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Shawn

Entramos no jato e sentamos. Demorou alguns minutos até que estávamos no ar.

—Vamos para o quarto. —Papai avisou e saiu com a Paulina.

Estávamos indo para seychelles na África oriental, meu pai e a Paulina não puderam ter uma lua de mel, então aproveitaram o fim de semana para ir viajar.

A Rose pegou o notebook e começou a pesquisar sobre a ilha que iriamos ficar.

—Quando que você vai começar a trabalhar? —Ela me olhou.

—Por?

—Só quero puxar assunto.

—Hum. Não sei, sempre estudei em casa por causa da minha mãe, então concluir o ensino médio com 16 anos. Agora, sou livre para escolher o que eu quiser.

Ela sentou do meu lado.

—Mas eu trabalho, bem, as vezes. Quando meu pai morreu, ele deixou várias lojas para mim. Então, eu tenho que gerenciar tudo, mas faço isso de casa.

—Quantas lojas?

—Ele deixou cinqüenta e oito, mas agora já tem duzentos e vinte.

—Você é uma ótima empresária.

—Tenho um ótimo pessoal cuidando disso.

Coloquei a mão no seu rosto e a beijei.

—Sabe que não podemos fazer isso né?

—Sei. —Voltei a beijar ela. —Mas não resisto a não beijar você.

—Você está tão meloso. —Gargalhei.

—Quer que eu seja bruto é?! Mulher, prepara um sanduíche para mim.

—Sim senhor, prefere com um tapa ou chute nas coisas?

Sorrir e a beijei novamente.

Ela colocou o computador na mesa e veio sentar no meu colo, voltando a me beijar.

••••

Estávamos no helicóptero que iria nos levar até a ilha que o papai alugou. A Rose não largava o notebook pois estava falando com um grupo de pessoas que cuidava das lojas.

O helicóptero pousou e descemos. Um rapaz estava nos esperando para nos guiar até a pousada.

—Sejam bem vindos.

Ele começou a nos falar algumas coisas da ilha, enquanto nos levava para dentro da pequena pousada.

Cada um ficou com o seu quarto, o quarto da Rose era ao lado do meu. A pousada só tinha um andar, então as janelas eram grudadas, o que facilitava a travessia para o outro quarto.

Trocamos de roupa e fomos conhecer a praia. Nossos pais ficaram no inicio da praia e nos dois fomos andando.

—Você acha que eles desconfiam de algo?

—Não, estão felizes por não ficarmos nos pés deles.

Andamos por quase meia hora até chegar em um lugar fechado cheio de pedras enormes.

A Rose tirou a saída de banho ficando apenas de maiô.

—Você vai entrar?

—Claro.

Entramos na água que estava morna, a Rose nadou para mais fundo e eu fui atrás dela.

Assim que cheguei perto eu a beijei.

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