" Me sacrifico por Ela"

363 41 25
                                    

Kirolainny...
Estou no quarto de Damon, ele acabou de sair, disse que vai pegar algumas bolsas de sangue, ele disse que tenho que me alimentar, e eu também acho isso, eu estou uma bagunça, literalmente, sabe quando você anda e do nada um vaso se levanta e quando você menos percebe todas as coisas estão flutuando ao seu redor, segundo Glória, essa é minha parte "bruxa", ou então, fico 24h pensando em matar alguém, em beber sangue até a água do planeta secar, ouvindo coisas que os encetos fazem até em baixo do chão ou o barulho das asas dos pássaros colidindo com o vento, além da força que eu não consigo controlar, minha parte " vampira" além da raiva, hormônios a flor da pele...
K: Damon...
Dam: Primeiro e único.
K: senti seu cheiro.
É essa é uma das coisas que também acontecem comigo sinto o cheiro de longe das pessoas, minha parte " Loba"
Porém vou ter que escolher uma, e pelo que vejo é a vampira,pois bem, no momento em que o coração do meu pai parou, eu morri, foi como se meu sangue, que é o do meu pai, me trouxe de volta a vida, mas não humana, estou em transição.
Dam: Por que olha a janela de tão longe? - falou colocando algumas coisas na cama, pelo cheiro, é sangue.
Virei rapidamente e peguei uma.
Dam: essa é O negativo, uma das minhas favoritas.
Peguei a bolsa e voltei para a janela, fui surpreendida por Damon afastando minha blusa para o lado.
Dam: o que é isso nas suas costas?
- falou sério, dava para ver seu rosto pelo vidro da janela.
K: O que? - perguntei preocupada.
Dam: suas costas, estão sem cor e cicatrizando e como se estivesse... mumificando, está perdendo a cor.
K: Estou morrendo!?
Dam: Vamos falar com Bonnie e descobriremos.
K: Não, vamos falar com Jo.
Dam: Ela está no hospital, não temos tempo.
K: Ok... - corri para o porão.
Dam: Ei... - Me seguiu
Desci até o Ceifeiro.
Cei: olhinhos, você mudou, tá ainda mais linda.
K: está vendo isso nas minhas costas? - falei virando.
Cei: Isso é mau!
K: O que é?
Cei: o que eu ganho com isso?
Suspirei fundo.
K: vejamos, sua existência, é o único motivo para que eu não posso tocar nos meus tios, minha mãe...
Então se não me disser o que fazer, hoje mesmo estarei com eles, entendeu ou quer que eu desenhe?
Cei: desenho? Acho melhor não! Sem ofensas, mas não é o seu ponto forte.
K: Fale de uma vez, ou faço você falar, sou Kirolainny Mikaelson, você deve saber do que sou capaz.
Cei: assim é muito distante, entre.
Dam: não mesmo.
Abri a porta e entrei. Suas mãos possuíam correntes que o empedia de usar seus poderes. Sua aparência estava péssima.
Ele levantou minha blusa e passou a mão em minhas costas, geladas por sinal.
Cei: está morrendo! Precisa se Alimentar, você está a quase dois meses sem beber sangue humano, esta viva por o privilégio do seu sobrenome e os bens mágicos que ele possui.
Dam: Ela só tem que beber sangue?
Cei: vejamos... sim!
K: obrigada.
Cei: disponha - disse com um sorriso meio maligno.
Voltamos para o quarto de Damon, peguei a primeira bolsa de sangue que vi e bebi em menos de 1 minutos.
Damon dava risada.
K: que foi? - falei pegando outra.
Dam: está suja! - falou se aproximando do meu rosto.
- Aqui! Falou limpando o canto da minha boca, com sua língua.
K: Damon!
Dam: se senti melhor? - falou sem se afastar da minha boca.
Como eu já disse meus hormônios estão a flor da pele.
K: Sim.
Dam: ainda tá suja, aqui dentro. -falou tocando meus lábios na parte de dentro.
K: Temos que limpar né...
Senti as mãos de Damon na minha cintura, me fazendo ficar mais perto dele, coloquei meus braços atrás do seu pescoço, até que já estávamos nos beijando, estava tão bom, até Damon parar.
Dam: suas costas! Estão normais.
K: funcionou. - falei sorridente e o abracei ele me abraçou de volta.
- Damon, vou para escola.
Dam: Você acha que está pronta?
K: Sim, eu acho que sim.
Dam: Então, não vejo porque não.
Me arrumei como num passe de mágica, peguei algumas coisas que já tinham na casa de Damon, uma bolsa e fui.
Dam: vou te levar.
Descemos as escadas e logo já estávamos no carro e em seguida na escola, eu estava saltitante, no momento em que eu desci do carro todos vieram falar comigo, nem deu para me despedir de Damon, só vi ele balançando a mão com um sorriso
Liv veio ao meu encontro e me abraçou
Liv: eu não sabia que viria para escola, poderia ter ido te buscar.
K: eu vim com o Damon.
Liv: Hm... com o Damon. - Liv falava fazendo caras e bocas.
K: nem vem. - só conseguia pensar no beijo de horas atrás.
Liv: Temos aula de Educação física hoje!
K: Sério? Legal!
Entrei na escola, os armários estavam decorados, com sentimentos por Lion.
Diego: Kirolainny. - me abraçou.
Tomás: quanto tempo.
K: É a viajem foi longa.
Die: Você está mais linda que o normal, era o que Lion iria dizer.
K: é, eu tenho certeza. - olhei para as fotos nos armários.

