Presente de boas vindas, parte.2

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- Está vendo Safira? - falava enquanto a pegadava para ver na janela.
- Essa é nossa deixa, vamos deixar que Bonnie se vire para se livrar dos corpos.

      Narrado por Kirolainny...
O filme foi maravilhoso, saímos de mãos dadas, fomos até um restaurante, ouvimos uma boa música ao vivo, com um bom vinho branco.
- Como está o desenvolvimento do seu poder de ver as pessoas através das imagens? - Damon perguntou.
- Muito bem, é ótimo poder ver minha família, meus avós, já que raramente eles podem vir aqui.
- Eu nunca vi isso antes, vampiros possuem vários tipos de poderes, mas esse eu nunca vi.
- É, meu pai também não, ele diz que  não entende a fonte e forma em que os meus poderes surgem, na verdade,nem eu. - dei uma risadinha.
- Você é uma vampira incrível, senhorita Mikaelson.
- Grata pelo elogio, senhor Salvatore.
Mas é sério, meu pai falou que conhece  vampiros, que podem ver o futuro, isso é incrível.
- Cada vampiro, tem uma habilidade em especial, vejamos você, tem uma força que eu nunca vi, um olho capaz de fazer o mundo  explodir em pedacinhos, uma aura de 50 metros, pode ver onde as pessoas estão por uma simples imagem, é muito rápida, e tem todos os instintos de um vampiro original, só  que quatro vezes mais, além de ter uma loba, escondida em você. - ele arregalava os olhos enquanto falava isso, era engraçado.
- E vejamos, Damon Salvatore, pode manipular animais, nem todo vampiro pode fazer isso, é forte, rápido, pode causar ilusões, muito reais por sinal, além de ter esses olhos, esses olhos que podem parar qualquer garota. - dei uma leve mordida em meu lábio inferior e cheguei mais perto do rosto de Damon.
- São muitos anos para isso - ele fAlou olhando para minha boca.
- Podemos passar na minha casa, foram todos para casa de Bonnie - ele falou  enquanto acenava para a moça nos trazer a conta.
Saímos do restaurante e fomos direto para o carro de Damon, a noite estava linda, as estrelas, nem se fala!
- Eu queria tentar dirigir - falei sentando no colo de Damon.
Ele deu um sorriso de lado, do jeito que só ele sabe.
- Eu adoraria te ensinar, é só inclinar o Banco um pouquinho para trás. - Damon falava enquanto sua mão enclinava o Banco.
- Pensando bem, pode ser depois.
Fiquei sentada de frente em seu colo e  incline sobre ele, nossos lábios se encontram em um beijo urgente, Damon segurou filme em minha cintura enquanto eu, entrelacei meus braços em seu pescoço, meu corpo era  pegando fogo.
- Você vai se queimar, senhor Salvatore. - falo com uma voz de quem precisa respirar.
- Eu vou adorar! - Damon sempre com essa voz rouca, arrastada e olhos sedentos.
Voltamos para onde estávamos, percebo que os vidros estão ficando embaçados, é quando escuro em som, é  o celular de Damon.
- Não, não atenda! - falo olhando para ele e fazendo um bico em desaprovação.
- É o Stefan! - ele fala já atendendo o celular.
- Alô, Stefan, como assim?
Esqueça, estou indo.
- Damon, como os corpos pararam na casa de Bonnie? - perguntei saindo do colo dele e indo para o outro banco.
- Eu não faço a menor ideia, mas com certeza foi aquele psicopata, tenho que encontar ele.
Suspirei fundo, logo chegamos a casa de Bonnie.
- K, eu sinto muito! - Stefan veio até mim.
Logo que eu cheguei na varanda da casa de Bonnie, eu vi Diego, era ele, parecia um boneco, estava de terno preto, tão pálido, e tão frio.
As lágrimas correram quentes e grossas pelo meu rosto, sei que estávamos bem mais distantes, mas ele era meu amigo, Lion ficaria...
- Por que você não aparece de uma vez? - gritei para a rua.
- covarde, você acha que tem o direito de brincar com a vida de pessoas inocentes, com famílias, com sonhos, com vidas, CRETINO! - eu sentia tanta raiva, sentia o sangue passar de uma forma super rápida por minhas veias.
- Temos que ligar para a xerife. - Ric disse.
- Já fiz isso - Caroline falou.
Voltei para o corpo de Diego, segurei em sua, foi ai que, quando eu levantei um pouco o terno, percebi que tinha uma marca no braço dele, um marca que eu conhecia, uma marca que eu fazia, era a assinatura dos Mikaelsons,  fui até os outros corpos, e tinha a mesma marca, no mesmo lugar, sempre no pulso.
- O que foi? - Damon segurou um minha  mão e me olhou curioso.
- Essa assinatura! - falei olhando Fixo para uma que estava na não de uma moça.
Todos chegaram perto.
- Essa assinatura, é da minha família.
Logo a xerife chegou e os policias, estavam procurando, pistas, mas não achavam.
- Nem uma digital, nada - a xerife falava desconsolada.
- A pessoa usa luva - Bonnie respondeu.
- Por que ele colocou os corpos na sua  casa, Você tem alguma suspeita?- ela se direcionou a Bonnie.
-Esse cara é muito inteligente - Matt se pronunciou de forma inútil, mas ele tinha razão.
- Ele manipula tudo, até as câmeras e sistemas de segurança, esse cara... - Um dos poficiais falava, ele tirou  o boné da cabeça e passava as mãos no cabelo.
Posso ouvir os pensamentos dele, ele acha que não tem solução.
Estava ligando para meu pai, essa assinatura,está me deixando intrigada, ninguém da minha família faria isso, alguém está usando nossa assinatura, mas o que a pessoa quer com isso, é uma mensagem, ou está tentando nos incriminar.
Todos estavam na sala, e sentaram no sofá, pessoas responsáveis levaram os corpos.
- Não fui eu! - falei em minha defesa.
- Sabemos disso! - Elena falou.
Consegui falar  com meu pai.
- Alô, pai, eu preciso que você venha para Mystic Falls, algo muito estranho está acontecendo aqui.
-   Você está bem ? Pode me explicar o que está acontecendo? - meu pai falava preocupado.
- Sim, estou, mas preciso que você venha o mais rápido possível.

