Poemas de uma vida destruída

Me desculpe

Ultimamente a vida inverteu seu sentido
Bem-vindos ao mundo paralelo
Onde eu, ex-inocente humano
Tornou-se aquele que nunca desejou ter conhecido

Me desculpe
Se um bom amigo não tenho sido
Se sua vida tenho ajudado a aniquilar
Apenas estímulos naturais mal controlados

Me perdoe
Se minhas palavras se perderam no infinito
E você tem entendido como insulto
Não é culpa minha

Ultimamente tenho tendências a mentir
Possuo desejos narcisistas aleatórios
Incluindo o de matar outros ninguém
Que acham que um dia foram alguém
Se nada entendes, desculpe-me

Ultimamente os dias tem sido ruínas
Desgostos instantâneos instaram em minha'lma
Ofensas espalhadas para pessoas inocentes
Parabéns, eu lírico, você está completamente sozinho

Acredite, eu tenho tentado voltar atrás
Olhar corações destruídos por mim
E me dediquei em ser o mestre de restauração de obras
Eu falhei, eu falho...

O que de tal mal fiz assim?
Merecer? Perdao? Não mereço
Há de se lembrar quando perdoava muitos
Contudo fogem de mim os momentos
Que fizeram o mesmo

Eis aqui o humano no corredor da morte
Talvez minhas ações me levaram até aqui
Vocês me deram o grande empuxo
Que sozinho não pensava

Choro constante, choro de sangue
Na qual nenhuma lágrima é derramada
Todavia, minhas células urgem
Pelas ações que já fiz

Dizem a poucos julgar
Já eu, julgo bastante
Não podem dar uma nova chance, novamente?
Cansaram, já cansei, de tentar me desculpar

Se não tentar me aceitar, ajudar, apoiar
Darei uma real razão para fazerem isso
Cidades chorarão muito mais que já fiz na vida
Sonhos serão destruídos em minha mão

Humanos? Talvez
Monstros? Sem discordar

Decidam vocês quando será o momento
De aceitarem um novo alguém velho
Mesmo aceitando que a mesma pessoa
Cometerá os mesmos erros
Dá mesma maneira monótona

Será que vocês são imbecis?
É o que o censo comum diz
No entanto, eis que digo algo novo
Talvez, ou melhor, certamente
Está é uma das milhares e irreconhecíveis maneiras
De demonstrar o quão ama alguém