[NÃO REVISADO]
Estávamos correndo por um bairro pobre até Matthew parar subitamente e olhar fixamente para algum lugar além de mim.- Matthew, temos que ir se não quisermos morrer. - falo preocupada com sua paralisia repentina.
Ele deu uns passos para frente, esbarrando fortemente em mim. - Qual é a sua cara? - pergunto me virando para ele, que corre na direção de um carro com uma moto ao lado.
Obviamente eu não fiquei para trás, porém bastou um passo para que os tiros começassem novamente. Matthew olhou para mim com pânico e procurou ao redor de onde estava vindo os tiros. Ele encontrou os homens vestidos de terno acima de um prédio com as armas apontadas para nós.
Matthew correu na direção dos veículos e subiu na moto rapidamente. Ele olhou para mim e fez sinal para que eu subisse nela e assim eu o fiz relutante pelo medo extremo de motos que eu tenho. Assim que sentei na garupa, ele acelerou seguindo adiante. Passamos por ruas estreitas até chegarmos no pé do morro. Ele desacelerou pensando que eles tinham desistido de nos procurar, mas foi engano nosso.
Olhei para cima e vi um deles com a arma no rumo de Matthew. Com o desespero, impulsionei o corpo pra frente para acelerar a moto.
- O QUE ESTÁ FAZENDO? - gritou ele.
- ESTÃO ACIMA DE NÓS. CORRE! - grito de volta desesperada.
Ele olhou para cima e viu que eu fava a verdade, então acelerou a moto morro acima. As pessoas gritavam com os tiros e corriam para se proteger de tanta covardia daqueles homens, mas também corriam para não serem atropeladas por Matthew. Ao chegarmos no topo do morro, não tinha mais saída, apenas água abaixo de nós.
Os homens chegaram até nós com motos diferentes da que tínhamos pegado.
- Se renda Matthew, você não tem mais saída pra você. Entregue o colar e então deixamos você livre. - disse um dos homens. Matthew olhou para mim e logo para baixo, onde corria um rio ou talvez o mar.
- É melhor você se segurar. - sussurrou ele.
- O quê? - perguntei sem entender o que ele quis dizer com isso.
Ele acelerou a moto fazendo uma nuvem de poeira aparecer, e então ele finalmente fez o que eu menos esperava, acelerou a moto até o final da terra firme e dali em diante não sentia mais nada. Matthew havia nos jogado com moto e tudo morro abaixo. Se eu não morresse com a queda, morreria afogada, por não saber nadar.
Assim que meu corpo alcançou a água, ouvi a moto cair e juntamente Matthew. A moto foi afundando ao poucos enquanto eu tentava alcançar a superfície sem sucesso algum. Devido ao meu desespero, fui afundando cada vez mais e não conseguia gritar pelo Matthew. Foi aí que pensei o quanto minha vida poderia ter sido melhor, que eu não devia ter fugido do abrigo, pelo menos não teria morrido afogada. Naquele momentos, desisti de tentar viver e tudo ficou escuro. A morte é tranquila e fácil.
******
Algo estava incomodando meu peito. Alguém estava o apertando, mas não fazia idéia de quem era. Assim que senti o ar entrar em meus pulmões, coloquei uma quantidade grande de água para fora. Abri os olhos lentamente e então me deparei com Matthew. No final de tudo eu não havia morrido, porque ele havia me salvado.
- Por qual maldito motivo não disse que não sabia nadar? Caralho, quase perdi o colar...
- Claro que iria se importar com o maldito colar. Ele está muito bem protegido. Saí. Não toca em mim. - falo quando ele se aproxima de mim.
Me levanto rapidamente e caminho para longe dele com os braços ao redor do corpo pelo frio que veio junto ao vento. A calça que eu havia roubado estava toda rasgada, dando uma visão perfeita de minha calcinha. A blusa estava toda colada devido a água, e com isso mostrava perfeitamente o formato de meus seios. Matthew os encarava sem vergonha alguma, o que me deixou com uma raiva imensa.
- Perdeu alguma coisa aqui? - pergunto com uma expressão nada boa.
- A visão me agrada, mas vamos embora daqui. A polícia logo estará aqui.- diz ele, mas me perco na palavra com P.
- Polícia? - pergunto com a voz trêmula
- Sim. Vamos logo. - diz ele me puxando pelo braço por eu estar estática.
Quando estava andando, senti algo incomodar minha cintura e tentei me livrar do aperto de Matthew para ver o que era exatamente, porém foi uma tentativa sem sucesso algum.
- Ei, tem algo me incomodando, será que poderia soltar a merda do meu braço pra mim saber o que é? - pergunto usando toda minha calma e ironia.
- Veja logo, temos que ir.
Assim que ele solta meu braço, levo mão até onde incomoda e ali descubro uma arma, que até o momento em questão eu havia esquecido. Caiu dela litros de água e então estava desprotegida. Literalmente desprotegida. Matthew olhou para mim e me viu incrédula com a arma cheia de água e que não funcionava nem um pouquinho, o que fez com que ele pegasse a sua que também não funcionava.
- Parabéns seu grande cretino. Estamos sem arma graças a sua brilhante idéia de pular daquele maldito morro.
- Claro, agora é culpa minha.
- Não era eu que estava pilotando aquela moro idiota. Não era eu que estava sendo praticamente morta por gente da máfia.
- Claro, mas também não foi você que roubou meu colar não é? - pergunta com ironia.
Ele me deixa sem palavras com tal acusação e então a única resposta que dou a ele é o silêncio.
🃏
GALERINHA DO MAAAAAL, VOLTEI.
PEÇO PERDÃO PELA DEMORA DA POSTAGEM, MAS É QUE EU ESTIVE RESOLVENDO ALGUNS PROBLEMAS PESSOAIS QUE NÃO ME DAVAM UMA TRÉGUA PARA ATUALIZAÇÃO. AGORA ESTOU MAIS TRANQUILA E DIGO QUE TEM SIM CAPÍTULO NOVO.
NOSSO QUERIDO MATTHEW É IRRITANTE, MAS NÃO PODEMOS NEGAR QUE É UM GATO.
AMANHÃ TEMOS NOVIDADES.
NÃO DEIXEM DE CONFERIR ERA UMA VEZ NO MEU PERFIL.
XOXO,
Lorrayne
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A Força do Querer
Short Story"Suba a bordo Vamos devagar e rápido Luz e escuridão Me segure forte e calmamente." Nada era mais empolgante para Mia do que entrar em um cassino. Cheirava a dinheiro, poder e vitória. Cheirava puramente a Mia. Essa era sua vida e sempre seria, ou e...