Filha da Máfia

*15*

Meus amores, antes de começarem o capítulo, tenho um recadinho.
Eu sei que demoro para postar, mas é difícil pra mim achar tempo. Meu horário de serviço é uma merda e não tenho tempo pra nada, folgo apenas uma vez por semana, minha vida tá um caos. Mas em hipótese nenhuma eu vou abandonar a minha Maria, okay? Pode até demorar, mas eu vou postar. Até que eu me acostume e me programe melhor, peço que vocês tenham paciência comigo.
Amo vcs e bom capítulo. ❤️

Longo.

Um dia longo e normal. Foi meu dia.

Pietro ficou a todo instante dizendo que eu devia me arrumar bem e que eu não sairia com ele se não tivesse vestida como uma princesa. Ele esqueceu que eu não preciso me esforçar para ficar linda. Isso acontece naturalmente.

Passei o dia na praia. Percebi que eles cabelo estava com as pontas quebradas e por volta do meio dia resolvi fazer uma hidratação profunda. Tanta água do mar e sol estão judiando dele.

Malik está bem , andando pela casa e voltando a cuidar dos negócios como se nada tivesse acontecido. Bem parece que ele quase chegou a beira da morte por causa do tiro que dei nele.

As 19 aviso Pietro que vou subir para me arrumar. Ele não diz nada. Claro que preciso de 2 horas para me preparar para uma noite de pura tortura psicológica.

Assim que entro no meu quarto e tranco a porta, me jogo na cama e coloco o celular para despertar as 20:30. O dia inteiro na praia me deixou exausta, além de que, não estou acostumada com o calor do Brasil. É uma coisa absurda.

Apago e acordo com uma rapidez incrível. Mal parece que dormi, porém lá está meu celular tocando, avisando que está na hora.

Me levanto , tomo um banho rápido , visto um short e uma regata branca, amarro o cabelo em um rabo mal feito e desço.

Pietro está no sofá, de bermuda e regata, assim que me ouve descendo as escadas ele se vira e fecha a cara me analisando de cima a baixo.

-o short tá muito curto.

De tudo. De tudo que eu imaginei, não me passou pela cabeça que ele ia falar do short. Reviro os olhos.

-Se reclamar eu vou sem.

Nós encaramos por uns segundos e ele se levanta.

-Só dessa vez. Assim que nos casarmos eu vou arrumar um guarda roupa descente para você.

-Vai sonhando!-digo, seria.

-como é que é?-ele para na minha frente e me encara.

-Vai. Sonhando. -digo pausadamente.

-Veremos. -ele diz simplesmente e se vira. ARRRRRGH , que caralho de homem !

Saímos, apenas 3 guardas vão nos acompanhar, entro no carro emburrada. Antes que eu tenha chance ele coloca música do seu celular para tocar. Chopin. Quem em sã consciência, pleno século 21, ouve Chopin?!

Fico encarando a paisagem, ignorando Pietro. Quase tomo um susto quando paramos em frente a uma rede de fast-food food. Burguer King.

Ele desce do carro e abre minha porta enquanto eu fico encarando ele.

-vai ficas aí parada ou vai descer ? Eu to com fome, caralho.

desço sem palavras do carro. Nunca pude ir em uma rede de fast-food. Papai sempre fazia um dos soldados irem buscar quando eu queria, mas por causa de quem eu sou, ir em um e comer como alguém normal sempre foi vetado para mim.

Ele me dá a mão e entramos. O lugar está lotado. Várias famílias sentadas descontraídas, casais rindo como se não houvesse nenhuma preocupação na vida, grupos de amigas conversando. Coisas normais que eu nunca tive no meu dia a dia.