apenas sentindo

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Acordei, ou melhor levantei da cama, já que nem dormi, Damon ainda estava dormindo, tomei banho, deixei que a água  levasse tudo, mágoas, fraquezas e tudo que mais tivesse, voltei para o quarto e Damon já havia acordado.
Dam: Bom dia!
K: Bom dia!
Dam: Aonde você vai? - perguntou apoiando seu rosto nas mãos.
K: Escola, hoje é  segunda! - falei seca.
Dam: Você tem certeza?
K: sim!
Saí do quarto e fui para a cozinha.
Leican: Bom dia!
K: Bom dia!
Olhei para a mesa ao lado de Leican, tinha uma garrafa de café, que agora parecia vazia, ele tinha um enorme grimorio em suas mãos.
K: Você passou a noite aqui?
Leican: Talvez! - falou olhando para o grimorio.
- você vai para escola?
K: Eu vou sair de casa!
Dam: Vamos? - falou descendo as escadas.
K: Vamos!
Quando já estávamos saindo ouvi Leican me chamar
Lei: Espera! - puxou em meu braço.
Leican pegou uma pequena  flor murcha, e a fez voltar a ser linda e cheia de vida.
Lei: É pra você. - colocou atrás da minha orelha.
Seus olhos tinham um brilho inexplicável.
K: Obrigada!
Lei: Tenha um bom dia!
K: Você devia descansar.
Lei: Estou bem! - deu um lindo sorriso.
Damon não estava muito confortável, então fomos para escola.
Enquanto estávamos no caminho, eu sentia algo errado com meus  olhos, estavam queimando,  eu sabia o que era, Leican sempre lembrava de que meus olhos sangrentos, estavam "livres" e que eu deveria tomar cuidado, Damon não  estava falando muito, então decidi não falar, na verdade não estava muito a fim mesmo, eu só  tinha um pensamento e no momento não era nada agradável.
Eu só pensava no que meu pai faria se estivesse em lugar, ele deixaria pra lá, com certeza não! Ele se vingaria, com certeza sim.
Chegamos na escola, dei um beijo em Damon e me despedi.
Fui para as aulas falei com Liv, que recitava milhares de palavras de consolo, para se desculpar pelo feitiço.
Liv: De verdade, não sei como deu errado! - lamentou.
K: Já disse que está tudo bem, não  foi sua culpa, nem de ninguém.
Já no fim da tarde, estamos saindo da escola, Liv me chamou para ir ao banheiro com ela, e ao olhar no espelho percebi que algo estava errado com meus  olhos, estavam bem avermelhados, queimavam, lavei o rosto e saímos do banheiro.
Liv: Tchau K! - Liv me abraçou e nos despedimos.
Entrei no carro de Damon e formos.
Dam: Vou precisar passar lá  em casa, mas não demoro.
K: Tudo bem!
Damon parou o carro na Porta e entrou, preferi ficar no carro, já que o "grupinho" estava na sala.
Ele: como será que a Kirolainny está?
Ste: com certeza não está bem.
Eu ouvia toda a conversa.
Bonn: Eu já sabia que o feitiço não iria funcionar, e ainda bem que não funcionou, Klaus não faz falta...
Quando aquela bruxa pronunciou o nome do meu pai e a ligação ao contexto ao qual ela havia  inserido,  me fez abrir a porta do carro quase para derrubar a porta, entrei casa a dentro.
K: Sua bruxa nojenta- falei já em cima de Bonnie, foi tão rápido quem nem percebi.
- você deve ser muito infeliz mesmo, você é vazia.
Elena tentou ajudar a amiga mais ao encostar em meu ombro a derrubei com um jogada de braço para trás.
Ste: Calma K!
Uma fúria subia dentro de mim.
K: Re- pe- teeee!  - A casa sílaba era um tapa.
- Sua cadela!
Você destruio a minha vida!
Vocês, todos vocês! - não contive as lágrimas.
- É agora estão comemorando a tristeza alheia. - falei levantando de cima de Bonnie.
A cor das lágrimas que saiam dos meu olhos mudaram de cor, ou melhor não eram mais lágrimas eram sangue, eu sentia a mudança em meus olhos e uma dor terrível nasceu em mim, um aperto em meu peito esquerdo.
Cai de joelhos, cobri meus olhos com as mãos, senti Damon segurar em meus  ombros.
Dam: Tudo bem K!
K: Não, eu quero ir embora, eu quero minha família, eu quero a minha vida de  volta, a minha vida sem graça e ridícula de humana na Inglaterra, com minha mãe, meus tios, meu irmão, e... E meu pai.
Por favor... - não me contia em choro.
