39- +18 hehe

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- Amoooooooorrr! - resmunguei deitando a cabeça em seu colo.

- Hm? 

- Fala direito comigo! - reclamei.

- Direito comigo! 

- Bruno! - me levantei irritada e emburrada. Ele riu e me puxou pra ele de novo.

- O que foi amor da minha vida coisa mais linda do mundo? - perguntou fofo.

- Eca, assim ta demais! - ele bufou.

- O que foi amor? 

- Agora sim! - sorri e lhe dei um selinho. - Eu to com fome!

- Você sempre ta! - dei um tapa em seu braço.

- Mas é serio! Aquela mulher não me deixou comer! 

- Você que enfiou um garfo no olho dela!

- Vai defender? - perguntei já irritada.

- Não, relaxa ai morena! - bufei. - Bora na lanchonete aqui do morro, pode chamar o Lucas e a Deh!

- Vou chamar eles, te encontro na lanchonete! - sai correndo de la, em direção a casa da Deh. 

- Ô menina, espera! - ouvi ele gritar e descer o morro atrás de mim, até que esbarrei com Priscila.

- Quanto tempo, Mary! - ela disse cínica e Bruno parou ao meu lado.

- O que ta fazendo aqui? - perguntei seca.

- Vim ver o Bruninho! - ela disse colocando a mão no ombro dele. Continuei olhando para os olhos dela. - E chamar pra uma festa lá em casa, vocês dois!

- Como é falsa... - exclamei. - Da licença querida, eu estou com fome! - passei por ela esbarrando em seu ombro.

- Você vai né Bruno? - parei esperando a resposta dele.

Um tempo depois ele respondeu.

- Talvez, sua mãe tinha falado comigo...

- Vejo você lá daqui a quatro dias!

Fechei os olhos devagar e respirei fundo. Voltei a andar e em poucos segundos ele estava do meu lado, foi me abraçar de lado mas eu o afastei.

- Quando você ia me contar que falou com a mãe dela de ir em festa?

- Eu não achei que ela me quisesse la, então nem levei a sério!

- Uma relação é feita de confiança, espero que você não quebre a minha, porque isso nao é uma coisa que se reconstitui.

- Ei, acredita em mim! - falou me puxando pra ele.

- Ta!

- Ta bolada né? - claro que eu estava.

- Não!

- Me desculpa? - Não.

- Sim.

- Então fala normal! - Não to com vontade.

- Normal! 

- Amor! - ele me chamou com voz manhosa. - Eu te amo! 

- Ta. - ele me virou pra si e me beijou. Juro que tentei resistir, mas retribui. - Tambem te amo! - revirei os olhos.

- Lucas! - Bruno gritou assim que chegamos no portão da casa da Deh. Lucas atendeu sem camisa e com o cabelo bagunçado. Eu ri da cara feia que ele fez.

- Que foi? - perguntou carrancudo.

- Bora la na lanchonete comer? - perguntei. Deh ja apareceu ao seu lado pronta.

Marrenta No Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora