A Fuga De Lois Lane

Se Amando. Capitulo 12

Tudo o que queria era ficar sozinha e organizar seus pensamentos, tranquilizar seu coração se é
que poderia depois daquelas palavras que dissera. Havia sido dura e fria. Era um sacrilégio.

Sabia que estava mudando o seu destino embora não compreendesse a força desse ato, sua alma estava sombria cheia de mágoas, maldito Alexander Luthor e que fraco o seu pai. Seu pai, seu maior carrasco. O que o fazia ir contra seu amor próprio e contra seu próprio sangue? não dá para entender uma pessoa dessa.

"Eu também tenho meus segredos, garotão. Eu sinto muito!"

Estava prestes a explodir de alegria e dor quando ele veio buscá-la, queria contar tudo, celebrar aquela vida que provinha de suas vidas, mas a vida foi mais ágil que ela.
Não acreditava em céu ou inferno, aliás, o inferno era a terra mesmo.

Que magnífico e surpreendente é Kal-El, metade humano e outra alienígena, mas era mais humano que os próprios "humano" que cada dia eram mais individualistas e maliciosos. Uma espécie que mata a outra por pequenos deslizes, por  coisas ou pelo prazer de matar apenas. Saber que o homem da sua vida estava sempre defendendo e protegendo vidas a deixou orgulhosa e lhe dera coragem para decidir abrir mão dele.

"Eu seria sua maior fraqueza e não posso arriscar nosso filho"

Pensando assim, uma lágrima resvalou por sua pele agora mais cálida. Caminhou pela rua e não
via ou ouvia nada, ninguém além do seu ego estava gritando por socorro. Era surreal aquele papo. Chegou ao prédio aonde Oliver morava respirou fundo e deu um passo para entrar quando de repente mudou de ideia e saiu. Correu injuriada para ver o final daquele triste 
momento. Iria brigar se era isso que a nova América que Alexander e o General queriam.  

Quisera borrar da sua mente aqueles dias naquele laboratório e retirar do seu sangue aquela substância estranha de junções de DNA que foram introduzidas ao seu corpo. 

Foi demasiado rápido. Ela pegou o homem levou para o celeiro e foi jogada para o lado. Ele não a reconhecera pela velocidade que a deixava ser apenas um borrão como ele. Seu coração bateu em disritmia. Ficou boquiaberto quanto sentiu seu olor. Quando ouviu aquelas batidas cardíacas.

—Lois??? -A chamou boquiaberto e preocupado por have-la jogado no feno, mas ela estava bem. 

             Ela tinha poderes. Mas... Como? Ela era sua super-heroína, por que ultrapassava os limites e conquistava tudo a que se dispunha conseguir com honestidade. Era imbatível 
quando defendia aqueles que amava.

  —Eu não quero ser sua fraqueza, Clark, por isso eu disse aquilo a respeito do Ollie. 

—Você nunca será a minha fraqueza, mas sim minha força, Lois. -Afirmou tocando o rosto dela, os dois se entre olharam.

 —Mas.... -Foi interrompida por ele que colocou o dedo na boca dela para silenciá-la. 

Ele a beijou sutil e amorosamente. Lois revirou os olhos e deu-lhe um soquinho que o lançou para fora do celeiro, logo ele voltou e os dois riram. Naquele momento, eles estavam sem controle. Seu amor estava falando mais alto, era ele que ditava as regras. Clark sempre seguia sua razão, mas quando o assunto era sua loira, ele não conseguia deixar seu coração de lado.

A verdade é que um era louco pelo outro, ele tinha medo de perdê-la. Ouvi-la chamar "Ollie" o deixara com ciúme e desejo. Ele precisava do seu beijo, precisava que ela quisesse estar ao seu lado.
Ele queria viver para ela.
Durante aqueles minutos o fogo só aumentava, ambos eram como gasolina e fósforo.

 —Eu sou seu, Lois. Diga que me ama? Que isso não é apenas um sonho?! -Disse acariciando-a.

Aquela linda humana o cobria de amor e carícias. A luz do luar era a única testemunha e os iluminava. O atrevimento e aquele CK a excitava totalmente, ele era um deus grego,
o seu deus grego: musculoso, alto, fortíssimo e queria lhe possuir completamente podia sentir através dos seus toques. Sua intimidade estava transbordando de desejo, mas precisava lhe dar a notícia. Mordiscou o lábio inferior, mas podia esperar não é mesmo?!