Foi aí que eu olhei ao redor, e vi aquela cena de novo, meu pai, encostado em uma Parede, sem ter como  se defender, tendo seu coração esmagado, minha respiração mudou, ficou acelerada, agora sim, meus olhos não eram mais meu olhos.
K: Damon, saia, eu não quero te machucar.
Foi aí que Ric entrou, estavam todos lá.
Dam: Calma!
Tava acontecendo de novo, as coisas estavam girando ao meu redor, o fogo na lareira crescia grandemente, tudo que estava ao meu redor, em um Simples  movimento de mãos perfuram a todos não tendo chance alguma de defesa.
K: Eu nunca quis matar ninguém, mas vocês, eu nem considero pessoas.
Eu juro que em um grito o fogo já estava em um círculo em volta da sala, Damon estava fora dele, Ric veio para me deter, o empurrei com força total.
K: Quem você  pensa que é, seu original genérico, você acha que tem chance contra mim?
- Seus tolos! - gritei.
O nome Mikaelsons, é o nome, a qual os inferiores temem.
O medo explícito no rosto de vocês é satisfatório.
Não são vocês  os donos de Mystic Falls, me mostrem do que  São capazes.
Vamos! Cadê o poder da bruxa Bennet, eles pareciam não poder nem se mecher, eu fazia aquilo? Era interessante.
- Klaus mikaelson, o ser sobrenatural mais forte da história, o nome dele não será em vão, eu vou ser quem meu pai foi, vocês achavam ele ruim, vocês verão crueldade agora!
Estendi minhas mãos para as janelas
K:Morram!
Dam: Não!
Leican: Damon entre no circulo e segure ela! - mandou.
Damon entrou na mesma hora.
Puxou em meu braço me fazendo virar para ele.
Eu sentia Leican se aproximando.
K: Não! - Empurrei Damon, mas ao me virar, dei de cara com Leican.
Jo: Agora Leican!
Ele colocou as mãos sobre minha testa  e falava um feitiço, eu sentia meus olhos perderem a força.
Leican: Eu troco minha vida por poder, saia agora.
eu vi a aura dele saindo e se concentrando  em sua mão,  seus olhos de sol, brilhavam como nunca.
Quando ele parou o feitiço caiu no chão,  suas mãos tremiam.
Leican! - gritei indo até  ele
O coloquei sobre Minhas pernas levantando sua cabeça.
Lei: Você não é assim flor, não está pronta para esse poder, ele é mau e destrutivo, você é como uma flor, pura e boa.
K: Fraca e despedaçada como uma flor- falei chorando sobre seu rosto.
Lei: Seu pai te chamava de flor, porque você é uma inspiração para qualquer um,você é amável, e mais que isso, você é forte, as flores enfrentam o sol, a chuva, o calor, os perversos todos os dias, mas você já vou a felicidade de alguém quando ganha uma flor? É alegria, felicidade, esperança, é  Kirolainny.
K: Por favor...
Lei: Eu sei que ainda falta algum tempo para o seu  aniversário, mas eu trouxe um simples presente, ele está vindo.
Você poderia ir no quarto do Damon, em cima da cama dele tem uma coisa.
Concordei com a cabeça e fui
Lei: Damon cuidado, segredos estragam as melhores relações, aproveite o tempo que você terá com ela, vai ser único, a ame de verdade e sem  limites.
Damon se abaixou perto de Leican, sua boca sangrava e ele falava com dificuldade
Lei: eu posso ver o futuro dela, é lindo, mas ela vai ter que passar por  muitos desafios ainda, porém ela vai ganhar muita coisa, novos amigos, nova vida, novos amores.
Faça ela feliz enquanto estiver com ela, porque se não eu volto só pra te matar.
Dam: Você viu o futuro dela? - perguntou confuso.
Lei: o filho dela, vai ser lindo, tem os olhos  do pai,  mas é muito parecido com ela. - falava por pausas.
K: Leican! - corri até ele, é um desenho.
Foi aí que eu olhei para o desenho.
K: esse traço, é do meu pai.
Lei: Feliz aniversário Kirolainny.
A porta se abriu e meu pai entrou, eu não  cabia em mim.
K: Paiiiiiiiiiiii- gritei e fui ao seu encontro.
Ele me abraçou com tanta força, só  não mais que eu.
Kl: minha flor.
Lei: Uma última coisa Damon, cuidado com os loiros.
Parei o abraço do meu pai, o coração de Leican, tinha parado de funcionar, voltei até  ele e o abracei.
Obrigada por tudo amigo.
Kol: parece que o Nikki voltou.
Meus tios abraçavam meu pai, eu não sabia o que sentir, só estavam sentindo.

Linhagem 2 - O outro lado da moeda.Onde histórias criam vida. Descubra agora