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Deixei a Lindy em casa deu partida de novo.
Cheguei no morro e os vapores logo liberaram a passagem. Dirigi ate a casa da Déh, bati na porta e ela abriu, se deparando comigo chorando e a Emily ao meu lado quieta.

- O que foi amiga? - ela me puxou pra dentro, levando a Emily junto. Só neguei com a cabeça pois não estava com vontade de falar.

Eu chorava de raiva e tristeza ao mesmo tempo, não conseguia acreditar que ela havia feito aquilo, não sabia o porquê. E isso me matava por dentro.

Déh deu alguma coisa pra Emily comer e disse que ela podia se deitar no quarto. Ficando só nós duas na sala.

- Me diz o que aconteceu! - pediu. Expliquei tudo. - E agora, o que vai fazer?

- Não sei, mas pra lá eu não volto!

- Quer ficar aqui comigo?

- Não quero acabar com sua privacidade com o Lucas... Vou dar um jeito! Obrigada! - ficamos jogando conversa fora por um tempo. - Cuida da Emy pra mim rapidinho? Já volto!

Ela assentiu e eu saí. Fui até a boca, alguns vapores tentaram me parar, mas nem liguei e entrei na sala do Bruno. Tinha uma mulher loira - com um vestido branco coladissimo, bem decotado e muito curto - sentada na mesa dele, de frente pra ele. Eles se encaravam e ela chegava cada vez mais pra frente, esfregando os silicones na cara dele. Assim que eu entrei ele me olhou assustado. Ela viu a reação dele e sorriu pra mim. Neguei com a cabeça e sai dali. Ouvi ele vindo atrás de mim e logo depois chamou:

- Mary... - continuei andando. - Mariana espera! - mandou.

- Tá achando que manda em mim? - me virei pra ele irritada. A gente já estava no meio da rua e eu gritando.

- Eu não acho, eu mando!

- Sonha meu querido! Nem minha mãe manda em mim, quem é você na fila do pão!?

- Seu sonho! - me deu vontade de sorrir, mas eu era orgulhosa demais pra isso. - Me escuta?

- Tá...

Fomos pra casa dele, e sentamos no sofá, ele ficou em silêncio. Bufei.

- Não vai falar nada? Porque aí eu vou embora!

- Espera! Não é nada disso que você tá pensando ok?

- Não me interessa!

- Ela é só uma fornecedora de armas e eu precisava saber porque está atrasado.

- Bruno você não me deve explicações! Não é nada meu!

- Mas você é minha! - eu gargalhei.

- Sonha mesmo! Faz bem.

- Mary é sério! Eu... Eu tô gostando de você como eu nunca gostei de ninguém!

- E você demonstra isso ficando cara a cara com os seios de outra? - ergui uma sobrancelha.

- Eu não estou interessado nos seios de outra! - ele falou me fitando intensamente e seus olhos escureceram.

- Não era o que parecia!

- Mariana, me desculpa por ser o idiota que eu sou, mas eu tô tentando mudar e tudo isso por você... - fiquei quieta sem saber o que falar. - Eu te amo cara! - ele veio pra cima de mim, atacando minha boca com um beijo feroz.

Minha respiração pesou, ele foi me deitando lentamente no sofá. Suas mãos passeavam por meu corpo todo e eu o empurrei de leve. Ele me olhou sem entender.

- Desculpa.... Eu... Eu... - não conseguia arrumar um jeito menos constrangedor de dizer.

- É virgem? - ele perguntou virando meu rosto pra si e me olhando nos olhos.

- Sou! - falei baixo.

- E por que tá com vergonha?

- Porque você pega tantas e eu... Aí meu Deus... Eu nem sei o que eu tô fazendo! - ele deu uma risadinha pelo nariz.

- Ei, eu te amo e isso só faz de você mais especial e esse momento mais especial!

- Mas...

- Prometo que não vou te machucar! - me deu um selinho, que foi se transformando em beijo e eu assenti levemente.

Ele me pegou no colo e me levou até o quarto sem desgrudar nossas bocas. Me deitou lentamente na cama, vindo por cima. A todo momento eu evitava o olhar. Ele me beijou e suas mãos vagaram por meu corpo, parando na barra da minha blusa e ele a retirou devagar, me deixando somente de sutiã. Me beijou novamente e levou suas mãos ao fecho do meu sutiã, o tirando. Minhas mãos rapidamente foi para meus seios expostos e ele parou. Me olhando sussurrou com voz rouca.

- Não precisa se esconder de mim! - eu não conseguia o olhar nos olhos. Ele lentamente retirou meus braços da frente e me encarou por alguns segundos. Sorriu e voltou a me beijar.

Desceu os beijos até meu pescoço, chupando e mordendo. Desceu mais um pouco, parando em meus seios. Eu estava tensa. Ele começou a beijar um e logo depois trocou. Eu me contorcia levemente na cama. Ele retirou sua própria blusa, revelando aquele tanquinho que dá pra lavar até pedra.

Desceu suas mãos e tirou meu sorriso devagar, beijando cada canto da minha perna por onde o short passava. Logo em seguida tirou minha calcinha, me deixando completamente exposta. Beijou meu pescoço enquanto suas mãos massageavam meu corpo todo e eu gemia.

Ele segurou minhas pernas e as colocou envolta de sua cintura. E sussurrou no meu ouvido:

- Vai doer um pouco, mas se quiser parar me avisa! - eu assenti ainda sem o olhar.

- Mary...

- Hm? - exclamei respirando pesado e de olhos fechados.

- Olha pra mim! - pediu. Abri os olhos devagar e me deparei com os olhos dele escuros. Ele penetrou, me fazendo fechar os olhos e jogar a cabeça pra trás enquanto agarrava os lençóis.

Pqp... Uma dor absurda me consumiu, e eu soltei um gemido/grito. Ele parou preocupado e me olhou.

- Tá tudo bem! - falei pra tranquiliza-la. Ele me beijou e depois de um tempo parado pra eu me acostumar, começou os movimentos.

Começou devagar, a dor sumiu e ele foi aumentando a velocidade. Depois inverteu as posições me deixando por cima, eu não sabia muito bem o que fazer, então ele segurou minha cintura com força me fazendo rebolar em seu colo.

Inverteu as posições depois de um tempo e foi penetrando mais rápido e mais forte, até que minhas pernas começaram a tremer e eu relaxei, não tinha forças pra nada. Mas ele continuou por um tempo, eu já estava totalmente fraca quando ele deitou ao meu lado e me puxou pra seu peito.

- Você é perfeita! - falou tentando recuperar o fôlego. Eu escondi meu rosto no vão do seu pescoço. - Te machuquei? - neguei com a cabeça.

- Foi ótimo! - falei e corei de vergonha.

Ele sorriu e me beijou. Logo depois se levantou, vestindo sua cueca e jogando uma blusa dele pra mim. Vesti e me deitei novamente, ele me abraçou por trás, fazendo conchinha e eu sorri. Pegando no sono logo depois

Continua...

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