele era?
Ela olhou para Adrien, que nem percebeu o olhar da menina sobre ele.
— Sonhei que eu e o Adrien estávamos nos casando e planejando nossos futuros herdeiros.
A torrada que Adrien estava mastigando, ficou entalada em sua garganta. O fazendo tossir.
— Meu Deus. Alya, ajude-o, por favor! — pediu a rainha em súplica.
A morena foi até o loiro, deu um tapa em suas costas e um aperto na barriga, o fazendo jogar o pão para fora.
— Obrigado...COF COF... Alya. — agradeceu ainda rouco, dando um sorriso no fim.
Ela apenas meneou a cabeça, satisfeita.
— Disse algo de errado? — Chloé quis saber.
— Se nem você percebeu, meu Deus... — disse ele antes de beber um pouco de leite.
Gabriel não estava mais na mesa com eles, e também, não havia dito uma única palavra quando estava presente.
Adriana suspirou profundo e sorriu levemente sem mostrar os dentes ante de dizer:
— Vou visitar uma amiga agora. Com licença.
Ela se levantou e se retirou do cômodo.
— Viu, Adrien? Até o seu mau-humor assustou minha futura sogra. — reclamou Chloé.
— Aff, Chloé. Não enche. Pelo menos por hoje. — jogou o guardanapo sobre a mesa e saiu rumo a saída.
— Aonde você vai?
— Para qualquer lugar, desde que não seja aqui! — disse levantando as mãos em sinal de impaciência e saiu do castelo.
.
Marinette abriu os olhos e olhou pela janela da carruagem. Sorriu de felicidade ao ver seu ponto de refúgio.
— Bridgette, podemos parar aqui um pouco?
— Hã?
— Eu tenho um amigo que trabalha aqui no estábulo.
— Tudo bem. — ela sorri e faz um sinal para o cocheiro, para ele avisar ao cavaleiro.
A carruagem parou e a mestiça desceu animada.
Ela foi correndo em direção ao estábulo e sorriu ao ver uma cabeleira ruiva de costas. Ele estava cuidando de um cavalo.
— Nath!
Ele se virou, surpreso e sorriu largamente ao vê-la.
— Mari!
Eles correram em direção ao outro e se abraçaram largamente.
— Meu Deus. Quanto tempo. — comentou ele acariciando a cabeça da menor durante o abraço.
— Nem te conto...
— Pensei que tivesse morrido.
— Quê? Como assim?
— O terrível incêndio na sua casa. Pensei que estivesse lá dentro e eu não consegui salvá-la, como algumas outras coisas.
— O que você conseguiu resgatar? — seus olhinhos brilharam em esperança.
O ruivo pegou uma cesta trançada com duas peças de roupa e um globo de neve pequeno, ao qual seu pai lhe deu em seu aniversário de quatorze anos, meses antes de falecer.
— Minha manta... — disse ela, pegando um pano grosso, branco com bordados em rosa-claro.
— Eu pensei que uma recordação de quando você era pequena poderia ser algo positivo. E também, ela é muito linda para se deixar queimar. — sorriu animado.
— E uma roupa da minha mãe... — disse observando a última peça na cesta. — Obrigada, Nath! — ela o abraçou fortemente.
— Por nada, Mari. — suspirou. — Enquanto você está desabrigada, pode ficar na minha casa.
Ela negou com a cabeça.
— Eu adoraria...
— Mas?
— Mas vou ficar morando com uma amiga.
— Aonde ela mora?
— Na China.
— O quê? Você vai embora pra China?
— É uma longa história, Nath. Por favor, entenda.
— Como você vai para lá? — perguntou preocupado.
— A carruagem está à minha espera. — falou olhando para a saída. — Tenho que ir agora, antes que nos alcancem.
— Quem?
— Os guardas do palácio!
— Não estou entendendo nada, Mari.
— Te explico um dia. Mas, não quebre sua cabeça com isso. Tchau. — beijou sua bochecha suavemente e saiu correndo até a carruagem.
O ruivo a seguiu e a viu subindo, com a ajuda de uma jovem parecida com ela, porém, com cabelos maiores e rosto mais fino.
Suspirou com pesar e voltou para o estábulo tristonho.
...
Hi guys! Então...
Espero que tenham gostado do capítulo. E me desculpem a demora, este capítulo estava já escrito pela metade, consegui terminá-lo hj pq eu estava com bloqueio criativo.
Bom, é isto!
Bye bye;)
![](https://img.wattpad.com/cover/131003146-288-k37725.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Minha Princesa - Miraculous
FanfictionMarinette é uma garota do campo que vende pães com sua mãe para sobreviver. Longe das pessoas da vila, ela se sente deslocada em meio a tanta gente. Adrien é um jovem príncipe, prestes a fazer 18 anos em um baile arranjado pelo seu pai para lhe proc...