Como um louco procurando novas vítimas
Por sua própria genialidade descobre que é louco
E inevitavelmente concorda que não quer mais vítimas
E nunca mais quer saber de suas existências
Não como matar pessoas com armas
Mas acabando com qualquer possibilidade de dizer um "oi"
Desesperado por um sentimento insano
Acreditado na solidão eterna
Vamos acabar com toda a memória delas
Apenas os momentos que eu estive presente
Não quero a mínima lembrança da minha existência
A morte não seria o bastante
A cada amizade perdida
Eu perco os sentidos, meus órgãos falecem
Todavia, ainda há uma partícula de felicidade
Por saber que não infernizarei mais nenhuma vida
Ainda me arrependerei de ter feito tudo isso
Mas é para o bem da minha humanidade
Tento os convencer a me esquecer, mas falho
Nem tenho a audácia de o fazer, pois não tenho razão
Quanto menos amigos uma pessoa possui
Melhor será
Porque caso algo aconteça com este
Haverá menos choro, menos tristeza
A cada dia me despeço de mais um
O mórbido processo ainda está de pé
Vejo se estou de pé para que não caio
É, já caí, já caí, já estou morto
Quero os odiar intensamente a cada dia
Para que não sobre nenhum lugar para qualquer tipo de amor
Alguns foi basicamente fácil
Mas outros continuam me amando, como se fôssemos irmãos
Vocês continuam aí
Sem saber o que aconteceu comigo
Mas mesmo assim demonstram este sorriso vívido
Que me mata bastante, sou um morto
Tentei voltar com todos eles
Até ousei com meu "amigo" platônico
Iludia-me, ainda me iludo
Ninguém estava lá, ninguém estava lá, morte
Amizades mudam a vida de um humano
O que seria mais importante:
Deixar outros felizes ou focar na sua felicidade?
Eu não sabia que a falta de amigos podiam matar uma pessoa
O amor me matou, agora vocês me matam, eu ajudei intensamente
Vamos seguir o ritmo da morte
Enquanto continuar a viver
O sofrimento aumentará gradativamente
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Poemas de uma vida destruída
PoesiaUma coletânea de alguns de meus poemas recém criados, muitos deles possuem temas relacionados a morte e suicídio, alguns fogem dessa regra e seguem para rumos sentimentalistas, como um vida normal de uma pessoa cheia de altos e baixos.