Acordo com os meus pulsos e cabeça doendo, tento me levantar, mais estou presa.
Estou presa por algemas e estou... Semi nua.
Não. Isso não pode acontecer. Não comigo. Não agora. Não hoje. Nunca. Isso nunca pode acontecer.
Começo a me sacudir desesperada, chuto o ar, fico me sacudindo até abrirem a porta.
O Capeta entra e vem até mim.
Não falo nada.
Capeta: Hora da diversão - fala e destranca as algemas, mais me pega pelo braço e pelo cabelo, começo a espernear, ele me joga no chão.
Solto um gemido quando minhas costas bate com muito impacto no chão.
Calma que do chão eu não passo.
Tento me levantar, mais estou fraca demais.
Capeta: Patética - Fala e me pega pelo cabelo e começa a me arrastar.
Começo a tentar arranjar sua mão com as minhas unhas, belisco, grito, faço de tudo mais parece não afetar ele.
Logo percebo que ele vai descer uma escada, aí o desespero bate.
Eu: ME SOLTA - começo a gritar e a espernear, o mesmo me ignora.
Ele me levanta.
Capeta: Descida mais rápido e menos trabalhosa para mim - Fala e me empurra escada abaixo.
Meu corpo se choca com os degraus, a dor é imensa, eu só consigo penas nas minhas filhas, eu vou aguentar tudo isso por elas, não vou deixar elas sem mãe.
Quando eu paro de cair da escada, eu juro que me esforço pra levantar, mais não consigo, estou fraca demais pra isso.
Me arrasto no chão, me encosto no braço do sofá e tento me apoiar no mesmo, me sento no braço do sofá, pego uns porta retrato e umas coisas afiadas que estava por perto.
O capeta desce as escadas calmamente, começo a arremessar as coisas nele, só que o mesmo consegue desviar das mesmas.
Tento ficar em pé, consegui.
Começo a "correr" até o próximo cômodo me tranco no mesmo, olho ao redor, estou na cozinha, tranco as janelas e vou verificar a porta dos fundos, quando vou fechar a mesma ele tenta entrar, coloco todas as minhas forças pra fechar a porta.
Pego uma faca que estava próxima e enfio no braço dele, fazendo o mesmo grunhir de dor e raiva, fecho a porta, trancando a mesma.
Escorrego sobre a mesma, chorando de desespero, de dor e raiva.
Tento abafar o choro com as mãos.
QUE ÓDIO.
O Bruno vai me pagar caro por tudo isso, nunca mais, NUNCA, eu vou fazer os planos dele, pq sou eu que me ferro, sempre.
ARRRRG Q ÓDIO.
EU TE ODEIO BRUNO MARTINS, ODEIO TER QUE TE AMAR MESMO VC ESTANDO ERRADO.
Estou começando a odiar o natal também.
Me levanto e começo a procurar facas ou coisas do tipo.
Mais não tem, só tinha aquela que eu usei para esfaquear ele.
Afffs.
Vou até uma janela, pra ver se ele ainda estava lá, começo a olhar ao redor, até que ele bate na janela com força, me dando um susto, dou um pulo pra trás e acabo batendo as costas na mesma.
Eu tenho que sair daqui, urgente.
De repente ele começa a bater na porta de dentro (do lado de fora da cozinha, não da casa).
Se ele estar dentro da casa, dá pra mim diário da janela.
Capeta: VOCÊ NÃO VAI PODER FICAR AI PRA SEMPRE - fala e tenta arrombar a porta, vou na direção da janela e tento abrir a mesma sem fazer barulho - EU SEI QUE VC ESTA AI, NÃO ME IGNORE MARIANA - grita continuo quieta, abro a janela por completa, passo uma perna e depois passo a outra, quando meu corpo todo estava prestes a sair, ele arrombado a porta, passo pela porta me arranhando toda.
Ele coloca as mãos nela, pra se apoiar pra sair, então eu fecho as mesmas batendo nos dedos dele, dou um sorriso vitorioso.
E começo a correr, entro na floresta, olho pra um lado e pro outro. Não há nada.
Continuo correndo reto, até chegar numa estrada, acho que vai pra cidade, continuo correndo, até chegar em uma parte mais movimentada, vejo ele correndo atrás de mim. Ele é literalmente um maluco muito gato, que desperdício, pena que é psicopata, pq se não fosse hehe 😏.
Corro cada vez mais rápido.
Corro tanto que nem vejo, que tinha um homem parado de costas com uma arma na mão, junto com um monte de garoto.
Acabo me trombando com ele, fazendo eu cair de bunda no chão, lágrimas não param de cair sobre minha blusa.
Xxx: Mary - Uma voz grossa me chama, olho pra cima e choro mais.
Eu: Bruno - Falo me levantando e abraçando o mesmo que tenta me acalmar.
Ouço os vapores dele atirar, desfaço o abraço e olho pra trás vendo o Capeta morto com tiros por todo o corpo.
Eu: É TUDO CULPA SUA, EU TE ODEIO BRUNO - falo quando os vapores sai de perto, o mesmo me olha assustado - EU ODEIO TE AMAR MESMO QUANDO VC ESTÁ ERRADO - falo chorando mais ainda - EU TE ODEIO - grito e ele me abraça, choro mais ainda, não consigo parar de chorar.
Bruno: Também te odeio - Fala me abraçando - E é por te odeiar que eu te amo mais ainda - Fala e me beija.
Terminamos o beijo com uns selinhos, deixamos o corpo do capeta lá mesmo e fomos pra casa.
Continua.....
Deixe sua 🌟 e seu comentário.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Marrenta No Morro
RandomNão julgue o livro pela capa. plágio é crime e blá blá blá. Essa história será narrada pela nossa Marrenta chamada Mariana e blá blá blá . bom se quiserem saber mais é só ler. obgd pela atenção ❣️✌️