Gabriel é um belo garoto loiro de olhos claros, mas como sempre beleza não é tudo, infelizmente o menino de apenas 15 anos, agora sofre de depressão, ele passa a maior parte do tempo em seu quarto, escrevendo frases que descrevem tudo que está passa...
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Após Gabriel terminar seu banho, vestiu uma calça jeans preta, uma camisa branca com um símbolo de uma banda antiga, e um tênis all star preto.
Em frente ao espelho ele visualizava seu reflexo. Não estava apresentável, totalmente largado com aquela calça caída mostrando sua cueca box azul, e essa camisa de 1000 anos com um emblema do Queen, quase que apagado, mas se ele estava se sentindo ele mesmo, quem o poderia tirar dessa felicidade ?
Passou sua mão gelada pelos cabelos curtos, bagunçando mais os fios rebeldes, dando a si mesmo um ar de quase sexy, se não fosse pela infantilidade de seu sorriso.
- GABRIEL, LEVANTA MENINO.
O som da voz rouca de sua mãe ecoou até chegar aos ouvidos do loiro, que rapidamente jogou a mochila sobre as suas costas, e desceu as escadas tropeçando desengonçado ao pisar sobre a barra da calça.
Ao chegar a cozinha sua feição se transformou numa caranga emburrada, pelo simples fato de Henrique estar no mesmo cômodo que ele, encostado sobre a pia com seus braços musculosos cruzados, sua feição também não era a das melhores. Sua mãe fritava ovos com bacon, não precisava nem de dar uma espiadinha para saber o que era, pelo cheiro delicioso ele já havia descoberto, e logo após ela colocar sobre o prato antes vazio na mesa, olhou o filho virando de costas saindo do cômodo.
- Gabriel sua mãe quer falar com você. - O mesmo parou onde estava e virou para encarar o futuro cadáver a sua frente.
- Que bom que você não é ela, pera. - Fez uma pausa dramática. - Eu sinceramente não ouvi nada sair da boca dela, isso quer dizer, goodbye. - Ao se virar e dar alguns paços a sua liberdade, uma mão forte puxou bruto seu braço, fazendo com que cai-se de joelhos no chão.
- O que deu em você moleque ? Peça desculpas a sua mãe.
- VOCÊ NÃO É MEU PAI PRA MANDAR EM MIM...
Uma dor se alastrou por todo seu rosto, uma após a outra, Gabriel sentia os impulsos pressionando cada pedacinho seu, seus olhos fechados o fez se concentrar-se em dores que se aprofundam em si, e no fundo ouviu sua mãe gritar:
- SOLTE MEU FILHO. EU VOU CHAMAR A POLÍCIA SE NÃO SAIR DA MINHA CASA AGORA!!!
O corpo magricela do garoto fora largado no chão, ao meio de sangue, e um pedido de desculpas.