Poemas de uma vida destruída

Olhando Estrelas

Sozinhos neste lugar vazio
Contando histórias auto-destrutivas
Apenas esperando a noite desaparecer
E desejar que ela nos leve

O mundo está no seu ápice
Não há direções sobre o futuro incerto
Desespero tomou conta de tudo
E nós estamos olhando as estrelas

Fomos destruídos pela vida
Reconstruindo esse grande complexo
Porém, por enquanto
Nós voltamos a olhar estrelas

Você erra fielmente o local do cruzeiro do sul
Talvez por falta de prática
Acredito que possa ser nossa última noite
Olhando além do céu

Você cria teorias pouco lógicas
Eu tento as engolir constantemente
Nesse momento, nada importa
Foque nas estrelas

Mantenha seu corpo confortável
Seus olhos na mira do invisível
Não perca seu sono
E continue as estrelas olhando

Elas fazem uma festa
“Bactérias” sabem se divertir
Não sabemos até quando vamos aguentar
Sorrisos falsos são necessários

Sempre brilhando, sempre brilhando
Fazendo  sucesso entre galáxias
E nós aqui nos destruindo
Inveja de estrelas

Temos tantos problemas
Desistimos de contar
Vamos aproveitar o aqui e o agora
Enquanto temos um ao outro

Devemos ser nós mesmos
Apenas o universo nos observa
Ele sempre o fez
Então, não há preocupações

Não precisa ser cordial
No ponto que estamos
Quero somente que seja feliz
Nos pequenos momentos

O sono nos surpreende
Contudo é bem melhor que a casa
Principalmente por causa das pessoas
Ficamos à mercê de inevitáveis

Mantenha o olho nas estrelas
Não esqueça que eu existo
Aproveite a noite
E volte a sonhar

Sempre olhando, sempre olhando
Admirando as belezas naturais
Incluindo você
Observe as palavras aleatórias

O que você deseja?
Não, nada importa agora
Logo, os olhos feche
E esqueça que o mundo existe

Aquele mesmo lugar que um dia lutamos
Nós não vamos viver lá
Eternamente esperando...