Capítulo 41

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Bom chegamos ao local do acampamento era uma floresta fechada.

Chagamos de tarde,armamos as barracas,dividi a minha com a Malu,o Leo com o Math e os outros não faço a mínima ideia,arrumei minhas coisas ja estava de noite,sentei ao lado do Leo na fugueira que eles fizeram,começaram a contar histórias de terror,confesso que nenhuma me deu medo,depois pegaram um violão e começaram a cantar.

Peguei o violão do Math e comecei a tocar,todos ficaram me olhando,não sabiam que eu tocava,mas fiz aula quando tinha uns 10 anos e não parei mais,tocar me acalma.Fico desligada do mundo ao meu redor não ouço nada,apenas curto a música como se estivesse em outro lugar.

Depois de tocamos mais algumas músicas,eles fizeram algo pra comer,e como tinha toque de recolher,11 horas era pra todos estarem em suas barracas.

Estava quase durmindo quando escuto algo la fora,não sei exatamente o que é, mas vou la ver,saio sem acorda malu,vejo uma sombra indo em direção a algumas árvores,chego mais perto e vejo que é Karol,ela parecia meio assustada.

Segui ela ate a cachoeira,onde ela sentou lá e olhou para o nada,peguei uma pedra e joguei com força na água fazendo ela olhar para os lados,assustada.

-Quem está aí? Ela perguntou e entrou em desespero.

Continuei escondida entre as árvores,ela ainda ficou um pouco mais sentada na beira e depois levantou para voltar,quando ela passou perto de mim,segurei ela contra a parede,ela se assustou mas soltou um suspiro quando viu que era apenas eu.

-Me solta. Disse se mechendo.

-Não ate você me contar tudo o que você estava planejando com aquele homem.

-Eu não vou falar. Ela disse soltando uma risada.

-Não vai mesmo?

-Ja disse que não.

-É o que veremos. Comecei a força o braço dela na árvore,fazendo com que o o braço dela machuque.

-Me solta esta machucando.

-Vai me falar ou não?

-Não.

Forcei ainda mais o braço dela.

-Me solta ou eu vou gritar.

-Vai gritar?E vai falar o que quando perguntarem o que estava fazendo essa hora aqui na mata?

Ela me olhou com raiva,forcei ainda mais o braço dela,como a árvore tava meio saindo a casca que ela tem,machucava mais,e começou a sair sangue, continuei forçando o braço,e ela ja estava chorando.Não liguei para o sangue escorrendo ou para o choro baixo pra não chamar a atenção, apenas continuei.

Cheguei a cabeça perto do ouvido dela,e disse baixinho.

-Isso é apenas o começo,eu disse que você estava mechendo com a pessoa errada,agora só sofra as consequências.

Disse e joguei ela no chão,e voltei a minha barraca como se nada tivesse acontecido.

No dia seguinte ela aparece com os braços enfaixados,a supervisora pergunta o que ouve com o braço dela,e ela apenas responde que tinha se cortado em alguma coisa,nessa hora ela olha pra mim, solto um beijo no ar para ela e saio dali.

Internato,a Marrenta ChegouOnde histórias criam vida. Descubra agora