Eu juro que tentei
Eu juro que dei o meu melhor
Para fazer o impossível
E para me tornar feliz
Mas não consegui
Palavras alheias me enfraqueciam
E eu caía lentamente
Em direção a escuridão
Não havia ninguém para me puxar
A sensação fora horrível
Quanto mais tento voltar a superfície
Mais percebo que estou afundado
De tanto tentar, desisti
Tornei da escuridão minha casa
Uma casa vazia
Na qual ninguém chega perto
Acostumei, assim, a viver sozinho...
Sofrendo, triste e todo ferrado
Porque no fundo
Sempre pareceu o que eu merecia
Minha mente romantizou a dor
Como não havia ninguém por perto
Não ouvi dizer que era errado
E me aprofundei nela
Olho para cima sem esperança
Talvez alguém um dia apareça aqui
Ainda quero voltar a época
Em que eu podia sorrir
Ainda quero encontrar alguém
Que queira me abraçar
Mesmo sabendo
Como é a escuridão onde vivo
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Poemas de uma vida destruída
PoesiaUma coletânea de alguns de meus poemas recém criados, muitos deles possuem temas relacionados a morte e suicídio, alguns fogem dessa regra e seguem para rumos sentimentalistas, como um vida normal de uma pessoa cheia de altos e baixos.
