Silas!

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Kirolainny...
 Meu pai e tio kol chegaram dois dias depois  que eu falei dos corpos, e desde então não paramos um segundo de procurar por o " responsável"
Eu realmente estou empenhada, mas o sujeito não deixa pistas, ele é realmente inteligente, parece estar jogando com a gente, o que mais tem me deixando intrigada é a assinatura, por que a assinatura da minha família? Ele não é um de nós, os corpos, o prefeito, a perseguição a Bonnie, as marcas, fez isso em praça pública, parece uma brincadeira mesmo, um jogo, mas qual o objetivo ou quando chegará ao fim?
 Ando até minha penteadeira e pego meu celular para olhar a assinatura novamente, eu olho, fixamente, mas não vejo nada, não, espere, no canto, bem ao lado do M do nome Mikaelson, tinha um pequeno desenho, parecia uma flor, lembrava um trevo, mas não tinha quatro folhas, e dentro do trevo, tinha novamente outro símbolo, eu lembro disso, eu ja vi antes, não muitas vezes, mas já vi, mas onde?
Me questiono enquanto desço as escadas da minha casa e vou até a biblioteca, talvez tivesse algo por lá, algum livro do meu tio, aliás, tio Fin colecionava e escrevia vários livros, ele sempre nos ensinava a escrever e como deixar nossas mentes férteis, falo de mim e meu irmão, mente fértil era o ponto forte de Silas, sempre com suas  perguntas curiosas, enigmas, e... E jogos  * nessa hora eu fico meio o pensativa, Silas, adorava, jogos, adivinhas, jogos de mistério, com certeza ele iria adorar esse, meus pensamentos são interrompidos por Nora
- Dona Kirolainny, o senhor Salvatore veio buscá-la.
- Já estou indo, Nora , obrigada.

                                 Kenedy....
- E então, tudo pronto para hoje? - pergunto para Amberly.
- Tá sim, vou convidar todo mundo, inclusive Bonnie, ela é sua convidada exclusiva! - falou em grande animação, quase fazendo com que todos que estavam tomando café, olhassem para nossa mesa.
- Como você está feliz hoje, Amberly! - finjo não saber o motivo.
- Você me disse para ficar feliz.
- Ah, sim - dou um sorriso, e como minha panqueca, é realmente magnífico o poder da hipnose.
- É bom ver que você está melhor - Dona Olívia passou por nossa mesa, o sorriso estampado no seu rosto não tem defeito algum.
Dona Olívia é um ser humano incrível, eu tenho que admitir.

