Desenlaço. Part 7

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POV's Lois Lane

                    Eu não devia ter acompanhado o General, mas quando ele ameaçou divulgar nas redes

sociais e prejudicar a Familia Kent, eu não pude suportar. Segurei uma lágrima

de amor e saudade. Meu corpo estava travado e fui meio que empurrada gentilmente

pelos soldados/capangas do homem que age mais como se fosse meu inimigo do que o meu pai.

                  Não deu tempo de deixar nada, fui todo o caminho imaginando qual seria a reação do

superboy de Smallville. O que ainda me consola é o fato que estivemos unidos. Nos

tornamos um e foi mágico. Quando o amor bate a porta tem que abrir e se deixar viver ainda

que corra o risco de acabar. Fiquei em uma base militar, sei pois estou acostumada a esse

tipo de lugar.

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Lois estava no escritório xeretando todos aqueles documentos. Seus pensamentos estavam à mil por hora "Vai que dou sorte e encontro algo que sirva para que meu algoz e o General me deixem em paz?" De repente, ela escuta o trinco da porta ranger e volta a sentar-se. Era um soldado um copo de água e um pão aparentemente mais seco que o deserto do Saara.

—Coma! -Diz sem empatia.

—Sabe, não sou muito fã de pedra, deixo pra vocês. -Jogando o copo de água no chão e o pão diretamente no soldado.

Ele reage como o esperado, sua ira transparece em seu rosto e quando ele se aproxima ela dá um chute na "América do Sul" dele e sai porta à fora. Mas foi pega por Whale, um soldado mão direita do seu pai e muito canalha.

—Lane, assim vai acabar obrigando o General a tomar atitudes drásticas. -Informou a voz de tom grave e maliciosa.

—Não tenho medo!

Inclusive essa sua careca já nem brilha mais, deixaram de engraxar ela? eu posso conseguir um óleo de peroba para passar nela e nessa sua cara de entojado.

—Pelo que eu conheço do Clark ele deve estar aliviado de se livrar de uma tagarela como você, Lois Lane.

—Se eu não conhecesse você diria que está com uma tremenda dor de cotovelo... Aquele caipira é INCRÍVEL mesmo. -Replica dando uma piscadela e sorrindo sarcasticamente.

—Lana está cuidando dele por você, difícil não imaginar os pombinhos fazendo a dança do acasalamento. -Provoca e nota o rubor na face da primogênita dos Lane.

—Vai se ferrar, Lex! -Esbraveja com ira enquanto o soldado a senta à força na cadeira de madeira e a algema.

—Aquele rostinho só serve para machucar as pessoas, Lane. Um dia cheguei a acreditar que tinha um amigo, mas foi engano! -Explicou sentando frente à moça que virou o rosto.

A respiração de Lois estava agitada diante daquela presença indesejada, além disso o calor reinava naquele muquifo. O suor começara a se espalhar pelo rosto e pescoço feminino. Quanto mais ela se opunha àquela visita, mais ele se divertia. Por alguma razão ela fora retirada da base para um lugar aparentemente desconhecido. 

Já era noite quando CK ainda procurava por sua amada Lois Lane, a dona do seu destino. Pediu ajuda a Jor-El, mas ele foi evasivo e Clark acabou indo por conta própria procurar afinal tinha muitos poderes que podiam ajudar. O último lugar que parou havia sido inesperado e impensado. Entrou ainda sem saber o que queria ou fazia, algo o chamava para lá. Alexander estava ocupado segundo sua assistente pessoal, mas isso não impediu o jovem de olhos azuis e corpo escultural de insistir em esperar por alguns minutos até decidir ir embora.

EM ALGUM LUGAR

—Como foi tudo?

—Melhor que o esperado, Senhor. -Confirmou satisfeito.

—Espero que isto seja verdade ou sua carreira estará em fiapos amanhã mesmo. -Ameaçou o Milionário.

—Sim, sim, Senhor. Agora é essencial que descanse! -Informou se retirando da sala.

VINTE E QUATRO HORAS DEPOIS

Não sabia sequer aonde estava, mas se sentia estranha e rápido arrancou aqueles fios e o soro de sua veia. Procurou uma roupa, vestiu. Sentiu uma leve vertigem, mas logo se recuperou e ao fazer força em uma gaveta a chave quebrou. A luz verde esmeralda acesa, o computador na mesa, um silêncio total. Era a sua deixa, seu momento de ir embora. Observou os detalhes do lugar e descobriu uma saída pelo tubo de ventilação de ar condicionado, aquele aperto lhe fazia sentir uma tremenda falta de ar, mas ia valer a pena. Tinha que valer. Respirou fundo e seguiu devagar com receio de fazer algum barulho e alertar os capangas do seu pai. Passou uma eternidade até achar uma saída, esperou e rezou para a sorte estar ao seu favor. Quando descobriu a frequência com a qual aqueles homens passavam pelo corredor aproveitou e desceu, havia uma câmera no canto da parede por isso apressou o passo e se viu fora da LuthorCorp. Ficou bestificada com a sua presença naquele lugar que tanto detestava. 

Correu e descobriu algo chocante que mudaria toda a sua vida...

A Fuga De Lois LaneOnde histórias criam vida. Descubra agora