Acordei com um estrondo, me sentia fraca, mas ergui a cabeça. Bruno havia arrombado a porta. Minha garganta fechou e eu comecei a tremer. Ele veio em passos lentos até mim e eu prendi a respiração.
- Por favor, se afasta! - falei baixo e com medo.
- Mary me escuta, por favor!
- Como tem coragem de olhar pra mim depois daquilo? - olhei em seus olhos. - Como consegue olhar no fundo dos meus olhos e me pedir pra te escutar? Lembra de tudo que você me falou? Lembra de tudo o que você fez? E o pior... Com as minhas filhas em casa! - lágrimas desesperadas caiam de meus olhos.
- Nossas filhas! - ele corrigiu.
- Minhas filhas! Você acha que um pai decente faria isso com as duas dormindo no quarto ao lado? - ele abaixou a cabeça. - Você me chamou de puta, chamou a sua futura mulher de puta e me tratou como uma. Acha que eu sou seu brinquedo sexual? Não, eu tenho mais coisas a fazer e não estou a sua disposição! - vi uma lágrima cair de seu olho e tinha certeza que ele não aguentava me olhar. - Você me jogou na cama, tapou minha boca, sentiu prazer ao ver minha dor, se sentiu forte ao me impedir de gritar e gostou de me ver chorando... Isso é amor? Você acha mesmo que isso é amor? Como olha pra mim depois disso? Como me pede pra te escutar? Tem noção de como isso me machucou? Sabe como eu estou me sentindo? Não, você não sabe... Você não tem ideia! Então não me pede pra te escutar!
- Eu sei que eu vacilei, mas como você se sentiria se me visse beijando outra? Eu morri, ver a minha mulher beijando outro na minha frente foi como... - o interrompi.
- Porque você me chamou de puta!
- Eu não me controlei ao ver você dançando daquele jeito com aquele cara... Naquela hora que você não quis eu fui um idiota, eu sei, mas todo mundo erra!
- Só que o seu erro me machucou muito, eu me sinto suja, inútil! Tudo porque meu não sei o que me... - um nó se formou em minha garganta. - Me estuprou.
Ele começou a chorar e eu já estava.
- Sinto muito, não queria fazer aquilo, não me senti bem vendo você daquele jeito e parei... Por favor meu amor, me perdoa!
Ele veio me abraçar, mas quando vi ele se aproximando me lembrei de ele subindo em cima de mim na cama e me afastei.
- Não consigo, entende o que eu tô sentido? O trauma que você me causou?
- Mary...
- Sai Bruno, por favor! - ele assentiu e saiu. Vi as meninas entrarem no quarto logo em seguida e me abraçaram.
- Pu que tá cholando? - Lia perguntou.
- Não tô chorando meu amor! - lhe dei um beijo na testa tentando parar de chorar.
- Voxê tá bem? - Lydia perguntou.
- Tô sim minha vida! Mamãe só precisa descansar, podem ficar comigo?
Elas deitaram do meu lado e dormimos.
No dia seguinte, minha mãe veio buscar as meninas pra passear e eu encontrei o Bruno na cozinha. Não falei com ele. Peguei uma caneca de café e me sentei.
- Vou pra boca, um vapor vai ficar olhando a casa...
- Tá com medo de eu fugir? - perguntei sem o olhar.
- Não quero que corra perigo! - beijou minha testa me fazendo tremer e saiu.
Estava sentada na sala quando escuto a porta abrir.
- Quer alguma coisa? - perguntei.
- Água pode ser?
Levantei e peguei um copo de água pra ele.
- Aqui! - o entreguei.
- Fiquei sabendo do que o Bruno fez contigo! - meu sangue gelou e eu comecei a soar frio. Ele deixou o copo em cima da mesa e veio caminhando lentamente até mim. - Se você contar pra alguém o que acontecer aqui pode dar adeus às suas filhinhas.
Ele começou a me beijar a força, lágrimas já caiam de meus olhos. Eu tentava gritar mas sua boca tapava a minha. Ele desceu os beijos para o meu pescoço e tapou minha boca com a mão.
Me pegou no colo arrastando ate a parede e me jogou com força nela. Soltei um grito de dor, pelo baque da parede e por um chupão que ele deu em meu colo.
Me colocou no chão sem nenhuma delicadeza. Eu chorava desesperadamente. Rasgou minhas roupas com violência, com certeza ficaria as marcas de seus apertos. Retirou sua própria roupa e veio pra cima de mim.
- Por favor, não! - eu pedi enquanto chorava tentando o afastar.
- Vou te fazer minha, vadia!
Segurou minhas coxas com violência apertando e me fez levantar as pernas abertas. Se enfio no meio delas e penetrou. Já começou com estocadas fortes e violentas, o que me fez gritar de dor.
- Para! - pedia sem forças.
Ele continuava a estocar sem piedade, e começou a chupar meus seios com força também. Estava machucando.
- Tá me machucando, para! - implorei chorando.
- Cala a boca!
Tirou seu membro de mim e me fez ficar de joelhos e ele levantou. Estava fraca, não conseguia lutar, meu corpo doía. Colocou seu membro em minha boca mas eu não movimentei nada.
Irritado me colocou de quatro e enfiou seu membro novamente e muito forte, fazendo seu quadril se chocar com a minha bunda e fazer barulho. Eu gritava e chorava tentando me manter forte.
Suas esticadas machucavam, uma de suas mãos apertavam um de meus seios com muita força, doía muito. E a outra estava em meu clitóris apertando e massageando. Ele gemia e eu sentia nojo.
Não consegui sentir o mínimo de prazer naquilo, só sentia dor e nojo. Nojo dele e de mim.
Retirou seu membro de mim, gozando em minhas costas. Me permitir desabar ali no chão chorando.
- Toma banho, se veste e guarda tudo antes do Bruno chegar, se ele souber de alguma coisa eu mato suas preciosas!
Ele se vestiu e saiu. Fiquei ali jogada no chão frio chorando inconsolável. Juntei todas as minhas forças para me levantar, catei minhas roupas e me arrastei degraus a cima. As lágrimas não paravam de cair, peguei uma roupa e entrei no banheiro.
Tomei banho e quando passava o sabonete por meu corpo dolorido lembrava de seus toques violentos e nojentos.
Me vesti devagar por estar mesmo muito dolorida e deitei na cama de meu quarto com Bruno.
Abracei um travesseiro e afundei meu rosto, chorando ali. Assim peguei no sono.
Continua....
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Marrenta No Morro
РазноеNão julgue o livro pela capa. plágio é crime e blá blá blá. Essa história será narrada pela nossa Marrenta chamada Mariana e blá blá blá . bom se quiserem saber mais é só ler. obgd pela atenção ❣️✌️