「h.ope, love and gifts」+ ziam. au!oneshots

Guilty Innocent

Boa noite, bebês.
Como vocês estão?

Espero que estejam se divertindo com o projeto.

Qual é a one favorita de vocês até agora, e qual delas vocês leriam a continuação caso tivesse?

Autora: adozenrosess 

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Tanta coisa aconteceu desde aquele dia, a sua vida havia virado de pernas para o ar em menos de duas semanas, a sua família abandonara-o e o seu namorado o odiava. Ele não o podia julgar afinal ele estava sendo julgado por um assassinato, que por muito que grite para todo o mundo dizendo que não foi ele que o cometeu, ninguém parece acreditar nisso. A vida certas vezes era bem injusta e com Liam Payne ela não poderia ser mais injusta como está sendo agora.

Enquanto os polícias o encaminhavam para fora da sua cela, levando-o até ao carro para que ele fosse depor e se defender em tribunal, o homem contava mentalmente todas as possíveis coisas que fez de mal ao longo da vida, algo que pudesse justificar tudo o que estava a acontecer agora. Era difícil de percecionar, ele não considerava que partir o jarro de flores favorito da mãe, quando era pequeno, fosse algo tão grave para o juízo que ia ter agora.

Liam fora detido há um dia, algo que foi decretado para que este não fugisse do país e fosse obrigado a responder em tribunal sobre o crime cometido. O problema era que, apesar de todas as evidências apontarem para ele, ele não havia morto o seu patrão, ele nunca havia tido problemas com o mesmo e nunca tivera motivos para o matar, mas quem o realmente matou queria fazer o pobre homem pagar pela sua antiga denúncia e queria matar o Mr. Jones por motivos que até hoje Payne desconhece. Como se ser culpado de um homicídio não chegasse ainda teve problemas com a sua família, que em nenhum momento acreditou nele. Negando sempre a sua inocência o deixaram para trás nunca se dando ao trabalho de ouvir a sua própria versão que por sinal é verdadeira. O suposto assassino ficou de rastos, mas o pior para ele foi o seu namorado, Zayn Malik, que levado com a cantiga da sua família, não acreditava em uma única palavra de Liam, isso magoou-o muito, a única pessoa que ele acreditou que estaria sempre do seu lado, que ouviria a sua versão e o ajudaria a provar a sua inocência, estava indo embora.

O que ele não sabe é que o namorado está sofrendo de mais com tudo, e que apesar da sua mente gritar bem alto "ele é culpado!", "não fiques mais com ele!", o seu coração ainda acreditava na inocência daquele que ele mais ama na vida. E é por isto que ele neste dia, está sentado num dos bancos do tribunal, esperando que o seu namorado entre pela porta, que o julgamento comece e, bem lá no fundo, que encontrem algo que possa provar a inocência daquele que ama.

Não foram muitos os minutos que aguardou, sem ao menos perceber, quando Liam chegou, os seus olhos seguiram toda a trilha que o homem percorreu até á mesa onde se encontrava o seu advogado, que era do estado devido ás poucas condições financeiras que este tinha. O mais alto percebeu aquele olhar sobre ele e a vontade de chorar surgiu, Zayn estava ali, apesar de não saber quais as suas intenções para aquele julgamento, pelo menos ficou com a ideia na cabeça de que veria o seu namorado antes de ir preso, pois Payne não acreditava que Malik o fosse visitar.

Do lado direito, lado oposto em que o moreno se sentara, estava a família de Mr. Jones, o homem assassinado, a sua mulher chorava ingénua, achando que Liam realmente era o culpado, enquanto o seu filho mais velho a abraçava, não tão triste assim já que havia herdado toda a fortuna que o seu pai lhe deixara.

Era engraçado como a vida e o mundo funcionavam, aquele que nunca fez mal a ninguém, aquele que sempre vivera para os outros e não para si, estava sendo julgado por um crime que não cometera, enquanto que, uma pessoa, que estava na mesma sala, que em toda a sua vida de adulto tentou roubar a sua família, estava ali consolando aquela que lhe deu vida enquanto os seus pensamentos vagueavam nas notas. Carl Jones, o filho de seu patrão, o verdadeiro mestre do crime, estava lá fazendo-se de vítima enquanto que um inocente arcava com as culpas de um homem mimado que contratara alguém para matar o seu próprio pai.