Capítulo 27

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Quando apareci na sala os dois olharam para mim,ficaram me encarando como se eu fosse um fantasma.

-Virei museu agora,para vocês ficarem me olhando.

Quando falei eles perceberam,a mulher olhou para mim e me abraçou,eu fiquei sem reação na hora,não retribuir o abraço,quando ela me soltou percebi que ela chorava.

-Você deve está achando que eu sou louca,uma estranha te abraçando e chorando igual uma criança.

Quando ela começou a chorar mais,eu não sei explicar porque eu fiz isso,mas eu só abracei ela e fiquei fazendo carinho no cabelo dela para ver se acalmava.

Quando ela ja estava parando de soluçar,sinto alguém arrancando ela de mim,quando olhei para pessoa para poder brigar com ela por ter feito aquilo,eu fiquei paralisada no lugar,eu não conseguia me mover ou falar alguma coisa.

Ver ele na minha frente veio todas as lembranças que eu estava tentando apagar todo esse tempo.

FLASH BACK ON

-Porque está fazendo isso?

Perguntei para o homem asqueroso que tinha me sequestrado.

-Você sabe muito bem o porque.

-Se eu soubesse eu não estaria perguntando.

-Atrevida você né?
Ele disse passando a ponta da faca no meu pescoço.

-Você e muito esperta,tenho que ficar de olho em você,mas também e muito linda sabia?

Quando ele falou a ultima parte ele me olhou de cima em baixo e passsou a mão no meu braço.

-Tira essa mão suja de mim.

Falei gritando e virando meu braço que estava amarrado para me livrar do seu toque.

-hahah-ele deu uma risada irónica-Pelo que eu estou vendo,você não esta em condições de exigir nada.

-Vou perguntar pela última vez,porque você está me sequestrou?quem mandou você fazer isso?o que você quer?

-Calma boneca,são muitas perguntas,você não faz ideia mesmo?você é uma garota esperta,me mostra que você não é apenas um rostinho bonito.

-Você não sabe com quem está se metendo.
Falei semi-serrando os dentes.

-Você que não sabe com quem está se metendo,agora cala a boca antes que eu arranque sua língua fora,não quero ouvir mais nada.

-Me tira daqui.

Falo começando a me desesperar.

-Já te disse que não, agora fica quietinha antes que eu faça o que quero fazer com você.

-E o que você quer fazer?

-Muitas coisas.

Fala e me olha de cima em bauxo de novo e morde o lábio que eu estava querendo dar um soco e sai da sala,pelo menos e o que eu achava.

FLASH BACK OFF

-Que foi garota,parece que viu um fantasma.
Ele falou olhando para mim,olhei para ele e depois para a mulher que antes chorava nos meus braços mas que agora chorava nos dele.

-Me desculpe querida,eu meio que não aguentei me segurar e o choro veio.

-Não tem problema,mas porque você estava chorando?

Perguntei calma,se esse homem está fingindo que não me conhece eu também vou fingir.

-É  porque eu sou...
Ela não terminou de falar porque o Carlos a interrompeu.

-CALA A BOCA!

-Deixa ela falar titio Carlos-falei calma-Ou será que você está escondendo mais alguma coisa de mim.

-Va já para seu quarto!
Disse irritado.

-Sinto muito em te dizer que você perdeu o direito de mandar em mim quando quiz me matar naquele hospital,sabe eu estava aqui pensando porque de você me odiar tanto e mesmo assim ter me criado?

Ele iria falar alguma coisa mas eu o interrompi.

-Eu tinha respeito por você, apesar de tanto me tratar mal eu o respeitava,minha tia sempre falava que era uma fase sua de me odiar mas com o tempo eu fui percebendo que que não, não era apenas uma fase você simplesmente me odiava e até hoje eu não sei porque.

-Porque você ma...

Ele tentou falar mas não deixei.

-Você me falou naquele dia do acidente,que a culpa era minha de meus pais terem morrido,so que tem uma coisa que não se encaixa nisso tudo,na época em que eles morreram eu era apenas uma criança,mas em todo caso se aquele homem que bateu no carro deles fosse realmente meu pai,certamente ele iria atrás de mim primeiro certo?

-E tem mais,quando ele foi para o julgamento,eu vi na televisão que ele foi pago para matar eles,como você me explica isso?

-Porque seu pai que mandou,ele ir atrás do meu irmão,ele não seria burro de ir ele mesmo.

-Então quer dizer que você o conhece?

-Claro que não.

-E como você sabe que foi exatamente ele quem mandou aquele cara,poderia ser qualquer pessoa,e como você sabe que ele não seria burro o bastante para ele mesmo matar,e também no dia em que você me falou que eu era adotada,você também me disse que meu pai era quem estava dirigindo o carro,você não acha que tem algo errado nessa história?

-Eu...é...você.

Ele começou a gaguejar.

-FALA LOGO,COMEÇOU AGORA TERMINA,ME FALA ONDE EU ENTRO NESSA HISTÓRIA, ME FALA QUEM MATOU MEUS PAIS???

-CALA SUA BOCA.

-O que foi não tem coragem de me falar a verdade titio.

-Eu não vou contar nada,porque eu não sei de nada.

-A você sabe,se você disse que eu era a culpada,também deve saber quem mandou matar.

-Eu não vou falar nada.

-FALA.

-Você nunca vai saber quem matou eles,por que foi eu quem matou eles foi eu quem mandou matar eles.

Quando ele falou isso muita coisa fez sentido,eu fiquei olhando para ele em estado de choque,eu sei que ele é mal,mas não sabia que ele seria capaz de matar o próprio irmão.

Depois de um tempo ele percebeu o que tinha acabado de falar ele até tentou concerta as coisas.

-Eu eu eu falei errado...eu.

Mas já era tarde demais ele tinha acabado de se condenar.

Internato,a Marrenta ChegouOnde histórias criam vida. Descubra agora