Capítulo 20

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Lara on

Depois que a Lydia saiu daqui de casa naquele estado começei a brigar com o Carlos,ele não tinha o direito de falar aquilo tudo.

Agente tinha combinado de falar para ela quando completasse 18anos,ela ainda é uma menina,não queria que ela soubesse desse geito.

Fora, que ela não teve nenhuma culpa  do que aconteceu.

Depois da briga que eu tive com ele,peguei a chave do carro e sai a sua procura,fui em todos os lugares que pude imaginar onde ela estaria.

Até que eu lembrei do Matheus,ela deve estar com ele,fui em direção a casa dele mas,me disseram que ele não estava,então fui para casa da Emilly,bati na porta e ela atendeu,entrei e perguntei se ela estava,mas infelizmente tambem não passou aqui.

Quando estava indo em bora recebo uma ligação e caio no choro ali mesmo por conta da notícia.

Emilly on

Depois que cheguei em casa,tomei um banho e fiquei assistindo uma série que estava passando.

Alguém toca a campainha e vou atender,era e tia da Lydia perguntando se ela estava aqui. Achei muito estranho,ela não quiz me falar porque estava procurando a Li.

Quando ela estava de saída recebeu uma ligação e começou a chorar do nada.

Ajudei ela a levantar do chão e fui buscar uma água para ela,a todo momento pedindo para se acalmar e me contar o que estava acontecendo.

-a minha menina...está. ..no hospital...

Falava entre soluços,demorei um tempo para entender o que ela disse,depois que eu decifrei,comecei a me desesperar,mas tive que manter a calma,mesmo estando destruida por dentro.

Perguntei em qual hospital levaram a Li,ela disse embolado mas deu pra entender.

Peguei a chave do carro dela e dirigir até o hospital.

Fomos na recepcionista e perguntamos aonde ela estava,ela falou que a Lydiane tinha sido atropelada,e que estava passando por uma cirurgia.

Ela nos levou até a sala de espera,deixei a Lara sentada em um dos bancos e liguei pro Math.

Ligação on

Math:alô
Eu:Math a Lydia...
Não estava conseguindo falar,por conta do choro.
Math:para de chorar acalma,onde você ta?

Falei o nome do hospital e ele disse que estava vindo,sentei ao lado da tia e ficamos abraçadas chorando.

Math on

Estava na pracinha andando de skate ,quando recebo uma ligação da Emy,ela estava chorando de mais mas deu pra entender onde ela estava,mas fiquei pensando o porque dela está no hospital. Peguei o carro do meu pai e dirigir até lá.

No caminho vejo um carro amaçado e o chão cheio de sangue, comecei a me desesperar,a Emy disse alguma coisa da Li,se acontecer alguma coisa com minha pequena eu mato quem foi o culpado.

Cheguei na recepção e me falaram que elas estavam na sala de espera fui até lá correndo,cheguei e vi a tia da Li e a Emy sentadas abraçadas,fui caminhando até elas,a cada passo que eu dava pensava em uma possibilidade diferente.

Sentei do lado delas e esperei notarem minha presença.

-math!
Disse Emy chorando e me abraçou.

Tentei acalma-la fazendo carinho em seu cabelo,quando ela para de soluçar perguntei o que aconteceu.

-a Li...ela sofreu um acidente...e ta numa cirurg...
Falou e começou a chorar de novo.

Quando ela falou que minha pequena tinha sofrido um acidente,sentir uma coisa ruim dentro do peito.

Estava segurando ao máximo o choro,mas algumas lagrimas insistiram em cair,mas se manter forte numa situação desse é meio difícil.

Depois de mais ou menos meia-hora um medico chega,levanto rapido e ja pergunto se ela estava bem.

-ela bateu muito forte a cabeça e teve que ir para uma cirurgia para acabar com a hemorragia, ela foi operada com sucesso,mas está em coma profundo,fizemos tudo que podíamos, mas agora depende dela acordar,ela pode passar semanas,meses e anos assim até acordar mas pode correr o risco de nunca mais ela abrir os olhos novamente sinto muito,ela ja foi para o quarto,podem ver ela mas so pode entrar dois depois vai o outro.

Deixei elas irem primeiro,e fiquei esperando elas sairem,fiquei ali sozinho conversando com Deus,ele é o unico que pode me ajudar e a minha pequena.

Depois de uns dez minutos elas sairam do quarto, pior de que quando entraram mas sem choro.

Entrei no quarto e vi a cena que nunca imaginaria ver,minha pequena toda machucada.

Ela estava pálida demais, estava com um braço e uma perna engessadas e com uma faixa na cabeça e o rosto todo ferido de arranhões e alguns curativos.

Sentei em uma cadeira que tinha perto da cama e segurei a mão da minha pequena,que agora estava fria.

Não consigui mais segurar,e começei a chorar tudo que estava preso até agora.

Me senti um inútil ali sem poder fazer nada para ajudar.

-ei pequena,volta pra mim,você sabe que eu não vivo sem você. -Soluços.-desde que uma garotinha marrenta roubou meu sorvete quando era pequeno soube que ela mudaria minha vida,e mudou pra melhor,você sempre fez parte de mim,lembra quando você foi pega colocando ratos na sala dos professores,naquele dia eu te salvei de ser expulsa da escola não adiantou muito porque depois de uma semana você foi expulsa por colocar chiclete no cabelo daquela menina,mas naquele dia você me fez uma promessa de nunca me deixar,então cumpra sua palavra e não me deixe,eu sei que você esta me escutando agora.-mais soluços-não me deixa por favor.
Nessa hora vi uma lagrima descendo do rosto agora tão frágil da minha pequena.

Coloquei a mão em seu rosto frio e pedi para ela se mecher,dar algum sinal de que não iria me deixar,mas ela não o fez.

Estava indo em bora quando os aparalhos que estavam ligados nela começou a fazer um barulho estranho,chamei um medico e ele me pediu para que eu saisse da sala rápido.

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Internato,a Marrenta ChegouOnde histórias criam vida. Descubra agora