Kenedy....
Hoje a noite foi espetacular, um belo espetáculo assim, não se ver todo dia,  entro na pensão e encontro dona Olívia, ela estava cabisbaixa e com o olhar baixo, sentada em uma das mesas, sentei na cadeira da frente.
- Você não devia andar por aí assim tão tarde - ela disse.
- Tenho certeza que não corri perigo algum.
- quando eu falei para você comprar um animal de estimação, pensei em um cachorro. - ela apontou para safira  em meu pescoço.
Eu ri alto.
- Mas, e senhora, por que está tão cabisbaixa? - falei levantando seu queixo com meu dedo.
- Amberly, ela anda muito triste, e se ela está triste, eu também estou.
- Ela não merece isso, não merece que a senhora se preocupe tanto, ela só sabe gritar e gritar, não quer nada e só sabe te aborrecer.
- Eu sei, mas ela e tudo que eu tenho, a mãe dela morreu no parto, era minha filha, minha única filha, o pai dela nunca apareceu, ela era nova, tinha acabado de sair da escola, Amberly é minha vida, sem ela, não me sobra nada, a família e tudo que temos de mais importante, e agora o namorado dela morreu, Diego era um menino muito bom, eu o vi crescer, ele vinha aqui todas as tardes, passava o dia me enjoando para fazer chocolate quente, corria por todos esses corredores, era um menino que Mystic Falls jamais terá, tinha um coração enorme.
- Ele devia ser...
- Vou dormir, na está tarde, e você menino, vá também. - ela levantou e saiu.
- Eu não sou um menino bom...
   
1 semana depois...
- Amberly! - fui até o quarto dela.
- O que quer?
- Sabe aquela festa que você queria fazer, está na hora, é hoje.
- Vovó não vai deixar, e a cidade está de luto.
- Ninguém  perde a oportunidade de comer, encher a cara de graça e se agarrar.
- Mas minha querida, Bonnie e os amiguinhos dela, terão que vir, você entendeu? - falei olhando dentro de seus olhos.
- Entendi! - ela falou obediente.

Linhagem 2 - O outro lado da moeda.Onde histórias criam vida. Descubra agora