Ligo o rádio, volto a ouvir aqueles sertanejo triste
Pego a enxada e volto a trabalha
Jornada longa, vida curta
Aproveitando do lugar que muita gente quer terQueria tê um sorriso no rosto
Alguém pra ama, alguém pra odia
Um chapéu de cowboy pra usar
E uma grande vida pra viverVô cavalgando para o fim da fazenda
Além dos cafezais
Pra pode aproveitar uma cachaça
E esquece as merda que eu fizVamo fingir que tá tudo bem
E vamo continuar a brinca
Vamo tirar da cabeça tudo o que aconteceu
E segui com aqueles movimentoVê se meus pais não chegou, morena
Pra nois vê a pinga descendo queimando
Sensação boa essa cara
Vê se você não cai, parceiroOs primo vazou tudo, esses merda
A noite chega pra arrebentar
Olho pra cara assustada do meu pai
Que parecia tar pior do que euVou pra cama aproveita o tempo de sobra
Enquanto os outro tá dormindo
Coisa boa seria mora aqui
Ninguém ouve e nem sabe de nadaJá tava virando a madrugada
A internet ainda tava ligada
Meu corpo tava suado, meu crucifixo, sujo
Minha fivela tambémNão sei porque tava usando esta merda nesta hora
Já tou ruim pra fazer isso
Corro pro banheiro
O treco fez baita de um efeito!
Tem umas coisas diferentes aqui
Que bagunça! Vô ter que arruma tudo Disparo a chorar, novamenteVida difícil essa
A gente nem percebe quando ela tá ruim
Agora só queria ser inocente, como nos velhos temposPra cidade tive que correndo volta
E essas história massa vou fala
Vamo ter que voltar a reza, sigui o ritmo
E tudo isso pro padre confessaNinguém costuma saber
Que na verdade eu tou uma merda
Eles ainda zuam de mim
E esquecem que fazem o mesmo ou o piorTudo isso deve passa
E daqui uns anos uma família vou ter
Uma morena pra amar
Um cavalo pra andar
Uma vida pra viverMesmo que tudo isso aconteça
Os problema só vai aumentar
Vamo fingir que tudo vai muda
O que eu mesmo preciso
Ninguém quer me dá...
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Poemas de uma vida destruída
PoesíaUma coletânea de alguns de meus poemas recém criados, muitos deles possuem temas relacionados a morte e suicídio, alguns fogem dessa regra e seguem para rumos sentimentalistas, como um vida normal de uma pessoa cheia de altos e baixos.