Parece que alguém virou bruxinha!

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Logo que eu acordei fui correr e me exercitar na academia, Kirolainny continuou dormindo, ela é realmente linda, até dormindo, o que é algo raro,  dei algumas voltas pela casa e percebo que Elijah estava sentando na frente da casa, ele é o tipo de cara sério, que está sempre ditando regras, e vivendo com elas, passo por ele e ele acena para mim, aceno de volta e decido voltar para casa, já que é segunda e daqui a algumas horas, tenho que estar na escola, e dar uma aula para os pequenos.
- Bom dia! - Elijah me deu uma garrafa com água.
- Bom dia!
- Eu soube que você gosta de escrever, verdade?
- Bom, eu prefeito ler, graças ao tio Finn, mas, sim  é verdade.
- Tenho algo para você, venha, vou te mostrar. - ele falou me mostrando o caminho para a sala.
- São diários, você pode usar como quiser. - ele me mostrou os diários, que mais pareciam livros, possuíam  a capa grossa e marrom, com símbolos dourados.
- Qual o significado do símbolo?
- É uma árvore, simboliza nossa família.
- Eu não posso aceitar. - eu realmente não podia.
- Claro que pode, estou te dando.
- É uma simbologia da sua família, você devia dar para a K, ela possui o sangue dos Mikaelsons,  o sangue legítimo, sou grato por ter o nome de vocês, já que o meu... o cara que colocou espermas na minha mãe decidiu sumir no mundo.
- Seu pai? - sua voz saiu pesada.
- É como chamam.
- Você nunca pensou em conhecer ele, saber como ele é, ou porque dele não te conhecer?
- Até certa idade sim, mas uma hora você cansa de esperar por um alguém que nunca vai chegar.
- Talvez ele só não sabia, talvez ele nem imagina que poderia ter um filho.
- Tanto faz, agora não importa.
- Enquanto aos diários, aceite.
- Se você insiste. - falei pegando os diários e indo em direção ao quarto de K.
- Silas! - virei para ele.
- Já que você gosta tanto de histórias, quer ir a um lugar comigo hoje? Aposto que você vai gostar. - ele falou com um sorriso.
O que será que ele queria?
- Não vai dar, tenho que ir " trabalhar" com a xerife depois da escola.
- Certo, deixa para a próxima então.
           ♾♾
Fomos para a Escola, Kirolainny foi o caminho inteiro falando com Damon, eles não se separam um minuto, odeio dividir minha irmã, sei que ele a levava  para escola antes, então eles fazem questão de conversar o caminho inteiro, ao chegarmos a Escola fomos para a aula de educação física.
- Parceiro, e aí? - Jeremy veio até mim.
- Tudo ótimo, parceiro. -Jeremy segurava um caderno de desenho na mão.
- Não sabia que você desenhava, posso ver?
- Pode, eu peguei gosto pelos desenhos depois que meus pais morreram, era uma forma de me libertar.
- Você desenha muito bem. - falei folheando o caderno.
- Ganhei uns 4 diários do Elijah, um deles é feito de folhas lisas, como se fossem para desenhos.
- Você não desenha? - Jeremy perguntou sentando na arquibancada.
- Desenho, mas não tão bem quanto  você.
- Aposto que desenha, você sabe fazer tudo!
- Quem  te disse isso?- falei o encarado.
- Eu vejo, você é bom nos jogos, nas matérias, escreve, toca instrumentos, e nem vou citar as garotas.
- Tem muito mais do que só esses desenhos, tenho vários lá em casa, passa por lá depois do trabalho. - Jeremy falou fazendo aspas com os dedos e rindo.
- sem falar que é ótimo com as crianças. - joguei o caderno nele.
- Falando nisso, eu tenho que ir, já  devem estar me esperando.
- Boa sorte, parceiro. - ele ainda continuou rindo.
♾♾
- Eii, Silas! - era Liv.
- Oi!
- Eu queria te agradecer por sábado, você sabe.
- Não foi nada.
- Claro que foi, se você não tivesse aparecido, eu não sei o que poderia ter acontecido.
- Então tome cuidado, existem vários babacas como Harry por ai. - segui em direção a sala.
- Espere, eu quero te mostrar uma coisa, só mostrei a K, e agora a você.
- O que? - eu realmente estava curioso.
Ela olhou  para os lados e se certificou que não tinha ninguém por perto, ela pegou algumas folhas e as fez flutuar, do nada todas as folhas que estavam no chão estavam flutuando também.
- Seus poderes apareceram. - falei olhando as folhas.
- Sim, certinho, com 16 anos. - ela tinha um sorriso enorme e muito feliz, até que nossos olhos se encontraram.
- Você tem que ir não é, não quero mas tomar seu tempo.
- Não, tudo bem. - falei passando as mãos  no cabelo, Liv era uma garota muito bonita.
- Tchau, eu e a K vamos fazer compras.
- Bom para vocês.
Fui encontar as crianças, que estavam mais agitadas do que nunca, mas nada que uma boa história não resolva, as meninas me pediram muita para contar a " verdadeira" história da Branca de neve.
- Se acomodem pequenos terráqueos, vou começar, era uma vez em um reino muito distante, uma princesa chamada, Branca de neve, ela sofria muito nas mãos  de sua madastra mau, a rainha, que resolveu tentar matar a princesa com uma maçã envenenada, mas ela não sabia que branca de neve era uma descendente de vampiros poderosos, tipo uma família real, a realeza dos vampiros, então quando ela comeu a maçã envenenada o sangue mágico dela a transformou em vampira, ela ficou um tempo dormindo, tipo uns 15 dias, mas os anões não sabiam disso, então acharam que ela estava morta e resolveram chamar um príncipe, para que ele pudesse dar um beijo de amor verdadeiro em Branca de neve, os 15 dias passaram e o príncipe chegou e a beijou, ela acordou e acharam que era  o beijo, agora vocês já sabem a história verdadeira.
Eles gritaram e aplaudiram, esses pirralhos...
- A aula acabou galerinha, estão dispensados.
saíram como um furacão falando sobre a história, as meninas deixaram uma pastinha com várias folhas para mim, nosso tempo estava acabando.
Logo que sai da escola fui para a delegacia, a xerife deixou uma pilha de documentos para que eu pudesse organizar, ela adora acabar com meu tempo livre.
- Está gostando de Mystic Falls?
- É bem diferente da Inglaterra, mas sim.
- Você se adaptou rápido, todos falam muito de você.
- Pois é, eu não posso evitar! - falei dando de ombros e de forma irônica.
- Sobre o último assalto ao Banco, três dos cinco bandidos já foram apreendidos. - sua voz tinha preocupação.
- Você vai conseguir, você sempre consegue tudo que quer. - falei lembrando do tio Klaus, e pensando no que aconteceria se eu tivesse passado meu carro por cima dela e dos policias da rodovia, consigo ver a imagem certinha em minha cabeça.
- Está falando de você? - ela perguntou rindo.
- No meu caso existe uma força maior, também conhecida como tio Klaus.
- Você é  a cara dele, até no jeito irônico de falar, mas é sem limites, é uma fase, sei que vai passar, falo por minha Caroline.  - ela me encarava com um sorriso.
- o relógio tocou, estou liberado? - falei levantando.
- Claro, depois que colocar todos os registros no armário, estou te esperando lá fora, sem cara feia.
Fiz o que ela pediu, fechei a delegacia, mas não vi Liz, só a voz dela e dois caras, eram os bandidos, estavam levando ela para dentro de um carro, tirei ela das mãos deles, e quebrei os pescoços.
- Você ficou maluco? - Não entendi, ela tava com raiva?
-  Maluca é você, eu te salvo e você ainda fica com raiva.
- Você os matou! - ela cuspiu as palavras em minha cara.
- Quer saber, de nada! - fui para meu carro.
Olá pessoas, demorei para postar, mas estou aqui, deixem o like e comentem o que estão achando!
Beijokas😚😚


Linhagem 2 - O outro lado da moeda.Onde histórias criam vida. Descubra agora