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Brooklyn tem dificuldades para dormir após o ocorrido e dessa vez me sinto realmente preocupado. Ela consegue dormir depois de difíceis duas horas tentando.

É minha chance de invadir seu mísero sonho. O problema é que não me explicaram essa parte. Como farei isso? Me sinto tão sozinho.

Tudo o que eu fazia era tentar incansavelmente e sem sucesso, até que assopro as mãos e estendo para ela. Quando me vejo estou dentro de um lugar escuro e negro, nuvens escuras e um céu cinzento. Será que fui punido também?

Olho para todos os lados e começo a seguir um caminho estranho até que chego até um riacho parado e mórbido. Vejo uma garota parada chorando. Era Brooklyn.

Vou até ela e toco suas costas com delicadeza. Ela vira o rosto lentamente e olha nos meus olhos. Seu rosto estava cheio de lágrimas.

--Shawn?! --ela pergunta de forma mais estranha que já vi.

--Sim.

--O que faz aqui?

--Vim esclarecer umas coisas.

--Mortos não falam com vivos.

--Talvez falem com vivos que não se sentem tão vivos assim.

--Eu estou muito bem, obrigada.

--Não minta para mim... Eu te conheço melhor que ninguém. --tento passar a mão em seu rosto mas ela esconde e levanta do lugar em que se encontrava.

--E eu mal te conhecia.

-- Não! Eu era eu mesmo com você. Nunca duvide da palavra de um morto.

--Que vantagens poderia me ocasionar?

--Mortos não tem motivos pra serem desonestos. Não há como matarem os mortos.

--Faz sentido mas do mesmo jeito... Eu não me sinto segura. Eu estou tão confusa!

--Aquilo não é verdade. Posso te levar de volta ao tempo e ver minhas atitudes ao passar dele. Você gostaria de me acompanhar?

--Shawn, isso é um sonho.

--No momento é lúcido.

--Vamos lá, logo.

GREEN [Shawn Mendes] ☆Onde histórias criam vida. Descubra agora