Acordei com o barulho da porta sendo aberta e sentei rápido.
- O que foi? - Bruno perguntou.
Não podia deixar que nada de mal acontecesse as minhas filhas.
- Nada... - suspirei.
- Vou tomar banho! - estranhou.
Não podia chorar agora, a qualquer momento ele podia sair do quarto. Me mantive forte e fui olhar no espelho.
Meu pescoço estava todo roxo com chupões. Levantei a blusa revelando meus seios com marcas roxas e pretas assim como minha barriga. Soltei o cabelo e abaixei a blusa. Bruno não podia ver isto.
Ele saiu do banho e me pegou olhando no espelho. Me abraçou por trás e eu travei. Não me movia, soava frio.
- Não vou te fazer nada! Por favor, me desculpa, eu estava fora de mim... Não tenho ideia do que aconteceu... Um dos vapores falou que viu alguém colocando algo na minha bebida... Amor, por favor, eu nunca faria isso. Sou idiota? Sou! Mas te amo e não chegaria a esse ponto.
Já tinha perdoado ele e acreditei em suas palavras, mas as cenas de hoje de tarde não saiam de minha cabeça.
- Me desculpa? - ele cheirou meu pescoço e eu me assustei. Pulando pra longe.
- Desculpo! - falei baixo.
Ele veio até mim, provavelmente pra me beijar, mas me esquivei.
- Melhor você dormir! - assenti e fui deitar. Dormi logo em seguida.
No dia seguinte, minha mãe ligou perguntando se elas podiam ficar lá por um tempo, estava com medo daquele vapor entao deixei. Não sai do quarto, mas quando Bruno foi sair, veio falar comigo.
- Fica tranquila, o vapor está vigiando a casa, não tem perigo! - beijou minha testa e saiu.
Deitei esperando que ele não me achasse aqui, pois meu corpo doía muito, minha parte íntima dois demais e todos os lugares que ele deixou hematomas estavam sensíveis. Ouvi a porta do quarto abrir ligeiramente e rezei para não ser ele. Mas foi em vão.
- Voltei putinha! - já estava nervosa.ele tirou sua roupa e deitou na cama ao meu lado. - Fica em pé! - não me movia. - Fica em pé caralho! - gritou segurando meu braço e me fazendo ficar de pé. - Tira a roupa bem devagar! - se deitou de novo. Eu não me mexi. - Tira porra! - apontou uma arma pra mim.
Comecei a chorar, vendo ele deitado em minha cama pelado. Comecei a tirar a roupa devagar e quando estava sem nada fiquei parada. Sentindo ele me analisar. Levantou e passou a mão em meus hematomas.
- Minhas marcas! - sussurrou dando mordidas em cada hematoma, inclusive no peito. O que doeu. Prendeu meu cabelo em um coque. - Deita de perna aberta anjinha! - ao ver que eu não ia me mexer ele me empurrou na cama. Eu estava em choque, chorava mas não conseguia dizer e nem fazer nada. Pegou as algemas que ele carregava na calça e prendeu minhas mãos na cabeceira da cama. - Não se mexe!
Beijou minha boca mas eu não dei espaço. Desceu seus beijos para meus seios, mordeu e chupou com força o que me fez morder os lábios. Não conseguia gritar mas doía.
Segui a trilha de beijos até minha intimidade e começou a chupar com força, não senti prazer, só nojo.
Sua língua me invadia e eu chorava.
Subiu até mim de novo e penetrou sem dó. Sentia que a qualquer momento ia ser rasgada ao meio e ele não parava.
Eu continuava chorando e dessa vez eu gritei, doeu muito, muito mais que ontem por já estar dolorida. Ouvi a porta se abrir com um estrondo e Bruno apareceu.
- Que porra tá acontecendo aqui? - gritou.
Comecei a chorar mais, talvez felicidade misturada com dor. Chorei tanto que chegava a engasgar. O vapor saiu de mim e se levantou, colocando suas roupas rapidamente.
- Patrão... - o vapor dizia. Bruno pulou em cima dele, distribuindo socos e chutes. Até que algemou ele na gaveta.
- Você não vai morrer agora, não tão fácil assim. - Bruno disse apontando o dedo na cara dele.
Veio até mim e tirou as algemas. Tentou me abraçar com lágrimas nos olhos mas eu me afastei, medo, vergonha, nojo de mim mesma... Corri para o banheiro e me tranquei lá.
- Mary! - ele chamou com voz de choro. - Por favor abre!
- Ela é bem gostosa né!? - o vapor disse.
Meu choro era desesperador, ouvi um tiro e entrei pro box. Me esfreguei com a espoja e o sabonete tão forte que me arranhei toda e terminei de machucar o que já estava machucado.
Coloquei uma roupa levinha e sai do banheiro. Bruno não estava lá e nem o vapor. Não consegui deitar naquela cama, não consegui nem olhar. Fui para o quarto de hóspedes e me deitei lá.
Bruno narrando.
Levei o vapor para o quarto de tortura da boca e chamei o Lucas. Mandei eles trazerem o que eu precisava. Amarrei o fdp na parede e esperei.
Quando eles chegaram eu sorri.
- Agora você vai ter o que merece filho da puta! - falei.
- Puta é tua mulher, que todo mundo come! - cuspiu as palavras.
Precisava ser racional.
- Primeiro... - olhei para o Lucas que não entendia nada. - Trouxeram o Gui?
- Entra! - Lucas gritou e Guilherme entrou. Gui era gay.
- Tenho um trabalho pra você, o que acha de comer esse aí? - Guilherme olhou para o vapor que estava assustado e falou;
- Vou fazer isso só por você... Me dêem licença! - eu ri e sai do quarto com Lucas.
Pude ouvir os gritos do filho da puta, ele merecia. Expliquei tudo para o Lucas e quando o Guilherme avisou entramos.
- É bom né!? Ser forçado a algo que não quer!? - falei.
- Você também fez isso, devia estar aqui! - gritou.
- Eu estava fora de mim! - peguei minha pistola e atirei em seu pau.
Ele gritou e começou a chorar. Peguei uma faca e fiz cortes por todo seu abdômen. Coloquei a língua dele pra fora e cortei. Peguei a gasolina e taquei nele logo depois acendendo um fósforo e jogando também.
Sai da sala ouvindo seus gritos de dor e sorri.
- Isso é o que acontece quando mexem com a mulher do dono do morro! - falei e voltei para casa.
Continua.....
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Marrenta No Morro
De TodoNão julgue o livro pela capa. plágio é crime e blá blá blá. Essa história será narrada pela nossa Marrenta chamada Mariana e blá blá blá . bom se quiserem saber mais é só ler. obgd pela atenção ❣️✌️