                             Kirolainny...
 Assim que chego á escola, Liv, ja vem em minha direção, e de longe eu avisto, Stefan, Caroline, Tyler e companhia, Tyler vem até mim.
- Bom dia! - fala saltitante, me colocando em seus  braços
- Seu bom humor me contagia, sabia? - falo enquanto ele me coloca no chão, não consigo conter o sorriso.
- Você tem que sorrir para os problemas - Ele diz e Stefan se aproxima.
- Vocês acharam alguma pista? - ele pergunta.
- Não, meu pai e meu tio estão tentando, mas não temos nem o que procurar - respondo.
- A xerife não achou nenhuma digital nos corpos. - Ele diz preocupado.
- a única coisa que tem são as assinaturas, mas não são de vocês. - Tyler diz.
O sinal toca e todos entram.
 Vou até Stefan e peço para falar com ele, os outros seguem para as aulas.
 - O que foi?
- Preciso ver os  corpos novamente,  hoje pela manhã eu vi um detalhe diferente na assinatura, a do meu pai e a dos meus tios também são diferentes.
- Claro, vamos depois das aulas.
- Não, vamos agora,  eu preciso ver agora.
- Tudo bem então, vamos.
- Ei, vocês dois, esperem ai. - Amberly nos parou.
- Nossa Kirolainny, achei que estivesse com o outro Salvatore. - falou de forma sarcástica.
- Amberly, não estou com tempo para suas ironias. - dei as costas.
 - Não, eu quero convidar vocês para uma festa, hoje na minha casa. - ela falava saltitante.
 - Não estamos com cabeça para festas! - Stefan exclamou.
- Não, por favor, vá, você é amigo da Bonnie,  você tem que ir. - ela falou olhando dentro dos olhos de Stefan, enquanto segurava forte em seu braço, seu rosto mudou totalmente, parecia apavorada.
- Por que preciso tanto ir?
- Você vai adorar! - ela voltou para sua exagerada felicidade.
- Você está bem? - perguntei.
- Eu estou ótima, Stefan não falte.
- Ela foi hipnotizada! Corri atrás dela.
- quem te mandou falar isso?
- Kenedy, ele vai me matar se vocês não forem!
- Quem é Kenedy? - Stefan perguntou.
- Quem? - Amberly perguntou como se não soubesse o que estávamos falando.
- Ela só responde a você. - Stefan me disse.
- Kenedy? - perguntei mais para mim mesma do que para ela.
- Sim, ele é um vampiro, ele vai me matar, por favor, não  posso falar nada. - ela implorava.
- Continue. - ordenei.
- Ele matou o Diego, e todos a outras pessoas, ele está na pensão da minha avó.
- Vamos lá agora!
Stefan me puxou e fomos diretamente para lá,  levamos Amberly junto.
- Nos leve até o quarto dele. - Stefan falava e Amberly nos levava.
Fomos até o quarto, logo vimos a luva que o " Assassino" usava, a cobra que Bonnie descreveu, e o mais bizarro, tinham desenhos dos corpos, na parede, os corpos do mesmo jeito que estavam na casa de Bonnie, estava tudo programado, até a festa de hoje, cheguei mais perto dos desenhos, a assinatura estava lá, cheguei até perto de uma escrivania, não pude evitar o espanto, tinha um desenho... um desenho meu, aquele desenho, aquele traço, eu já o vi, a assinatura, já vi também,
Meu corpo começou a tremer, meu coração apertou, esse nome, é o segundo nome dele.
- K, está tudo bem? - Stefan falou tocando em meus braços.
- Você está muito gelada e pálida!
Sai correndo daquele lugar, me bati com alguém, ele não estava lá.
 Fui até minha casa, peguei um livro do tio Fin, era um livro, feito por  meu irmão, meu corpo não parava de tremer, sinto minha respiração difícil, não pode  ser, passo as mãos pelo cabelo, faço um coque, é passo as páginas do livro, até chegar na última,  minhas lágrimas desabam, coloco minha mãos  na  boca.
 - Não pose ser, não pode ser! - falo para mim mesma.
Meu pai e tio kol, tinham saído.
Pego meu telefone, e ligo para tia Laura, ela não atende, ligo  para minha mãe, e acontece o mesmo, eu preciso de uma foto, só uma foto, não pode ser ele, ele nunca faria isso, por que?
 As lágrimas correram descontroladas, levanto sem saber o que  fazer, talvez eu saiba a verdade, só  não consigo acreditar.
   *
 K, venha até aqui. - Silas me chama.
-  Silas, estou brincando, tia Freya está fazendo as flores do meu quarto crescerem. - falo querendo continuar com minha tia.
S: Vamos, tio Fin me ensinou a criar minha própria assinatura, você tem que fazer uma também! - ele me puxou pelo braço, eu não consigo dizer  não para ele,   seu sorriso é encantador por isso nunca consigo recusar seus pedidos, vou com ele até sala onde meu tio se encontra, ele segura o livro marrom em suas mãos parecia antigo mas era bonito, silas mim disse que tenha feito uma história era uma história de terror, eu particularmente não gostava, mas era dele, então.
- Credo, Silas, são corpos?
- São corpos de gesso, estão mortos, essa é a história, um colecionador de corpos, ele os mata e coleciona em sua loja, como manequins, não me olhe assim, eu vi em um filme.
- Já ia perguntar de onde  você tirou isso, você não machuca nem uma mosca.
- Claro que não, ninguém tem direito sobre a vida do próximo. - Ele  falava sério.
 - Antes que eu esqueça, olha a minha assinatura, tem uma flor com um S e  um K, de Silas e Kirolainny, estão juntos, assim como nós, eles formam um só corpo, um só amor.
- Eu amei, a assinatura, eu te amo.
 - eu achei que fosse as iniciais do seu nome, Silas Kenedy. - tio Fin falou. *
 A única reação que eu tive foi ir para meu quarto, me cobri com lençóis e ficar lá o dia inteiro, não pode  ser ele, não  pode.

Linhagem 2 - O outro lado da moeda.Onde histórias criam vida. Descubra agora