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Antes do capitulo, peço perdão pela demora. Escrever com problemas emocionais é impossivel. Obrigada pela paciência e aproveitem o capitulo.


Abro os olhos, Yulia esta parada nos pés da minha cama. Tento me mexer mas meu músculos estão travados. Estou dormindo mas não consigo despertar. Entro em panico e tento gritar. Nada. Me falta ar. Tento chorar e mesmo assim continuo paralisada. O que esta acontecendo , meu deus. Não é a primeira vez que isso acontece. Tento mexer qualquer parte do meu corpo mas estou incapaz. Yulia se aproxima de mim lentamente, e acompanho-a com os olhos. Ela para ao meu lado e tento me mexer de alguma forma, ainda sem exito algum. Ela se aproxima. O furo em sua testa pingando sangue, e então eu acordo.

Me sento rispidamente e tenho falta de ar. Pietro acorda e me abraça. Fazia tanto tempo que eu não tinha paralisia do sono que eu sequer lembrava da sensação direito. Respiro fundo e o empurro. Umas poucas lagrimas escorrem pela minha face. Pietro esta quieto, apenas observando. Reparo que estou nua, o roupão deve ter se aberto durante a noite e eu tirei no meio do sono. Me cubro rapidamente com o lençol e me deito.

-esta tudo bem?- Pietro pergunta.- quer falar sobre isso?

-durma mais um pouco, daqui a pouco temos que levantar e resolver um monte de coisas.

Tento relaxar e voltar a dormir, mas não consigo. Esses episódios começaram a acontecer depois da finalização da primeira etapa da minha iniciação. Quando quase fui estuprada. As paralisias era recorrentes e aconteciam quase todas as noites. Foi assim durante aproximadamente 6 meses,quando enfim pararam.

Até hoje.

Sinto Pietro se mexer e colocar a mão em minha cintura.

-que porra é essa ? -Pergunto.

-estou tentando dormir, cala a boquinha, vai.-pego sua mão e a tiro de minha cintura

-quer dormir aqui, dorme, mas a cama é grande, não te quero perto de mim.

-não acho isso.- me viro pra ele

-de que merda você esta falando?

-antes de acordar do seu pesadelo, você estava agarrada ao meu corpo como se eu fosse uma boia sava vidas no meio do mar do caribe.- reviro os olhos.

-eu nunca faria isso. E se fiz, deve ter sido apenas um acidente, relaxa que não vai acontecer novamente.

Ele ri, um daqueles sorrisos sinceros.

-pode arrumar a desculpa que quiser, eu sei que ai no fundo, mesmo que você negue até a sua morte, uma parte de você gosta de mim.

Fecho a cara e me viro novamente, ficando de costas pra ele. O relógio de cabeceira mostra que são 7:32 da manha. Dormi pouco mais que 3 horas. Ta na hora de levantar.

-vira pra parede, eu vou me levantar.

Ele continua deitado olhando para mim com aquela cara inchada fodidamente perfeita que da vontade de sentar em cima.

-vou ver e sentir tudo isso em brave, baby. Não tem porque ter vergonha do que vai ser meu.

Estou apenas com uma calcinha boxer e sem sutien. Sempre senti vergonha do meu corpo pelas varias estrias que tenho na bunda, mas foda-se.

Sorrio docemente para ele e me levanto. Lentamente. O ouço prender a respiração. Me levanto e vou lentamente para o banheiro. Paro no meio do caminho para amarrar meu cabelo e tiro lentamente a calcinha. Quando olho para trás é visível tenda se formando em sua calça de dormir. Antes de entrar no banheiro, digo baixinho:

Filha da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora