Demons

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LAURA

— Laura Twan, isso é um anel de namoro? — pergunta Tiffany me olhando seria.

— Talvez... cala a boca! Você não sabe de nada. — ela me olha assustada e sorri.

— Vai me dizer pelo menos quem é o cara? Como sou idiota, é a Camille Hunter. — faço que sim com a cabeça e ela me olha de boca aberta.

— Não creio, se seu pai descobrir ele te mata, ela também tá usando um? — ela joga uma almofada em mim e eu jogo de volta.

— Quantos anos ela tem? Você não tem vergonha na cara, sabia? — me deito no sofá e ela só me observa.

— Ela tem 22, nem é tudo isso. — digo me levantando e olhando ela com um sorriso bobo no rosto.

— Porque essa cara? — pergunto sem entender.

— Você faz bem a ela, ela precisava de alguém que mostrasse um mundo diferente a ela, que pode sim existir paz e tranquilidade em uma pessoa. — diz ela pegando o celular.

— Vamos sair? — pergunta ela me tirando de meus pensamentos.

— Quê?

— Clay e os jogadores vão ao boliche, vamos? As líderes também vão. — paro e penso um pouco antes de responder.

— Ela disse que passaria a tarde ocupada, então... vamos. — pego meu casaco e ela pega a bolsa.

Nós saímos da casa dela e fomos para o boliche, fomos com o carro dela e no final da noite eu sabia que teria que voltar a pé.

Os garotos estavam todos querendo namorar as líderes, Clay e Tiffany... bom eles já estão namorando pelo jeito, vários garotos tentaram ficar comigo, mas graças a Clay que sempre estava me cercando eu consegui me defender bem deles.

— Como você vai para casa? — pergunta Tiffany.

— Você vai levar o Clay sei lá para onde, eu pedi para uma pessoa vir me buscar. — digo e ela me olha sem entender.

— A Cam vem te buscar? — Clay me olha sem entender menos que a Tiffany.

— Sim, qual o problema? — pergunto e escuto o barulho da moto dela se aproximar.

— Meu Deus, essa não deve ser a Camille. — brinca Clay vendo que ela realmente foi me buscar.

Ela para a moto e me entrega o capacete, minha sorte é que o capacete dela era todo preto e a viseira também, assim não podiam ver que era realmente ela.

Montei na moto e a abracei forte, ela saiu dali com uma arrancada que até mesmo eu assustei, fomos direto para casa, ela arrumou todo o apartamento dela, nenhuma bagunça e nenhuma garrafa de cerveja, nem na sacada e nem na geladeira.

Me sentei no sofá e ela se sentou ao meu lado, nos entreolhamos e me aproximo dela a beijando.

— Falta pouco para a viagem, ansiosa? — pergunta ela me olhando.

— Sim, estou vendo você dormir no avião e eu ter que ficar empurrando sua cabeça para não babar em mim. — brinco e ela  sorri.

— Você não faz ideia do quanto eu já viajei de avião. — diz ela me olhando com um sorriso no rosto.

— Está feliz que vai viajar novamente, você está tão ansiosa quanto eu. — digo acariciando os cabelos dela.

— Gostou do corte? — faço que sim com a cabeça.

— Tava precisando cortar.

— Faz uns 3 dias que você cortou. — brinco e me levanto.

— Vou tomar um banho. — digo saindo do apartamento.

I Depois do último jogo (português BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora