Gabriel é um belo garoto loiro de olhos claros, mas como sempre beleza não é tudo, infelizmente o menino de apenas 15 anos, agora sofre de depressão, ele passa a maior parte do tempo em seu quarto, escrevendo frases que descrevem tudo que está passa...
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Cinco dias depois ...
Pov~Gabriel
Estou sentado em um balanço confortável, na varanda de uma casa de madeira simples. Olho em volta e a paisagem é mirabolante, não a nenhuma casa além dessa em que estou, ao redor só a árvores e um pouco mais a frente da casa, um lago translúcido que me deixa sem fôlego de tanta beleza natural constituída.
Continuo encarando está paisagem intrigante por mais um tempo, gravando-a em minha memória, até que escuto uma vozinha atrás de mim.
- Pa-papai.
Viro-me em direção a voz fina e alegre. Uma pequena menininha corre em minha direção, seus cabelos castanhos e olhos verdes são as coisas mais lindas que já vi em uma pessoa, seu vestidinho rosa voa com o vento e ela sorri como toda criança feliz.
Quando ela chega até mim, pula em meu colo e deita sua pequena cabeça em meu peito, faço carinho em seus cabelos aconchegando-a mais em meus braços.
- Quando pai Ale volta? - Ela diz coçando seus pequenos olhinhos e bocejando fraco.
- Eu não sei minha pequena, mas espero que logo.
Pov~Narrador
Gabriel termina de ler seu conto a seu professor Joseph.
- Está bom. - Ele da uma pausa. - Para uma criança do 1º ano colegial. - O mais velho o encara com um olhar reprovatório.
- Mas eu estou no 1º ano colegial.- O loiro diz indignado.
- Eu sei Gabriel, mas também sei que você tem capacidade para alcançar grandes escritores, sinto que gosta, mas não estou vendo sua vontade neste momento.
- Deve ser por que minha vida está uma merda.
- Ela pode estar assim agora, mas xinga-la não ira traze-la ao que era antes. - O sr. tenta ser sábio ao achar que conseguiria entender Gabriel.
- Senhor Joseph, eu poderia ter um tempo sozinho? Não será muito. - O outro assente e o loiro sai em disparada para seu quarto.
Pov~Gabriel
Abro a janela de meu quarto, atravesso uma perna me sentando nela, deixo algumas lágrimas escorrerem pela pele de minhas bochechas, por que minha mãe tinha que fazer isso comigo? Eu sempre obedeci ela, claro que menos quando ela trazia seus namorados para cá.
A única coisa que queria agora é ver Alex, saber como ele está e se não surtou por temos ficado e a ficha cair apenas agora, queria me distrair e ...
Olho para o meio da rua e vejo o que me parecia ser Alex, se não fosse uma ilusão brincando com meu coração. Seco minhas lágrimas ao ver o garoto parar em frente a minha casa, olhando para todos os lados dela, parecia procurar algo ou alguém, ele continua olhando até que seus olhos param em mim e ele sorri se aproximando pelo quintal, faço sinal para que ele espere e assim ele faz.
Saio de meu quarto e corro para o banheiro, lá me olho no espelho. Olheiras, rosto e olhos vermelhos pelo recente choro, respiro fundo e saio pelo corredor, logo descendo a escada silenciosamente para que Joseph não sinta minha presença.
Chego até a porta e abro-a sem fazer barulho. Vejo Alex segurando uma gargalhada, fecho a porta lentamente e me aproximo do moreno que agora parecia mais serio. Ele me encarava enquanto eu o comia com os olhos de cima a baixo, ele estava sem camisa e usando uma bermuda azul escuro. Ao perceber que estava encarando seu abdome definitivamente esculpido por um deus por muito tempo, desvio meu olhar para seus olhos sérios pensando no pior, que ele veio a qui para me rejeitar e dizer que tudo foi um erro.
- O que houve com você? Não foi a escola faz dias e está acabado. - Ele pergunta parecendo estar realmente preocupado.
Pov~Narrador
- Bom, é que depois de passar a noite fora minha mãe decidiu que eu não iria mais para a escola. Agora tenho um professor particular e não posso sair de casa por nada. - Suspirou pesado. - O fato de eu estar "acabado", é que simplesmente estava muito triste com isso tudo para dormir direito.
- Não sei o que dizer, sinto muito Gabe, parte disso é culpa minha ... Mas como saiu de casa agora? - O loiro sentiu um frio na barriga ao escutar o apelido nunca dito pelo outro.
- Tudo bem Alex, não existe culpado. Eu despistei meu professor, acho melhor sairmos daqui antes que ele perceba.
- Então quer dizer que não vai voltar para seus estudos mocinho? - O moreno brinca sorrindo meio malicioso, ato que o menor não repara.
- Não estou afim, após ter passado 5 dias em casa trancado o mínimo que mereço é sair com meu amigo. - Gabriel sorri, mas Alex fica meio desconfortável ao ser chamado de amigo, ele apenas queria ouvir um "sair com meu namorado" mas a ideia parecia fora de cogitação, talvez o loiro tenha deixado de lado o que tiveram, os beijos que deram... Mas mesmo assim Alex não iria desistir, apesar de estar confuso sobre si, ele não está sobre o que sente quando o menor o acompanha.
- Então vamos sair logo daqui. - Alex segura firme na mão de Gabriel enquanto os dois começam a correr sentindo a adrenalina correr pelo sangue em suas veias.
O loiro sorri perante ao ato do maior. O moreno sente seu coração acelerar, ele sabe que não é apenas pela correria, mas sim por estar apaixonado pelo gracioso Gabriel.