13|She's Mine

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Onde quer que você vá os olhos estão em você

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Onde quer que você vá os olhos estão em você. É compressível, mas eu não gosto. Não posso ficar aqui. Todos para trás. Sinto muito, mas ela é minha. Essa garota é toda minha. Eu vou te dizer de novo. Ouça com atenção. Essa garota é todinha minha. — VAV

Meu celular toca em algum lugar do quarto me acordando. Minha cabeça dói assim que eu levanto e eu fecho olhos para parar o latejar. Então me lembro de ontem.

Mudança.

Vodka.

Aaron.

Dança.

Charlotte.

Mensagem.

Nicholas.

Eu não consigo lembrar de nada depois disso e mesmo antes as imagens são cortadas e sem muito foco.

O que aconteceu ontem à noite?

Sai do quarto a procura de Charlotte e quando chego na cozina dou de cara com Nicholas, ele está com semblante neutro mas por algum motivo ele parece irritado. Ele usa um terno cinza suave, sua camisa e gravata eram azuis.

Nós dois estávamos frente a frente, e seus lindos olhos azuis estavam colados ao meu corpo com uma intensidade que fez meus olhos seguirem o seu.

Foi quando eu percebi a camisola com a qual eu dormia, um babydoll que Charlotte tinha me dado de aniversario e que eu nunca fui ousada o suficiente para usar.

Eu poderia muito bem estar nua, pensei um pouco atordoada.

E ele estava saboreando a vista tão avidamente, como se ele nunca tivesse visto nada tão apetitoso em sua vida. A presunção de ter colocado aquele olhar nele me fez sorrir me virando de frente para o espelho da sala escondendo o sorriso dele. Mas falhando ao dar de cara com o reflexo azul.

Ele se coloca diretamente atrás de mim, me encarando pelo reflexo, sorrindo como se eu tivesse exatamente onde ele queria. Meus seios estavam pesados e eu queria desesperadamente que ele os tocasse.

Eu inconscientemente arqueio minhas costas um pouco, meus ombros indo para trás, meu peito para frente, meus mamilos claramente visíveis, enquanto eles roçavam o tecido fino da minha camisola. Eles estavam duros como pedra, e endureceram ainda mais, quando eu assisti ele olhando fixos para eles.

— Eu não quero fazer você chegar atrasada para o trabalho. — ele murmurou. — Mas... — Ele deixa a frase interminada roçando contra mim sua excitação dura e pesada.

Suas mãos cobriram meus seios, finalmente, e eu gemia, arqueando meu corpo para trás, enquanto ele os amassava com firmeza, e meus olhos se fecharam.

— Olhe para mim. — ele retrucou, e eu obedeci automaticamente, encontrando seus intensos olhos no espelho.

—Eu gosto desta camisola. — disse ele quase distraidamente, enquanto continuava a me tocar. — Abra suas pernas. — ele disse, e elas simplesmente se abriram, como se Nicholas estivesse no comando de meu corpo, como sempre.

Uma mão ficou amassando meu peito, e puxando meu mamilo, enquanto a outra corria ao longo de minhas costelas, minha barriga, e em linha reta entre as minhas pernas.

Elas começaram a fechar instintivamente contra a invasão.

— Abra. — ele ordena, e claro, elas obedeceram. — Eu quero dar prazer a cada centímetro de você, mas neste momento, eu vou apenas fazer você gozar. — Ele suspira. — Apesar de você não merecer.

Eu abro a boca pra discutir, mas ele esfrega meu clitóris com o polegar e minha cabeça cai contra seu ombro.

Ele esfrega meu clitóris, enquanto o indicador e o dedo médio brincaram na minha entrada quase provocando.

Ele empurrou um dedo em mim lentamente, e gemeu. Ele trabalhou com o dedo em todo o caminho e começou a acariciar, seu dedo buscando apenas o ponto certo dentro de mim. O polegar não parou de circular meu clitóris, e sua outra mão ainda amassava meu peito com uma habilidade consumada.

Enquanto ele acariciava, sua excitação roçou nas minhas costas, com uma pressão crescente. Ele deslizou um segundo dedo e me senti incrivelmente completa. Eu gritei, me esfregando contra ele.

Ele parou de repente.

— Me peça por isso. — ele ordenou, e eu não confundi seu significado.

— Por favor. — Eu não hesitei.

— Diga, por favor, Nicholas, me faça gozar.

— Por favor, Nicholas, me faça gozar.

Ele beliscou duro meu mamilo.

— Diga a quem você pertence. — Mordo o lábio evitando o gemido alto.

— A você. — Sussurro enquanto ele acaricia mais duro embaixo no lugar certo.

Eu gozo em segundos, antes mesmo que eu realmente soubesse o que estava acontecendo.

Nós dois estávamos ofegantes quando eu voltei para mim mesma. Ele pegou o meu olhar no espelho, enquanto tirava seus dedos de dentro de mim. Eu assisti absolutamente fascinada, quando ele levantou-os até à boca e os lambeu até limpar.

Quando ele terminou, ele pegou meu queixo e virou minha cabeça em direção a sua, para um beijo profundo.

— Você é a coisa mais fodidamente perfeita que eu já vi na minha vida. — ele murmurou contra minha boca.

Eu tentei chegar até sua excitação ainda pesada. Ele pegou a minha mão, sabendo onde ela estava indo.

— Você esta atrasada. Se vista. — E sem mais ele se virou indo para a cozinha me deixando plantada no meio da sala.

Ele estava aparentemente frustrado e ranzinza sobre a noite passada. Eu me troco em tempo recorde parando para pegar a caneca de café que Nicholas me estende antes de ir para a porta sem uma palavra.

— Eu não vou discutir o assunto. — Ele diz enquanto manobra pelo trafego de Nova Iorque. — Apenas não repita o que você fez noite passada.

Eu não pergunto ao que ele se refere. A bebida ou a dança mas eu assinto mordendo o lábio.

— Palavras, Laila. — Ele diz ríspido.

— Não vai acontecer de novo. Eu prometo. — Mexo as mãos no colo e ele suspira ligando o som em uma musica do Ed Sheeran. Eu levanto a cabeça surpresa.

Nicholas me entrega uma capa quadrada verde com um x na frente. Ed Sheeran, se lê em letras pretas. As pessoas ainda compram CD? E é quando eu percebo Nicholas não gosta de música, ele comprou para mim, olho para ele em uma pergunta silenciosa e ele sorri assentindo com o olhar na estrada.

Nicholas Anderson, como vou não me apaixonar por você? 

Not Good Enough (Completa)Onde histórias criam vida. Descubra agora