Pasamos a tarde nas aulas tudo estava bem, tudo ia bem, até que eu senti uma coisa ruim, um enjoou, sai da sala e fui ao banheiro.
Era uma sensação ruim e do nada me bateu uma sede de sangue novamente, Liv entrou com tudo no banheiro.
Liv: Você tá aí, vamos trocar de roupa e vamos para a educação física? - Liv me arrastou até a sala perto da quadra e fomos nos trocar, nos trocamos e fomos direto para o ginásio, estávamos correndo e minhas veias se apertando, eu sentia minhas presas querendo sair, eu estava eu suando fui andando até sair de dentro da quadra e fui até a areia, e as forças das pernas me faltaram e fui direto ao chão, não conseguia me levantar e todo o meu corpo tremia, colocava as mãos na areia juntamente com as gramas e não parava de suar até perceber que elas estavam subindo e ficando a minha volta.
K: Meu Deus! - fiquei desesperada.
Isso não foi nada comparado ao meu desespero ao ver meu corpo inteiro pegando uma coloração esverdeada.
Senti umas mãos em minhas costas e um casaco sobre as mesmas.
Ste: vem vamos sair... - falou me colocando em seus braços e me tirando da escola.

No carro...
Ste: o que aconteceu, as bolsas de sangue não funcionaram?
K: Não.
Ste: peguei as mais frescas que tinham no hospital.
K: foi você...
Ste: É...
K: achei que tinha funcionado, o Ceifeiro disse que iria funcionar, ele disse que eu tinha que beber sangue.
Chegamos em casa e Damon veio ao nosso encontro com cara de preocupação ao me ver nos braços de Stefan.
Dam: o que houve?
K: o sangue não funcionou!
Cei: em quem você cravou os dentes, deveria estar estragado. - ouvimos o Ceifeiro lá em baixo.
Dam: como assim em quem?
- usamos bolsas de sangue.
Cei: seu organismo quer algo mais quente e fresco que uma simples bolsa de sangue, você passou muito tempo sem se Alimentar, precisa drenar um corpo inteiro, e direto da veia.
K: matar alguém? - falei desesperada.
Cei: certeza que a pessoa que você morder irá morrer na hora.
Dam: me dá ela aqui! - Me pegou e me levou para o quarto dele.
Ste: o que você vai fazer?
Dam: a coisa certa.
Damon me colocou em sua cama e fechou a porta.
Dam: Você não vai precisar matar ninguém. - falou tirando a camisa.
Ele me colocou sentada em seu colo com a boca bem perto do seu pescoço.
Dam: me morda. - pediu
K: Damon??
Ele cravou uma das suas unhas no seu pescoço e meu rosto mudou ao ver o sangue escorrer.
Cravei meus dentes no seu pescoço, ele fazia barulhos de dor, mas eu não conseguia parar, aquilo era bom e tão quente, seu sangue é tao bom, minhas forças surgiram, o empurrei fazendo com que ele deitasse e continuei mordendo seu pescoço do outro lado agora, enquanto segurava suas mãos no acima da cabeça, nossas mãos estavam entrelaçadas, percebia que a
dor que ele sentia era grande, queria parar mas ao mesmo tempo não.

Olá pessoas, deixem o voto é comentários do que estão achando do capítulo e do livro em geral.🌟❤

Linhagem 2 - O outro lado da moeda.Onde histórias criam vida. Descubra agora