- Amoooooooorrr! - resmunguei deitando a cabeça em seu colo.
- Hm?Â
- Fala direito comigo! - reclamei.
- Direito comigo!Â
- Bruno! - me levantei irritada e emburrada. Ele riu e me puxou pra ele de novo.
- O que foi amor da minha vida coisa mais linda do mundo? - perguntou fofo.
- Eca, assim ta demais! - ele bufou.
- O que foi amor?Â
- Agora sim! - sorri e lhe dei um selinho. - Eu to com fome!
- Você sempre ta! - dei um tapa em seu braço.
- Mas é serio! Aquela mulher não me deixou comer!Â
- Você que enfiou um garfo no olho dela!
- Vai defender? - perguntei já irritada.
- Não, relaxa ai morena! - bufei. - Bora na lanchonete aqui do morro, pode chamar o Lucas e a Deh!
- Vou chamar eles, te encontro na lanchonete! - sai correndo de la, em direção a casa da Deh.Â
- Ô menina, espera! - ouvi ele gritar e descer o morro atrás de mim, até que esbarrei com Priscila.
- Quanto tempo, Mary! - ela disse cÃnica e Bruno parou ao meu lado.
- O que ta fazendo aqui? - perguntei seca.
- Vim ver o Bruninho! - ela disse colocando a mão no ombro dele. Continuei olhando para os olhos dela. - E chamar pra uma festa lá em casa, vocês dois!
- Como é falsa... - exclamei. - Da licença querida, eu estou com fome! - passei por ela esbarrando em seu ombro.
- Você vai né Bruno? - parei esperando a resposta dele.
Um tempo depois ele respondeu.
- Talvez, sua mãe tinha falado comigo...
- Vejo você lá daqui a quatro dias!
Fechei os olhos devagar e respirei fundo. Voltei a andar e em poucos segundos ele estava do meu lado, foi me abraçar de lado mas eu o afastei.
- Quando você ia me contar que falou com a mãe dela de ir em festa?
- Eu não achei que ela me quisesse la, então nem levei a sério!
- Uma relação é feita de confiança, espero que você não quebre a minha, porque isso nao é uma coisa que se reconstitui.
- Ei, acredita em mim! - falou me puxando pra ele.
- Ta!
- Ta bolada né? - claro que eu estava.
- Não!
- Me desculpa? - Não.
- Sim.
- Então fala normal! - Não to com vontade.
- Normal!Â
- Amor! - ele me chamou com voz manhosa. - Eu te amo!Â
- Ta. - ele me virou pra si e me beijou. Juro que tentei resistir, mas retribui. - Tambem te amo! - revirei os olhos.
- Lucas! - Bruno gritou assim que chegamos no portão da casa da Deh. Lucas atendeu sem camisa e com o cabelo bagunçado. Eu ri da cara feia que ele fez.
- Que foi? - perguntou carrancudo.
- Bora la na lanchonete comer? - perguntei. Deh ja apareceu ao seu lado pronta.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Marrenta No Morro
AcakNão julgue o livro pela capa. plágio é crime e blá blá blá. Essa história será narrada pela nossa Marrenta chamada Mariana e blá blá blá . bom se quiserem saber mais é só ler. obgd pela atenção ❣️✌️