Marrenta No Morro

Capitulo 27

Acordo dentro de... Um porta mala, tento me mexer mais não dá... É muito pequeno.

Começo a gritar pedindo socorro, até que o carro para do nada.

Fico olhando pra tudo quanto é lado, a porta abre, fecho meus olhos por causa da claridade, sinto ser puxada pelos braços, abro os olhos, é o Luan.

Eu: SEU DESGRAÇADO - falo e começo a bater nele - VC FEZ EU ATIRAR NELE.

Luan: Não quem pegou a arma e escondeu foi vc, quem fico de rebeldia e quis atirar foi você, não venha dizer que foi minha culpa. - Fala e começa a me puxar pra dentro de uma casa toda escura e velha. Parece de filme de terror.

Eu: Mais se vc não tivesse me sequestrado por causa de uma maldita máfia isso não teria acontecido. - Falo tentando acompanhar ele nos passos pq ele tá quase me arrastando.

Luan: A culpa é toda da sua mãe - Fala. Eu olho pra ele como se prestasse atenção - Ela que escondeu de vc que o seu pai estava vivo, se ela não tivesse escondido talvez nada disso teria acontecido, talvez a gente estaria feliz pra sempre - Fala e tenta me beijar mais eu viro o rosto, ele pega no meu queixo apertando com força. - Vc vai ter que fazer tudo que eu mandar. - Fala e me pega pelos cabelos subindo uma escada, ele me joga dentro de um quarto e tranca.

Olho em volta, um quarto totalmente medieval.

Me jogo naquela cama imunda e começo a chorar, choro tanto que acabo dormindo.

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Acordo com batidas na porta, abro meus olhos e vejo a porta se abrir, me sento rapidamente.

Luan: Tenho ótimas notícias - fala entrando e colocando uma bandeja de comida em cima da cama. - Seu "querido" Bruninho Morreu - Fala sorrindo psicopata.

Meu mundo desabou, minha respiração está acelerada, eu estou com falta de ar, lágrimas escorrendo pelo meu rosto, sensação de culpa, vontade de morrer, vontade de matar esse desgraçado, tudo misturado.

Luan: Pq choras ? - pergunta brincalhão vindo até mim.

Eu: EU TE ODEIO SEU DESGRAÇADO - grito e começo a bater nele pego os vasos e taco na  parede, pego ele pelos cabelos e esconto ele na parede, começo a socar sua cara, ele somente me olha assustado - VC VAI PAGAR POR TIRAR MEU DONO DE MIM - grito e começo a bater mais nele, chuto ele, vou até os cacos de porcelana e começo a atacar nele, vou perto dele ainda com um caco na mão - Diga a Deus a vida - falo e corro sua garganta, levanto chorando de raiva ainda.

Me jogo no chão e começo a chorar, me contorço no chão, gritando de raiva e de dor, não uma dor física, uma dor no coração, choro por ter sido enganada, choro pela pessoa que eu acho que amo, chego por tudo que tem acontecido comigo e com quem eu amo.

Olho para os cacos no chão e pego um, olho pro meu pulso.

Eu: Eu te amo Bruno - Falo e começo a cortar meu pulso - mais eu não mereço viver, eu tirei sua vida - falo chorando me lembrando da cena.- Me Desculpa por favor - Falo e corro todo o meu pulso.

Fecho meus olhos e me deixo ser levada pela escuridão.

Fim.